Liberdade Borboleta Fernando Pessoa
Seja CONSERVADOR para conservar o que está dando certo, mudar o que está errado, porém sem JAMAIS abrir mão da LIBERDADE de escolher entre uma coisa e outra.
Por favor! Não sensualize a infância, não há nada tão puro quanto essa fase. Quando quebramos as correntes, damos a oportunidade de observar, quão bela é.
Ele é o sentido da vida que todos querem encontrar, o caminho dos que caminham vitoriosos e a verdade que traz liberdade e paz para alma. Jesus.
Como é gostoso se apaixonar!
Os apaixonados são felizes
Nada importa para quem se sente apaixonado ou apaixonada!
Ao mesmo tempo conectados por esse sentimento, quem vive uma paixão é livre.
A liberdade de viver uma paixão, é o nosso estado normal.
Lindo são as atitudes ridículas que cometemos por amor.
Afinal, amor é como aquela criança, que tudo que vê, quer e deseja!
Apaixone-se!
Ame!
Se fosse uma melodia talvez a considerasse uma mistura de clássica
com metálica, porque consegue despertar os sentimentos mais puros e mais leves do
mundo, mas entrega-nos num remoinho de poder e loucura, onde só queremos viver na
corda da liberdade.
“posso até mostrar o meu Mundo, meus valores, minhas ideias, meu comportamento, meus hábitos minhas manias ou, ainda, minhas preferências, mas jamais imporei qualquer desses destaques a quem quer que seja. A individualidade de cada um é um direito inalienável e indisponível.”
"fiquei profundamente impressionado: pensei que deixara de ser livre (...) procurei libertar-me desta ideia e não consegui (...) Esperava que ela se dissipasse com as luzes. Mas a ideia ficou onde estava, em mim, pesada e dolorosa."
MULHER
Há muito me disseram.
Havia o infinito sem o verbo,
O tempo sem escala, o vapor das estrelas se esvaindo.
A água sem memória tocando a pedra no silêncio.
Então o criador dos seres percebeu,
Que era preciso pés para infiltrar a terra,
Olhos para criar mundos do sentir ver,
Ventres para parir humanidade.
Foi quando o vento rugiu na criação,
Tocando a beleza inominada das coisas.
Um eco em sua profundidade retumbou,
E tudo então se tornou partilha,
Na celebração humana de cada voz.
Contam que desde então nasceu a mulher:
Para restaurar afetos,
Semear liberdade,
Pulsar igualdade.
o poeta pode enganar-se
ele é um Homem livre.
aprendeu a não ser vítima
daquilo por que sofre.
sabe que a dor é só um sinal
o acelerador da mudança
que só não vê, nela, esperança
quem desistiu de ser livre
todo o Homem será um poeta
sempre que lute pela liberdade.
e um dia, também eu serei livre
também eu poderei enganar-me
"A família se isola
deixando-nosde lado. Sozinhos quando somos encarcerados em uma prisão." 25/08/2010 - 22/11/2010
Quem me vê assim tão livre não imagina o quão pesado foi para eu me libertar. Hoje em dia eu não me permito ficar presa em gaiolas, aprendi a usar minhas asas e entendi que nasci pra voar.
Há na essência do livre pensamento
Um sensível estado puro, de alma…
Num flagrante delito, de corpo ausente
Há um poder, que limites não tendo
Se faz cais que acolhe, ambiguamente…
É um estado ébrio, de incontida ilusão
Sentida loucura, vestindo-se liberdade.
Como bruma, nevoando lubrica excitação
Que subverte, evapora-se pura realidade…
Mas nesse contexto irreal de impunidade
Há um juiz que se julga, inconscientemente
Nascido conluio, entre prisão e liberdade
Entre a consciência e o que a crença invente.
Certo não sendo, juízo de igual instância
Livre pensamento, ou pensamento livre
Talvez distância, entre saber e ignorância.
Pois só quem, preso, o pensamento tem
Absolve ou culpa, julgando-se, impunemente...
O que parecia ser uma provocação, um insulto, hoje vem como um manto de paz sobre mim: como foi libertador, apesar do preço, ficar longe de alguém nocivo.
Carrega em si a autodestruição.
Memórias que trazem paz, fatos que trazem lucidez e libertação de alma.
A alma voa leve!
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Uma vida tosca
Chapada e fosca
Sem sentido
A pedido, repedido
na aniquilação da essência
Que me solapa a digna existência
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Quero ser livre dos padrões
Das grandes e antigas paixões
Porque viver preso
Viver teso
Nesta louca rigidez
Me impede, me tortura, me rouba a fluidez
Eu não tenho medo de viver a morte,
Eu tenho medo de viver na morte
A morte de tudo, do sentido
Do vivido
Do extraordinário
Do que me é primário
Temível é este muro, tão duro
este lugar do silêncio escuro
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Que me apaga me judia
Me gira, me rodopia
Em um circular de padrões
Eterna armadura de tensões
“Faz o que te mandaram”
E eu segui o que me ensinaram
“Vai vai” me diziam
Aqueles que não sabiam
E hoje, meu amigo,
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte.
Lilian Scortegagna