Linha Reta
Desenhos
Esta manhã peguei o lápis entre os dedos e rabisquei uma linha na textura branca do papel. O grafite deslizava graciosamente e o silêncio foi quebrado pelo som quase inaudível aos desatentos, como se estivesse dedilhando o tecido aveludado de uma manta aquecida.
Desenhei o amor em seu estado mais puro e as emoções causadas, como a febre dos apaixonados... a alegria provocada, o sorriso de puro contentamento, o brilho no olhar, os arrepios pelo corpo, os sonhos misturados à realidade, a melodia em que as flores convidam as borboletas a dançar...
Delineei a esperança com seus traços perfeitos. Aquela que ilumina o caminho dos aflitos, que subtrai o cadeado das almas acorrentadas, que nos dá um ar sustentável...
Rascunhei a essência da bondade... a doação voluntária sem esperar nada em troca, a atenção tão rara no espírito humano nos dias de hoje...
Reproduzi o bem querer... que nos rodeia, nos encanta, nos fascina! Que nos faz mais vivos a cada toque, que nos faz ver um mundo muito melhor mesmo com os olhos cerrados...
Figurei o medo... para nos lembrar que sem ele tornamo-nos tolos e incautos... Para nos dar os freios necessários e sermos prudentes... nas palavras e atos.
No cantinho da folha, rabisquei a raiva... A raiva boa...Aquela que nos faz levantar e continuar lutando... Que nos faz prometer que seremos mais felizes...
E assim terminei meu desenho... ao admirá-lo entre os traços de meu grafite, percebi que desenhei sua face... e descobri assim que você é a melhor tradução do Amor...
Nesta linha torta que é a vida, em alguns instantes avançamos apressadamente, como se o futuro fosse nos fugir da vista além da linha do horizonte; outrora, almejamos retroceder como se o passado pudesse voltar aos dias de hoje; quando melhor seria mesmo, às vezes, parar um pouco, quem sabe estacionar por um tempo, e apenas meditar sobre tudo.
" Uma linha fundamental entre o líder e seu seguidor é a confiança, sem a tal é difícil conseguir outros tipos de comunhão. "
Linha de montagem.Produto= alguem melhor.
No inicio me senti como um burro carregado de livros.
Tao sem utilidade.
Mas também ave carregada de sonhos.
E eles não pesam mais que o vento.
Muitas vezes minhas pernas caminham sozinhas,
a cabeça já chegou onde ia, já saiu e foi a outro lugar.
Poderia dizer que estou cansada,
mas o cansaço ficaria ofendido, já ultrapassei ele.
Saber onde quero chegar me empurra adiante,
os obstáculos aumentam o tempo de caminhada.
Meu mundo agora e de papel, cheio de pedaços de mim,
pedaços de outros, tantos pedaços formando um quebra-cabecas.
O sono não e de sonhos nem de pesadelos,
e só dormir e acordar, parece que foi só a um minuto a trás.
Para descancar abro a janela em forma de livro,
e a brisa que entra por ela me imprime palavras na pele.
O coração ainda cheio de esperança,
guardado na gaveta ...projeto futuro...
As mãos tentam prender areia, na forma de conhecimento,
tentam reter seu fluxo, mas só vão restar lembranças.
E serão estas memorias ...
da noite acordada...
do dia dormido...
do lido esquecido...
do não visto lembrado...
do fracasso comemorado...
da vitoria não reconhecida...
do projeto cancelado...
do imprevisto realizado...
da chuva de informação...
do amor pra depois...
Serão realmente estas memorias que me dirão que tudo tem valido a pena?
Existem pessoas por aí que dizem que eu estou fora da linha, mas a verdade é que ninguém sabe o que se passa dentro de mim.
E eu tracei a linha.
