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Festas Juninas... Logo cedo meu tio Zezinho comprava papel de seda na lojinha e fazias balões coloridos, juntando as folhas, usando como cola o grude, de grudar, que nada mais era um composto caseiro feito com o cozimento de Maisena acrescida com água que a medida que era mexida na panela no fogo, se transformava numa excelente cola e já começava a confeccioná-los logo de manhã, se eu não me engano, quatro, seis e depois punha pra secá-los no varal do quarto dele de pendurar as roupas.
Fogueiras... Faziam-se tantas... Hoje vi só uma, duas, três,
talvez sete no máximo perdidas nas imediações. Teve uma que eu achei bonito após acender o cidadão que fez a fogueira disse de si pra si, “Gloria a Deus, e a Jesus cristo, mais um ano acendendo a fogueira”, outro, da fogueira maior, essa da foto, disse que para o ano vai fazer uma maior ainda que é pra não perder a tradição. Pessoas simples, mas, de bom coração. Coisa assim, e não tinha esses fricotes de incomodar, fazer mal a vista a fumaça, era um ardor gostoso que só, todo mundo com os olhos ardendo, vermelhos. chorando mas de felicidade.
Quadrilhas, hoje totalmente diferentes das de antigamente. Hoje parece escola de samba, maior doidice. Cada um faz sua coriografeia, digo, coreografia,
como se houvesse algum Carlinhos de Jesus, um entendido nelas. Quadrilhas só de piratas, dançadas ao som de musicas bregas. Acabou as de casamento matuto, dos Alavantu (do Frances, avancar) e Anarriê (voltar), brinque! Quadrilhas internacioná!
A noite se acendiam as fogueiras. Acender fogueiras era uma coisa perigosa, era risco de vida na época, não propriamente pelo fogo, mas, tinhas umas historias que se ela não pegasse fogo, nem a pau, no próximo São João o "caba" não estava vivo! Minha nossa! Que perigo! Se chovesse então, era um terror, tinha quer acender nem que jogasse uma dinamite em cima, por vias das por vias das duvidas, é claro.
Meus tios Zezinho e Wilson soltavam os balões, coisa mais linda no céu, balões competindo com as estrelas. A mesa da terceira sala, próxima a janela do terraço, cheia de guloseimas da época, canjica, aqui é de milho mesmo, não é munguzá, feito ai no sul se diz, pamonha, bolo de milho, pé de moleque... Era só pegar na janela, enquanto soltávamos fogos, uns de nomes feios, que não dá pra dizer aqui, só sei que estouravam na terra e no céu. Festa junina quando eu era menino era bom, hoje ta acabando a tradição, essas coisas puras, autenticas, ingênuas, de então.
Fábio Murilo
Muitas vezes, tendemos a querer desistir logo no primeiro momento de crise, em uma possível derrota ou provável fracasso. Temos medo. O medo impera, trava os nossos projetos, o nosso ousar, o ir além. Geralmente somos levados a nos entregar diante do primeiro tombo, da perda da primeira luta em nossos campos de batalha que nada mais são que partes da história de nossas vidas. Acomodamo-nos à nossa atividade laborativa. E comumente caímos na rotina, fazendo o mesmo todos os dias, sem inovação, por medo de tentar, de inovar, de fazer diferente, de vivenciar o novo. Trata-se do nosso medo de ter medo, medo de ousar.
Eis que é difícil discorrer sobre pessoas, mas logo observamos o eu das mesmas, seja num olhar, sorriso, gesto, dedicação, enfim, tantas outras modalidades intrínsecas aos seres humanos. Porém a convivência traz a nós constantes observadores, mais eficácia nas nossas conclusões!
Bom dia! Muitas vezes buscamos por algo que não está ao nosso alcance, mais logo ali na frente obtemos a resposta! Paciência e perseverança para alcançar nossos objetivos, na certeza de que Deus tem sempre uma resposta adequada para cada um de nós! Se não realizamos o desejo que almejamos é porque não nos traria felicidade! Deus sabe de todas as coisas!
No cilêncio da noite
Busco no silêncio da noite uma solução para os meus problemas...
A noite logo, logo, vai embora, e a manhã já vem chegando...
E os meus pensamentos viajam por dimensões, mergulhados no passado de um amor mal resolvido...
O verão já se decipou, e lá vem a primavera, e agora o que fazer que não estou mais com ela.
Com os olhos cansados e tristonhos, eu não consigo parar de pensar nela...
Robson de Carvalho
As notícias chegaram antes do vírus.
Logo espalharam a mensagem:
Todos para casa! Fiquem em casa!
Já sentindo falta de ar, fechamos as portas e as janelas
Talvez, em silêncio, a Terra cantasse:
Pobre de mim, pobre de mim
Pobre pangolim
O tempo passou, a vida passou, e o vírus continuou
Do lado de fora dos abrigos de concreto, o mundo mudou
Pássaros cantaram, plantas cresceram, e até o ar melhorou
A Terra, como um corpo vivo que luta pela própria sobrevivência
Combateu o vírus que a machucava com outro
Mas que ironia! Procure como surgiu essa pandemia.
A ganância e arrogância de alguns, que também se escondem e temem
Prejudicou todos
Mas quando tudo passar, reabriremos as janelas
Quando tudo passar, voltaremos a sorrir e abraçar
Então, quem sabe, seremos apenas humanos
E apenas um fraco vírus restará
NEBLINA
Somos como neblina
Que aparece,
E logo se extermina...
Um dia estamos
No outro não somos
E logo depois de um tempo
Nem lembram mais quem fomos...
Nossa vida é um instante
Ame agora,
Viva agora,
Por que depois não poderá
Voltar na hora
O triste ditado das mil…
Por cá, podes fazer, MIL vezes bem;
Que essas mesmas, logo irá esquecer;
A maioria dos seres, pra quem;
Tão bem, tanto acabaste por fazer!
Assim será, pelo mau agradecer;
Que existe, em quem por cá, tão foi servido;
Devido ao tão rápido esquecer;
De todo esse a tais dado, se em nós tido!
Porque se às mil e uma, a nós faltar;
Essa tal mil, mais uma, a nós pedida;
De bestiais a bestas passaremos!...
Devido a no receber, tão faltar;
Saber agradecer, cá nesta vida;
O bom dar, que de alguém; tão recebemos!
Com mágoa, por saber bem de tal;
O esquecimento estava perto
Apenas estiquei o braço e peguei
Em seguida logo o tomei
Infelizmente pareceu ser o melhor remédio
Começa assim :
Hoje amor ....
Logo amor ...
Todo dia amor ...
Termina assim :
Dia sim dia não amor ...
As vezes amor ....
Cada vez menos amor...
Quando se ama de verdade, não perdemos a razão, para quer torturar o meu pobre coração, decida logo se SIM ou NÃO, por favor não machuque o meu coração....
Protelei a ligar, vinte e duas
chamadas perdidas,
logo retornei, linha muda:
A cor do tecido,
a vista do horizonte,
o trajeto do trem,
o destino de um homem.
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