Logo
Logo tu
Logo tu que eu nunca beijaste
Poderia fazer-me permutar
Qualquer instante mais íntimo
Por um só de seus abraços
Tormento que a cada minuto
Sufoca minh´alma ao visitar-me
Quando apenas estou latente
E desperto, fingindo-se ausente
Ao fazer-me sonhar acordado
Tu que assolas qualquer coração
Perturbando a paz de outrora
Sequer entende o nobre sentimento
Ultrajando quem tanto lhe adora
Eu prometi um abraço e sei que logo vou dar! Não importa quanto tempo passe... Eu estou aqui, e o amor também.
Procurando
No escurecer de um longo dia
Sua imagem logo me aparecia
Tão bela quanto a lua
Mas sem ela, minha vida continua.
Seu nome não me convém
Mais o destino sempre intervém
Até podia ser uma Alana
Mas nos meus sonhos, só me vem uma linda Ana
Com a lua a pinho
Sigo pelo meu caminho
Penso em reencontrá-la cada segundo
Nada é impossível nesse mundo
Perdido no tempo
Areias ao vento
Andando numa duna
Preenchendo uma lacuna
Com o amanhecer
Quem sabe, eu vou esquecer.
Meu coração está preso, está em cana.
Trocando de canal, procurando a tal Ana
Então me deixa viajar nas curvas dos teus lábios , e adormece ao seu lado e logo que acorda poder ver esse seu sorriso lindo como uma constelação ...
Os navegadores do nome
Eles partiram sem índice logo após o primeiro eclipse.
Atravessaram a duração das águas
cobertos com o frio quente da aventura.
Vestidos apenas de universo
habitaram o avesso do abrigo
- ainda assim, dormiram como santos.
Eles partiram antes da invenção do estilo.
Procuravam arranjos perfeitos de palavras,
tecidos grávidos de sentido.
Não temiam o grito do infinito.
Tambor de guerra, tremor de terra, nada os estremecia.
Tinham coragem de artista.
Muito antes do descobrimento da história, eles partiram.
Abandonaram mulheres, panelas e fogueiras,
meninos pedindo colo e caminho.
Surdos a súplicas,
cegos como morcegos,
foram em busca do nome que habita o ovo e o velho,
a sombra da espada e o espelho.
Eles partiram antes do nascimento de Dante,
antes do enterro de Homero.
Paladinos do destino e da palavra,
navegaram em busca do nome que habita o Homem.
(Partiram também – em grandes levas – no século XIX,
quando a humanidade se despedia do silêncio e gestava o
próximo ancestral.)
Eles partiram hoje de manhã.
Eu os vi da minha janela,
me deu um troço, uma certeza,
e eu parti com eles.
As questões que me fustigam na Filosofia, encontram eco na Bíblia e me acalmam por algum tempo. Logo depois, sinto-me um nada e tudo recomeça.
Eu estava entediada, todavia você chegou, logo meu coração alegrou. Percebi que o melhor passatempo é ficar te observando, e a melhor forma de entretenimento é te beijando.
Quando você mente fica à mercê da verdade, tão logo ela faça um mínimo movimento a sua cabeça é a primeira coisa que rola.
SOLIDÃO EM METROS
Ela tenta contar contos em cem toques.
Logo ela...
Que rabisca a solidão em metros.
E em profundos cortes.
Depois de Muito tempo, aquela
vontade, reaparece e logo voltamos
a práticar os mesmos actos.... Isto é normal
D.Luz!!!!
Meu tempo,
O tempo é justo, mas a espera pela resposta não. Logo, o conflito que culmina na ansiedade pelo retorno. Diga, diga o que queres, o que sentes e saberás o que te espera... meus braços abertos, num confortável abraço. (A.M.O. 24/04/2014)
"Tudo que não provém de Deus;
Não vem do alto, logo:
Não deverá ser praticado;
Para não aderir ao pecado."
Nem todo restaurante que coloca o preço do almoço logo na entrada é barato. Mas nenhum dos que não colocam é.
E só de pensar na brisa daquele mar
Já me vem à louca vontade de te amar
E logo aflora teu cheiro querendo me possuir
Pois só de pensar em você junto a mim
A como eu queria te conquistar
Para juntos podemos viajar
Para uma praia de leve
Ou até no frio de Porto Alegre
Ver teus cantos Alegretenses
E poder te sentir mais presentes
A se tu soubesses que me amarro no teu sotaque
Quando tu me diz- Bah! Quase tenho um ataque
E para terminar esse verso, frase e poesia
Dizendo que te quero todos os dias
Mas eu sei que no sul vamos nos encontrar
E juntos vamos ficar, e lá vamos morar.
Privilégio
E tem um amor que fica logo ali; esperando. De tanto esperar e desejar, seus cabelos já são brancos. Que afago, fico a pensar. E passa o olhar que perde-se, pelo mar. O sino, do quebrar das alvas, ondas, lembram aqueles cabelos a branquejar. Há coisas que não se escolhe.
Uma delas é á quem amar. E tem um amor que fica logo ali. A esperança não cansa de regar, para quem sabe o desconhecido, privilegiar. E logo ali; tem um amor...