Livre para Voar sem Destino
Ansiedade veio mais uma vez, preciso tomar cuidado para não transbordar, cuidado com as pessoas em minha volta, cuidado para não derramar nenhuma lágrima, cuidado com as pessoas, elas podem ser tão doces mas também tão amargas.
A lágrimas escorrendo no rosto de pessoas que se prenderam em uma gaiola com medo de voar, acho que no fundo sou assim, digo que a vida é só uma e temos que viver sem nos importamos com as coisas em volta, mas nem eu acredito nisso, é difícil de entender.
Não sei o problema em ser quem quero ser, mas sei que me julgariam, sei que não sou o suficiente mas também não quero ser, eu realmente não quero me prender em seus objetivos, eu realmente não me importo mais, deixe-me voar.
Diante da sua evolução como borboleta, a lagarta não apenas adquire um par de asas, mas a consciência de que pode voar.
Ontem fui caminhar sozinha à beira-mar. O entardecer estava curiosamente especial, o sol levemente me tocava a pele com seu calorzinho, e o vento trazia um frescor necessário para manter a temperatura agradável. É interessante observar as pessoas correndo, caminhando com seus cachorros, jogando vôlei na praia, deitadas na areia tomando uma cerveja, ou lendo um livro. As crianças brincando como se não houvesse amanhã. Sentei-me em meio às pedras para escutar o mar, as ondas quebrando nas rochas, e senti aquele momento, à paisana com minha solidão. O que será que ela poderia me dizer daquela experiência única da minha vida?
Foi quando algo no mar me chamou a atenção. Um pássaro se divertia mergulhado no oceano. Apesar de poder voar, ele se permitiu estar em meio aquele plano. Analisei e senti profundamente aquele momento. Ele, inteiramente sozinho, não havia nenhum outro pássaro por ali, mergulhava e depois voltava a colocar sua cabecinha para fora. Talvez procurando por algum peixe, ou somente para se divertir em meio às águas, parecia tão entretido em seu objetivo. Às vezes, vinham ondas bravas e o mar ficava mais revolto, às vezes ele somente ficava a boiar no mar tranquilo. E mergulhava e voltava. Por alguns momentos se permitiu ir mais longe e mais a fundo, e às vezes voltava próximo às pedras para se assegurar de não se perder no caminho. Ele parecia tão despreocupado, tão sozinho, mas tão cheio de vida, apenas sentindo o movimento do mar, a dança das águas, e o entardecer a chegar. Poderia ficar por horas ali, só a observar.
Foi aí que parei para pensar. Alguns animais vivem suas vidas inteiramente solitários, como é o caso do lobo-guará, do urso polar, ou do ornitorrinco. Aquele pássaro poderia até viver em bando, mas naquele momento permitiu-se cuidar de si mesmo sozinho, a se aventurar. De vez em quando, a vida irá nos trazer momentos assim. E é preciso parar para refleti-los, pois acredito que a vida nos traz aquilo que realmente estamos carecidos. É preciso colocar nosso barquinho no mar, e passar pelas tempestades, fortes ondas, ou aproveitar os momentos de calmaria. Em nossa própria companhia. É preciso descobrir-se em nossa profunda força, nossa inteligência e capacidade de nos cuidarmos, e de nos revelarmos a nós mesmos como seres únicos e singulares que somos. Gostamos de cuidar dos outros, mas é tão difícil cuidarmos de nós mesmos com o objetivo de exclusivamente nos agradarmos de nós. Estamos sempre precisando de um motivo exterior, ou de um movimento de outrem, de um elogio, ou incentivo, estamos sempre querendo dividir-nos. E assim, nunca nem nos construímos, nunca nem escutamos as nossas próprias necessidades, ou o nosso próprio coração. Vivemos, muitas vezes, aos pedaços, ou levados pelo deslocamento das multidões. É necessário nos entretermos de nós mesmos, rirmos de nossos tropeços, ou nos alegramos de nossas vitórias. Sem precisar dos aplausos de alguém, pois duas mãos já podem se tocar e produzir o som de nossa própria aprovação. Mergulhados em nosso mar de solidão, podemos traçar nosso próximo plano de voo, mais direcionados e conectados com o profundo de nosso próprio coração.