Bom, eu penso que pela primeira vez a guria querida, confusa e fácil mudou. Ela, dessa vez, não apenas esqueceu tudo e foi indo naquele barquinho de papel que ela tinha feito quando pequena. Como uma esperança do que sua vó tinha lhe dito sobre felicidade no amor. Ela dessa vez não seguiu remando. Ela passou em traço e esquece tudo. Quer dizer, esquecer não, mais sim parou.
Ela se apaixona fácil. Ou como falava um pequeno texto “Eu consigo amar ate uma berinjela”. Ela dessa vez, olhou não com os mesmos olhos, olhou com os pés no chão, de baixo para cima. Percebeu que durante tanto tempo ela alimentava uma sina por separar as coisas. Mais do que apenas separar as coisas no prato, ela separava a vida dela. Parte era para o estudo, parte família, parte avó, parte amor (na verdade amor era dividido em duas partes: o sonho e o real), parte mãe, parte amigos, parte solidão, parte ela. Nada podia se mesclar.
Bom, o que ela fez foi ver que tudo que ela pensava se quebrou, quando mais uma das suas paixonites, pela primeira vez, se quebrou.
Ela olhou para o amor e sentiu enjôo. Olhou, e se casou. Voltou atrás. Olhou e não agüentou a imagem que via. Percebeu o sentido que fazia o que os outros não falavam.
Ela não esqueceu a paixão, só cansou. Cansou da decepção que era um tombo. Canso pelo fato de nada mudar. E, mesmo que não tivesse acontecido nada, ela sabia que teria um final. E também percebeu o quão grande era o muro que ela queria pular. Nada era como ela pensava.
Mesmo com nada, ela viu. Viu que, mesmo que seja lindo a ligação de coisas iguais, as coisas não mudariam. A não ser que ela fosse sincera e jogasse tudo num liquidificador.
Eu olhei para a vida. Olhei para minha mãe. Para minha vó. Olhei para a berinjela. Olhei para o chão e alem das estrelas. Olhei para todas as ilusões. Olhei para o que eu acreditava. Olhei para a menina. E a deixei ir.
Se o amor é algo severo a que vemos o fim da linha, mais vale voltarmos dois metros atrás, para avançarmos com mais força e continuarmos a linha, uma linha eterna.
O amor é um sentimento do coração, não uma linha de raciocínio, o amor deve ser sentido e não pensado.
Cansado do agora, que já não é mais e foi embora... ainda bem que indo posso tocar a linha do horizonte e me embriagar de esperança.
Não é por acaso que a linha do horizonte se (des)monta na mesma direção do olhar. É o limite entre o visível e o invisível. Nosso horizonte é o que se quer e não ver.
Já ultrapassei a linha da excitação
Assim como tenho conflitos com a interrogação
Não quero pensar que tive uma passageira paixão
Mas acreditar que eu terei um longo caminho sem solidão.
Laís Penteado
REPENSO
Nasce a linha do sol, e a beleza implora o teu amor
Em brio de dúvidas e incertezas. Nasce o que um dia seria amor, o porvir que tanto sonhou, a beleza dos olhos que contemplara, o brilho de uma estrela. Aquela que tanto admirou. E o romance, nas pegadas deixadas, que o mar apagou.
Sei que quando andavas ao entardecer, era para ver os rastros, as pegadas que pra trás deixei.
Na dor, no silêncio, eu repenso o nosso amor.
Jamais siga uma linha em torno de um pra sempre, porque o pra sempre querendo ou não, sempre acaba e ainda nos deixa estraçalhados. Siga em torno de um “enquanto durar”; porque assim durará o tempo necessário para sermos felizes.
...eu conseguia enxergar a linha tênue entre o infinito fraterno e a amizade passageira. A maior revelação de todas foi entender que para ser um bom amigo eu tinha que virar amante de mim mesmo, aprender a ser sereno para poder doar e receber o que é fundamental em uma amizade: amor.
Poesias de Linha
Fui no brejo,
e conheci a solidão.
Fui no passado,
e encontrei nossa amizade.
Estou no presente,
com a ilusão.
Quero estar no futuro
dentro do seu coração!
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