Linhas Gerais de Pareto
"LINHAS DE FLORES"
Lendo, relendo as linhas que escrevi
Das palavras que foram traduzidas
Em sentimentos tão intensos
Que transformaram-se em amor
Na leitura das linhas retratadas
Em sinceridade, lágrimas que descem
Nas linhas escritas, lidas, desprezadas
Cicatrizes de felicidade nos meus olhos
Lapidei os meus caminhos em belas paisagens
Onde sobrevivi as minhas próprias dores
Podei com paixão as flores no meu jardim
Para colher nele o mais belo perfume
Lendo, relendo as linhas que escrevi
Onde as palavras transformaram-se em amor.
Inspiração
Sei lá,
me deu vontade de fazer uma poesia,
encher as linhas do carderno
pelo menos assim
nunca vou esquecer da poeta que esta dentro de mim,
lógico que vou amadurecer,
mas ela nunca vai morrer
e que estes versos sejam eternos,
mesmo nesses tempos modernos,
que eles não sejam modificados ,
mas que eternamente sejam lembrados.
A vida segue e eu continuo costurando com linhas retas a minha história.
Com retalhos daqui, pedacinhos de lá... e assim eu vou tentando fazer bonito para que um dia lá na frente, eu possa olhar e admirar o tempo que de bonito me fez passar.
AS FOLHAS DAS LETRAS
As folhas das letras atravessam os carris
Elas desconhecem as linhas do destino
Chegam à estação na vertigem do silêncio.
Viagem atribulada feita na escuridão dos túneis
O poeta escreve nos caminhos mais noturnos
A morte desvenda o mistério de um rosto triste
Os labirintos da alma são a solidão do corpo
Palavras secas no palato da nossa memória
No silêncio descrevo com esta sonolência
Poética onde invento ninhos feitos de ilusões
Palavras por escrever, por dizer tantas vezes
Sussurradas nas páginas brancas do poema
Dor sentida de lamento nas esquecidas letras
Onde atravessam os carris da nossa curta vida
Viagem atribulada esta a nossa, do destino incerto
A morte desvenda o mistério da vida mal vivida!
Seja um poeta todos os dias para escrever sua história e, não gaste as suas linhas em branco com rabiscos. Faça cada dia valer a pena
O caminho do Meio pondera entre as duas linhas, Direita e Esquerda, e dá ao seguidor a possibilidade da escolha.
...Triste como uma flor de cerejeira , que já forá condenada pelas linhas do futuro, e que o passado com suas memórias ainda à de castigar, apena aguarda o momento em que pétala por pétala sua vida à de findar...
gerações e gerações que temeram errar em cada linha e parágrafo das linhas tortas da historia em si da humanidade.
Limite
No limite, que permite, há beleza
nas linhas das histórias que surpreendem,
nos esforços que rompem certezas...
No limite de caminhos certos e incertos,
nas dúvidas, nas buscas e naquilo que cada um vive...
Então, se assim for, que o limite não nos limite,
que não nos faça consertar o outro,
nem saber se há caminho certo ou errado,
e que a liberdade - e só ela - determine como deve ser, viver… Quem sabe?
E que seja uma jornada sem fim,
de enredos sem fim,
oportunidades sem fim...
Que haja, no limite, o tempo para morarmos
nas casas da nossa infância,
nos cubículos da maturidade, nos ciclos de cada etapa…
Que haja convivência, nas moradas da vida,
com a importância – ou falta de importância – das nossas
necessidades tão boas quanto dolorosas... Ou não?
Que no limite haja superação,
solidão básica - sim, solidão – que é para sentir
o silêncio da alma, pertencimento...
Que o limite não nos limite de palavras que abençoam,
porque dizer é receber de volta tudo o que,
em algum momento, colocamos para fora...
Que o limite não banalize os dizeres...
Não nos limite nos sentimentos...
E que cada “limite-se” dê espaço ao amor,
a amar quem, cada um, ama de fato e de verdade...
Que o limite não nos limite
do encontro com quem se deseja estar…
Que não limite a quem conquistar e quando conquistar...
Que não nos limite ao engano, à falta de verdades,
aos afetos não correspondidos... Ao tempo e à ausência…
Que o limite apenas limite-se a nos permitir!
A FALSA MORAL
Escrevo esses versos tristes
Sobre essas linhas tortas
E vejo reinar a tristeza
Num mundo de alegrias mortas
Pessoas vivendo entre vermes
Rastejando de porta em porta
Possuem um mal de nome esperança
Que diz que a felicidade se foi
Mas que ela algum dia volta
Mas você não conhece esse mundo
Por isso é que não se importa
Seu falso otimismo me assusta
Mas não se compara a sua caridade hipócrita
Pois se tu doas a um mendigo
Um sapato sujo e costurado
É só porque não mais te serve
De tão velho e apertado
Porém te sentes um ser bondoso
E se diz até "aliviado"
Pensa ter feito uma boa ação
Mas só tirou o lixo do próprio quarto
Ainda fala que sempre ajuda pois não sabe o dia de amanhã
Sempre esperando um retorno
Essa é a falsa moral
A conciência individual
Que transforma toda bondade em afã
Deus não escreve certo por linhas tortas como dizem a grande massa... Nós é quem nos entortamos todo na hora de fazer a leitura.
Agora é hora de deixar as coisas confusas, buscando registrar linhas que não façam sentido para alguns, em um enquadramento diferente para outros.
As mãos que um dia te deram amor
relatam hoje em linhas tortas uma saudade
e num choro compulsivo de inconformidade,
retratam em versos toda a sua dor!
Do velho caderno de poesia...
Tudo escuro além das linhas de seu corpo...
Posso ver o desenho iluminado pelo suor do quarto.
A canção tocando ao encontro sinuosos da pele, suas mãos querendo dançar...
Bailamos no céu descalços - como anjos caídos esparramos o fogo.
Quando abriu a porta,
O despertar sentinela de cada sonhos concebidos...
O retrato da existência sobre atinta óleo e pinceladas das próprias mãos...
Era o inicio e o fim da criação.
Ano de 2020.
No meu diário foram linhas fies amorosas e benignas perfeitas e plena de amor perdão e reconciliação ainda na ultima palavra não se viu um ponto final.
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