Linha Reta e Linha Curva
Existem pessoas por aí que dizem que eu estou fora da linha, mas a verdade é que ninguém sabe o que se passa dentro de mim.
E eu tracei a linha.
Bom, eu penso que pela primeira vez a guria querida, confusa e fácil mudou. Ela, dessa vez, não apenas esqueceu tudo e foi indo naquele barquinho de papel que ela tinha feito quando pequena. Como uma esperança do que sua vó tinha lhe dito sobre felicidade no amor. Ela dessa vez não seguiu remando. Ela passou em traço e esquece tudo. Quer dizer, esquecer não, mais sim parou.
Ela se apaixona fácil. Ou como falava um pequeno texto “Eu consigo amar ate uma berinjela”. Ela dessa vez, olhou não com os mesmos olhos, olhou com os pés no chão, de baixo para cima. Percebeu que durante tanto tempo ela alimentava uma sina por separar as coisas. Mais do que apenas separar as coisas no prato, ela separava a vida dela. Parte era para o estudo, parte família, parte avó, parte amor (na verdade amor era dividido em duas partes: o sonho e o real), parte mãe, parte amigos, parte solidão, parte ela. Nada podia se mesclar.
Bom, o que ela fez foi ver que tudo que ela pensava se quebrou, quando mais uma das suas paixonites, pela primeira vez, se quebrou.
Ela olhou para o amor e sentiu enjôo. Olhou, e se casou. Voltou atrás. Olhou e não agüentou a imagem que via. Percebeu o sentido que fazia o que os outros não falavam.
Ela não esqueceu a paixão, só cansou. Cansou da decepção que era um tombo. Canso pelo fato de nada mudar. E, mesmo que não tivesse acontecido nada, ela sabia que teria um final. E também percebeu o quão grande era o muro que ela queria pular. Nada era como ela pensava.
Mesmo com nada, ela viu. Viu que, mesmo que seja lindo a ligação de coisas iguais, as coisas não mudariam. A não ser que ela fosse sincera e jogasse tudo num liquidificador.
Eu olhei para a vida. Olhei para minha mãe. Para minha vó. Olhei para a berinjela. Olhei para o chão e alem das estrelas. Olhei para todas as ilusões. Olhei para o que eu acreditava. Olhei para a menina. E a deixei ir.
Se o amor é algo severo a que vemos o fim da linha, mais vale voltarmos dois metros atrás, para avançarmos com mais força e continuarmos a linha, uma linha eterna.
O amor é um sentimento do coração, não uma linha de raciocínio, o amor deve ser sentido e não pensado.
Cansado do agora, que já não é mais e foi embora... ainda bem que indo posso tocar a linha do horizonte e me embriagar de esperança.
Não é por acaso que a linha do horizonte se (des)monta na mesma direção do olhar. É o limite entre o visível e o invisível. Nosso horizonte é o que se quer e não ver.
Já ultrapassei a linha da excitação
Assim como tenho conflitos com a interrogação
Não quero pensar que tive uma passageira paixão
Mas acreditar que eu terei um longo caminho sem solidão.
Laís Penteado
REPENSO
Nasce a linha do sol, e a beleza implora o teu amor
Em brio de dúvidas e incertezas. Nasce o que um dia seria amor, o porvir que tanto sonhou, a beleza dos olhos que contemplara, o brilho de uma estrela. Aquela que tanto admirou. E o romance, nas pegadas deixadas, que o mar apagou.
Sei que quando andavas ao entardecer, era para ver os rastros, as pegadas que pra trás deixei.
Na dor, no silêncio, eu repenso o nosso amor.
Jamais siga uma linha em torno de um pra sempre, porque o pra sempre querendo ou não, sempre acaba e ainda nos deixa estraçalhados. Siga em torno de um “enquanto durar”; porque assim durará o tempo necessário para sermos felizes.
...eu conseguia enxergar a linha tênue entre o infinito fraterno e a amizade passageira. A maior revelação de todas foi entender que para ser um bom amigo eu tinha que virar amante de mim mesmo, aprender a ser sereno para poder doar e receber o que é fundamental em uma amizade: amor.
Poesias de Linha
Fui no brejo,
e conheci a solidão.
Fui no passado,
e encontrei nossa amizade.
Estou no presente,
com a ilusão.
Quero estar no futuro
dentro do seu coração!
"Eu vou..."
Eu vou mudar o meu destino na ultima linha do meu verso
Do mudo sorriso guardado na fotografia dos velhos dias impressos,
Vou fazer o inverso.
Trocar o certo por uma dose de deserto...
Dar passos incertos para sentir frio sem meu corpo coberto,
Sentir arrepio na negra noite que ecoa vazio,
Sentir ausência de não ter alguém por perto...
Venha a mim melancolia na brisa que toca um olhar em pleno
Céu aberto... de certo mesmo ao longe estarei sempre por perto!"
Porque quando você nasce, aquela pessoa já tá escrita no seu coração, na linha da sua vida, nas estrelas, no sol e na lua. Pode até tentar fugir, mentir, escapar, não importa. Vai simplesmente acontecer naturalmente. E podem querer destruir, porém vai ser inútil...
O maior erro é não aceitar o fim da linha e querer empurrar com a barriga o que nem trator empurra só aumenta a decepção e atrasa sua vida
Quantas vezes deixamos de lado a nós mesmos pelos outros? A tênue linha entre o egoísmo e a auto-estima muitas vezes não deixa claro... Não queremos ser egoístas, mas também não queremos nos desrespeitar, não é? Então sempre que for abrir mão de algo importante para você ou "ceder" em algum assunto, tente avaliar a importância desta renúncia para você... Não digo para sermos egoístas, egocêntricos, mas para nos respeitarmos... É um dever que temos para conosco...
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