Voa, faz do céu tua morada, do sentimento tua casa e do meu coração teu abrigo.
Voa, vai e volta e da voltas pelo mundo, descubra que em ti tens o todo,e em mim, pista de pouso.
Vai, mostra teu sorriso, alegra quem precisa, mostra que és sol onde o tempo está fechado, mostra o brilho que carregas.
Vai, vem e volta, não demore, porque aqui tem alguém que não sai do chão se não estiveres por perto, volta e traz tua voz suave, teu coração vibrante e teu olhar apaixonante.
Voa sempre, que teu destino é o caminho e a viagem teu futuro, lá em cima é onde és feliz e onde estás mais próxima de alcançar as nuvens.
Mas não se esqueça, que aqui de baixo, tem alguém que olha pro céu e quer teu bem, que existe alguém que torce que a próxima parada seja do seu lado.
Quando pousares que seja aqui, pousa, que aqui sempre terá tempo bom, para fazer escala, pra passar uns dias ou a vida inteira se quiser.
O amor se perdeu.
Entrou numa via de mão única e não mais voltou.
Onde está o amor quando não aceitas como ela é e tentas mudá-la e refazê-la?
A propósito, por quem terias tu se apaixonado? Por suas imperfeições perfeitas ou por quem imaginastes que poderia ser?
Optas por deixá-la presa em uma gaiola. Esqueceu-se de suas lindas asas e o seus exuberantes movimentos quando ainda voava?
Ela perdeu seu canto e encanto, quando a colocaste naquele canto contra a parede dizendo quem deveria ser, ao seu cego ver.
BH
Pensar não compensa...Normalmente, não nos
recordamos dos sonhos. Os pensamentos,
são fugazes, patéticos , próximos da
incapacidade , do sonhador fácil.
Sonhos ,em grandes voos, são de gente
que esvoaça sobre quiméricas "Não têm asas;
mas, persuadidos alados
deixe que natureza do tempo seja sua revolução. abrace suas metamorfoses, respeite suas fases, viva todos os processos que rumam à sua melhor versão; desacelerando para se encontrar, se recolhendo para se libertar. voar e ser imensidão.
Querer as estrelas, nunca foi renegar pisar o chão. Andamos protegidos demais, calçados em um mundo sujo, de nós.
voe sobre as asas da imaginação e sonhe o máximo que puder, mas se lembre sempre de nunca tirar completamente os pés do chão, pois caso não consiga estes sonhos realizar tua decepção não será tamanha e não correrá o risco de transformá-los em pesadelos.
A gafe de nascer sem asas é a grande causadora da mais nobre inveja que sinto quando um pássaro se exibe com seu rasante, logo penso.. ah! se eu pudesse voar
O Passarinho e a Lua
Dois amantes solitários
Que em muito são contrários
Mas a pouca semelhança
Lhes soa como uma aliança.
Ora penso, como podes estar
Livre no céu a voar
Ou iluminando, um luar.
Mas aparecem sozinhos
Como podes tu passarinho,
Não ter alguém para amar?
Em tom suave ele me responde:
Ah como eu amo!
E a ti minha melodia deponde,
Canto pelo dia a minha solidão
E a noite com seu brilho ela corresponde.
Nos amamos desse jeito,
Respeitando nossas diferenças
Quem aprende a ser assim
Supera todas as desavenças
Pois quem ama de verdade
Aprende amar a liberdade.
Aqui no céu somos libertos
Dizes que no amor seremos incertos?
Mas em verdade que vos doa
Me responda caro humano,
Consegues amar alguém que voa?
O tempo brinca conforme o suspirar da vida, aí o passarinho sobrevoa o ar que acabas de soltar e canta...
Então tudo acabou indo embora
Por mais que eu tentasse sentir com todas as minhas forças.... Nada eu sentia
Então as cousas já não existiam. Não mais;
E por mais que eu me esforçasse. E por mais que eu tentasse me prender ao momento...
EU não conseguia nem respirar; era como tentar viver em baixo d’água
Era como voar sem asas.... Embora um dia eu tivera
E eu tive que dar-te as minhas asas, mesmo sabendo que você iria parti
Eu não poderia ser egoísta com você. Te ver partir voando foi tão lindo.
[Embora tenha sido um dano fatal para mim, jamais incurável....
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