Linguagem
As ações do corpo falam mais que as palavras.
A linguagem própria do amor.
Se eu te segurar com mãos trêmulas, num balbuciar de voz embargada,
é o amor dizendo tudo, enquanto eu não falo nada.
Se eu sorrir meio de lado, como quem vergonha sentiu,
é o amor crescendo em mim, me tornando pequeno e vil.
Se gargalhar das anedotas que contares, sabendo que graça faltou,
é o amor dizendo baixinho que meu coração se apaixonou.
Cícero Marcos.
O Universo não curte reclamação, sua linguagem é o amor e a gratidão. Na vida, temos que ter sempre: paciência.
Na linguagem da mente, as palavras que escolhemos são como comandos que direcionam nossas ações e resultados.
Ao reprogramar nosso diálogo interno, podemos transformar obstáculos em oportunidades e desafios em aprendizado.
A linguagem desempenha um papel fundamental na construção dos processos psicológicos superiores e na formação dos conceitos científicos, pois é o principal instrumento cultural que media o desenvolvimento do pensamento humano. Segundo Vygotsky, a linguagem não é apenas um meio de comunicação, mas uma ferramenta que transforma e organiza o pensamento, possibilitando a reflexão interna e o controle das funções cognitivas superiores, como memória, atenção e raciocínio. Ela permite que conceitos espontâneos sejam elevados a conceitos científicos, favorecendo a apropriação do conhecimento de forma socialmente mediada.
Edgar Morin, por sua vez, traz uma perspectiva que enriquece essa compreensão ao inserir a linguagem no contexto da teoria da complexidade. Para Morin, a linguagem é um fenômeno duplamente complexo, pois está inserida em sistemas linguísticos que envolvem múltiplos níveis e códigos, como a língua falada e a escrita, e é também um processo social que conecta saberes fragmentados pela hiperespecialização do conhecimento. Ele destaca que a linguagem é polissêmica, ou seja, as palavras carregam múltiplos sentidos que se relacionam dialeticamente, onde o todo contribui para o significado das partes e vice-versa. Essa visão complexa da linguagem exige uma abordagem transdisciplinar, que busca religar os saberes dispersos e compreender o mundo de forma integrada, superando o paradigma simplificador da ciência tradicional.
Morin enfatiza que o pensamento complexo reconhece a interligação entre sujeito e objeto, rejeitando a separação rígida que a ciência positivista impôs, e valoriza a recursividade e a dialógica presentes na linguagem e no pensamento humano. Assim, a linguagem não só possibilita a comunicação, mas é também o meio pelo qual o sujeito constrói e é construído pelo conhecimento, sendo essencial para a formação de conceitos científicos que dialogam com a realidade multifacetada e dinâmica.
Dessa forma, a linguagem é central tanto para o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores quanto para a construção dos conceitos científicos, pois ela organiza o pensamento, possibilita a reflexão crítica e integra saberes diversos, conforme defendem Vygotsky e Edgar Morin. Essa compreensão reforça a importância de abordagens educacionais que valorizem a linguagem como instrumento de mediação cultural e complexificação do conhecimento, promovendo uma educação que dialogue com a complexidade do ser e do saber.
A linguagem, na intenção da comunicação, cada sentença se torna uma sentença, no duplo sentido do termo: frase e condenação.
Naquela manhã, eles acordaram falando a mesma língua.
A linguagem do amor.
Desde então, nunca mais falaram outra língua.
O sorriso é uma linguagem mágica, uma conexão espiritual poderosa. O sorriso é sem dúvida, a mais bela saudação que existe, porque quando sorrimos mais que dar as boas vindas a alguém, abrimos a porta da alma para receber essa pessoa em nós.
A linguagem que o poeta usa para se comunicar com o leitor é a do coração, por isso, tanto a pessoa iletrada quanto a culta são capazes de ler, sentir e se emocionar.
É fundamental cultivarmos uma linguagem alinhada aos valores de Deus. Precisamos falar sobre a Sua Palavra, meditar em Suas promessas e permitir que nossos diálogos revelem a fé que professamos.
Temos de perseverar na linguagem da fé. Muitas pessoas começam a vida cristã com uma linguagem de fé e diante das tribulações se entregam a uma linguagem de fracasso.
A gratidão é a linguagem daqueles que vivem com a certeza de que a promessa de Deus é uma realidade, mesmo antes de se concretizar.
A vida é um livro escrito pelas mãos do acaso numa linguagem clara, mas com algumas expressões cifradas . Como qualquer outro livro há coisas que só vão fazer sentido no final do capítulo, outras, só mesmo no final do livro.
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