Lili Inventa o Mundo - Mario Quintana
Enquanto você pensa que está vendo todo mundo por fora, dentro de você não vê ninguém. Então, passe a viver o que tem de melhor pra viver e deixa o resto pra lá.
Fica impossível não questionar o mundo em seu olhar,
não temer o teu sorriso largo me dizendo:
FELICIDADE
Nem A, Nem B... encontraremos o nosso jeito de ser, nem que pra isso tenhamos que rabiscar o mundo inteiro com outras curvas e outras cores.
O que me assusta não é seguir em frente, é o mundo. O mundo me dá medo, todo mundo virou cópia, não existe mais ninguém que tenha um diferencial, um caráter, todo mundo é esse mesmo bolo desprezível de gente que não sente, ou tem medo de sentir. Ninguém respeita nada, todo mundo quer o mundo inteiro. Não se pode abraçar o mundo sozinho, mas é o que essa gente idiota faz, ou melhor, tenta fazer.
Ficar com raiva, preocupada, estressada, odiando o mundo e julgando injustamente, falando besteira das quais fica feio pra mim depois, só me deixa atrasada, velha e cada vez mais sozinha! E uma coisa que centenários morreram sem aprender é que sim senhores, nos precisamos das pessoas!
Mundo, muro, mundo.
É escasso o vocabulário que possa traduzir a pessoa que sou, porque vivo me transformando em outras, me camuflando, me inventando, para que de alguma forma possa me encontrar. O sorriso não consegue mostrar e a lágrima não deixa transparecer, pois ora ou outra se confundem ou se fundem numa harmonia assimétrica. Os sentimentos tornam-se fieis protetores dessa alma que busca cura. O mundo é pequeno, por isso tudo acontece nas fronteiras do meu eu, passo noites em claro, corro por entre espinhos, olhos entreabertos com o receio de ser apanhada antes de chegar ao lugar mais longe já imaginado: fora de mim. Sei que por trás dos grandes muros existem jardins com rosas selvagens, um verde esperançoso e um azul libertador. O que me dá essa certeza é a pessoa extemporânea que, pretensiosamente, me denomino.
Dois mundos,
Um que vivo e não conheço bem, o outro que se esconde atrás do meu negro olhar.
Marta CP Silva.
20/04/11
Coisa desenfreada
Acendo as luzes o mundo quer dormir
Apago e ele quer acordar
O coração bate acelerado
Tudo gira
Repetições de tudo que já foi vivido
Ai, a coisa ta séria!
Muito séria
O que me intriga tanto?
Será medo ou covardia?
O corpo ta sofrido
Os olhos cansados
A mente exausta
Não há mais espaço para tantas outras coisas
E o tempo, impiedoso, cavalga a passos largos
E eu, apenas vejo o rastro
O mais sensato para mim é dizer que está tudo bem
O meu limite são os metros quadrados deste apartamento
E o mundo?
Deste, já ouvi falar, quis conhecer, me inteirar, mas...
É um lugar aonde não sei se vou chegar.
Adoro ser entendida nas entrelinhas.
16/o3/2011
Marta Pereira
Carrego à cima do pescoço o peso do mundo. Tento não tombar a cabeça pra frente, e fecho os olhos.
Tudo certo. Tudo bem.
E quando tudo estava desmoronando ela fechava os olhos e com toda a fé do mundo pedia e acreditava que o cenário mudaria ao abrir dos olhos.
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