Livre Pensar
O amor não pode ser exigido, temos o livre arbítrio de amar quem quisermos e vice e versa. Quando o amor é exigido, ele passa ser apenas "tolerado" e então passamos a ser aves bicando o que nos atiram pra comer (amor em migalhas) e esses que ofertam nos olham com compaixão (amor tolerado) e como gratidão bicamos essas migalhas e deixamos nossas "penas" espalhadas nessa mão.
Cartas, poemas, músicas e se deixar uma enciclopédia livre eu escrevi pensando ou imaginando como seria meu primeiro beijo, na chuva , a noite, no por do sol, em uma festa , ao luar ou ao vento na verdade não sei explicar foi inesperado como se o mundo já sabia e eu não, e o pior e que eu não controlei e nem tentei impedir eu só senti que aquele beijo o meu primeiro beijo foi perfeito para mim...
"O amor é tão livre, quanto a alma, o pensamento e o ar, fica por querer ficar e de tão livre se prende, por tanto amar"
-Mery de Almeida
Sonho em ter os teus lábios nos meus
Tua língua entrelaçada, livre a passear em meu corpo...
E você se rendendo aos meus desejos impulsivos
Particularmente diga que sou a tua louca paixão;
Que com toda experiência que possuo te conquistarei
Te direcionando ao desejo intimo um do outro;
Dos Duetos Fugazes
perderam-se na eternidade do amor
que vaga livre por aí
no momento exato do sentir.
Sumiram, evaporaram, ganharam vida?
Viraram pássaros de sonhos...
O que faz do homem um ser falho é a sua vontade de ser livre como os pássaros; mas não é sua vontade que o prende, são os seus pesadelos.
Maria foi a uma feira livre, chegando la achou que podia expor sua opinião e seus julgamentos segundo seus achismos, mas na entrada gratuita, esqueceram de dizer à Maria, é que ela não é Deus, tampouco um exemplo digno a tal. João acessou um site de compra e venda de sua cidade, e lá em buscar, tentou achar moral, mas havia ele perdido a mesma ha muitos anos, quando achou que podia ser o melhor e preocupou-se tanto com outrém que esqueceu de si.
João e Maria não entenderam, que o mundo não é de acordo com suas vontades e que nessa passagem cada qual que cuide do seu templo e que o umbigo deles não é o sol!
Voando
Serás livre a vida inteira
ao meu lado voando
nas cordas no sopro cantando
o sabiá das estrelas
descobriu pela ponta os dedos dos pés
de repente ta voando dançando
espalhando seu som do amor
serás livre a vida inteira
estarei ao seu lado voando
trocando gingado hipnotizado
pintado de reisado
estampado de flor
De tudo que vivi, do que não vi, vivo presa e livre ao mesmo tempo, como se o tempo não tivesse passado. Marilina 2014
SOMBRA DA SOLIDÃO
A penumbra livre atirando-se no pensamento como ave escorregada das nuvens e caíndo ao seu encontro. Penso como vento que corre ao encontro do mar para se abrigar na vivacidade das águas; como corrente do rio que lava as diversas pedsas deitadas em seu leito para repousar;
Podemos analisar que o homem não é livre, mesmo tendo em mente que a sociedade passa para o mundo que ela o deixa livre, sabemos que até nossas escolhas são limitadas. Na Fé cristã temos isto fortemente escancarado para o mundo, temos o passe livre aqui na terra, segundo Agostinho, temos o livre arbitro, mais sabemos que certas escolhas nos leva, ao ponto de vistas de muitos ao pecado, e se pecamos somos condenados, então para que serve a palavra livre arbitro, neste caso a escolha esta entre ir para o Céu e ir para o Inferno? Não existe nenhum ser livre, todos somos escravos de um tempo, DETERMINADO por Deus e pela sociedade em seu conjunto de leis. Alguns escritores dizem que não podemos ficar parados, no poema de José Paulo Paes, "existe uma torneira seca (mas pior: a falta de sede)", ele retrata que devemos fazer algo, mais o que fazer? Sabemos que nossas escolhas existe uma causa, podemos sim abrir a torneira, mais podemos ser castigados por este ato.
Liberdade não existe.
Corre livre o pensamento que não nasce de carência, necessidade ou obrigação. Mas é erro ou ilusão supor que o ato de pensar está liberto do substrato daquilo em que se pensa por vontade.
XY é livre, não sofreu determinadas pesadíssimas lavagens cerebrais e, assim, não utiliza o seu espaço tempo para revertê-las. É como um passarinho sem eufemismos... Come, bebe (também água), reproduz (literalmente ainda vive tentando) e se diverte no seu vôo, sem receio das paragens do horizonte e das supostas (im)possibilidades do amanhã. Morrerá sem ter se libertado ou aprisionado através das profundidades pesarosas sobre as pressões abissais dos oceanos; morrerá e levará consigo mesmo, se não a possibilidade de compreender o todo, um divisar captado ao mais longe que (se) foi... Não foi jogado às prisões erguidas pelos temores sociais predominantes e que domam os infirmes ou pulverizam os "inservíveis" e " não curváveis"; não pode compreender a angústia que permeia até o próprio se libertar delas. Penso nele e me embato sobre a amplitude e os nuances do significado de viver e/ou existir.
“Não quero ter necessidade de você, e que seja reciproco, pois o verdadeiro amor é livre de qualquer sentimento de posse”
BAILEMOS
E de repente o vento nos convida a bailar.
Não nos impõe ritmo algum;
deixa- nos livres para criarmos nossos próprios ritmos.
Então percebemos que a natureza dança; toda ela dança. O vento é o mesmo para todos os dançarinos, porém cada qual ao compasso do mesmo vento dança ao seu ritmo particular.
As águas dançam encrespando-se em ondas, e ao mesmo vento pairam as andorinhas em seu balé acrobático cortando o céu em um espetáculo encantador.
Lado a lado levados pelo mesmo vento, bailam cada qual ao seu compasso, o caniço do bambual e os ramos do arvoredo.
A relva parece proporcionar um suave balé sincronizado entregando-se ao ritmo sem o menor medo de ser tachada ridícula.
Os trigais dourados se juntam em ondas, como se fossem uma única massa levada pelo ritmo faceiro e sua meninice.
Não o vemos (amigo vento), mas o sentimos nos tocar suavemente, como se nos levasse pela mão, nos convidando a adentrar a pista da vida sem timidez e dançar.
E se olhássemos mais humanamente perceber-mos-ia que quando passas toda a natureza se põe a dançar; diante de ti ela não se mantém inerte; mas se entrega sem pudor.
Não à toa o grande Chico dos Pobres o chamou irmão. Ah!... se a humanidade se permitisse invadir por suas rajadas, e arejando seus preconceitos permitisse se entregar ao teu ritmo e dançasse: oh Vento!
Talvez assim houvesse mais encantos na rotina e menos rotina na vida. Ou ao menos seria mais fácil levá-la dançando.
Acho que o Chico concordaria comigo!
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