Leve como Passaro
E eu me lembro de cada detalhe nosso, como se fosse ontem, que estavamos juntos, eu sempre fazia piadas pra tentar te fazer sorrir e quando você estava estressada, sempre tentava puxar o seu sorriso, sinto falta de tudo entre nós, amizade, carinho, confiança e principalmente amor, ficava ansioso pra chegar sábado e eu tomar meu banho rápido e me arrumar e correr pro ponto de ónibus, não ligava pro tempo de demora pra chegar ai, sabia que ia ser recompensado com seus beijos e abraços, carinho e tudo mais, seu sorriso me trazia paz, fico triste em saber que tudo que era nosso, que era nós, ficou pra trás, eu já entendi, que nem tudo na vida se entende, mas eu queria que você fosse o meu passado, meu futuro e principalmente o meu presente.
SAUDADE...
Saudade, saudade, saudade, é bom ou é ruim de sentir? Saudade dói como diz a frase “quem inventou a distância não conhecia a dor da saudade”, mas tem que doer? O que é saudade afinal? De que sentimos saudades?
Sentimos saudades de tudo. Sinto saudade do tempo de menina, do tempo da inocência, da falta de compromisso, das brincadeiras de rua, amigos da rua, rua qual crescemos juntos, da casa dos avós, dos tios, dos primos... Ah como é bom lembrar a casa dos meus avos, onde tudo era permitido, do sabor da comida caseira: molho de batatinha com linguiça, bolinhos de fubá, o macarrão e o doce de manga da vovó, isso dá muita saudade. Saudade da família reunida, das festas de final de ano, na qual nós, primos, tios e pais e avós, bebíamos, comíamos, jogávamos baralho (truco). Saudades das cantorias, rompíamos a madrugada, soltávamos nossos talentos, que nem era tanto talento assim. Oh como isso dá uma saudade. E com o tempo passa ser saudade da casa de nossos pais, porque esses agora já são os avós.
Saudade dos amigos que aos poucos foram partindo e se perdendo no tempo e na distância. Afinal cada um segue sua vida, seu destino. Saudade do tempo em que brincávamos na rua, sem perigo eminente, até ao anoitecer: queimadas, vôlei, licença beti (conheci essa brincadeira por esse nome, nem sei como se escreve), esconde-esconde, pique- esconde, passa-anel, etc.. Saudades da adolescência, o primeiro beijo, primeiro amor, as festinhas na casa dos amigos, do primeiro porre, das aventuras, etc. Saudade dos rompantes, dos sonhos da juventude, ah como sonhávamos! Queríamos tanto... tantos sonhos, muitos não concretizados. Mas tenho saudade de sonhar sonhos inatingíveis, afinal, saudade de sonhar.
Tem mais saudade, saudade de amor, essa é cruel. Saudade também do tempo em que amávamos como se não existisse mais ninguém no mundo. O rompimento de um relacionamento era o fim. Mas passa, o tempo é o senhor dos esquecimentos, esquecemos, mas a saudade fica.
Saudades, saudade de muitas coisas, se eu fosse citar todas, passaria o resto da vida escrevendo. Ops, pera ai, relendo o que escrevi então me deu saudade de novo, mas no inicio do meu texto referi uma frase na qual a saudade doe... mas não senti dor. Saudade não tem que doer. Se doer não é saudade. Porque ninguém sente saudade dos momentos difíceis, das angustias e das dores. Então saudade nada mais é a certeza de que vivemos momentos felizes. Se houve felicidade não há porque ter dor.
Mas se ainda tem dor, seja pelo distanciamento da convivência com alguém que te fez feliz, o que causa saudade, seja lá pelo que for, é porque estais vivendo de passado. Viver no passado é reviver o que não volta, é não permite ter novas saudades. Viver no passado é não entender que a vida segue, sem apagar o passado, sem deixar de sentir saudade, porque saudade é bom.
Enfim, saudade é a certeza de tivemos momentos feliz! E se “saudade é melhor do que caminhar vazio (Mario Quintana)” quem vive sem saudade vive na solidão! E eu não caminho vazio!
Como pode um peixe vivo viver fora d’água fria...
“Como pode um peixe vivo viver fora d’água fria, como poderei viver...” assim cantou Milton Nascimento. Pode um peixe viver fora d’água? Levando ao pé da letra, no denotativo, não, mas, num olhar conotativo, muitas vezes vivemos assim, “fora d’água”, anos e anos a finco. Isso acontece quando vivemos em um lugar, com o desejo de estar em outro, como se o corpo estivesse ali, mas a mente está habitando outro ambiente. Ou até mesmo estar ali, mas querer estar fazendo outras coisas, com outras pessoas. Quando não se comunga dos ideais das pessoas que o cercam, quando o programa de tv, o filme, a música que toca aqui não te toca. Viver fora d’água é não se empolgar com nenhum programa, nenhum lazer. É não achar graça de nada, até de uma boa piada. É perder a vontade de sorrir. É não sentir o paladar, mesmo quando é servido o seu prato predileto. É não ter motivação para fazer planos, é a ausência total de estímulos. É ser dominado por um sentimento vazio, oco, sem conteúdo, sem esperanças, sem futuro! Viver fora d’água nada mais é do que viver infeliz.
E ninguém quer viver infeliz. Todos nós vivemos com um objetivo único: ser feliz! A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade – é ela que nos força a estudar, trabalhar, ter fé, construir casas, realizar coisas, juntar dinheiro, gastar dinheiro, fazer amigos, viajar, fazer planos, etc. Ela – a tal almejada felicidade – que nos convence de que a cada uma das conquistas, seremos felizes e assim nos dá disposição para lutar por elas.
Ser feliz é mais, é sentir prazer em estar ao lado de quem amamos, fazendo coisas simples, como assistir tv agarradinhos, ouvir uma música antiga, ir ao supermercado, preparar um o prato predileto do outro, passear de mãos dadas no final da tarde. Simples como brincar com as crianças, leva-las na praça, ensiná-las a andar de bicicleta, jogar bola, jogar vídeo game, fazer pipoca de chocolate com guaraná, tomar sorvete, montar acampamento no meio da sala, fazer cabanas de lençóis, etc. Ser feliz é achar graça em tudo, é rir do nada, simplesmente ter o sorriso estampado no rosto. Ser feliz é recordar, lembrar com prazer dos momentos vividos de simplicidade.
Se o que buscamos é a felicidade, por que insistimos em viver fora d’água? Por medo? Por comodismo? Por ser mais fácil viver na zona de conforto? Por insegurança? Não vale a pena trocar todos esses sentimentos pela arte de tentar, de mudar, de fazer acontecer? Enfrentar esse medo, romper as barreiras da zona de conforto, pisar em terreno desconhecido, arriscar, e tentar?
Vou tentar.. Sei que na tentativa, no terreno desconhecido posso pisar em campo minado e me machucar, mas vou tentar...E se me arrepender? Que eu me arrependa, mas arrependa de ter tentado, arrependa do que fiz, mas que eu não carregue, nunca, a incerteza de como seria se tivesse tentado! Por isso vou tentar... tentar ser feliz! Porque a vida anda passando tão depressa que meu medo maior é que não dê tempo de viver dentro d’água!
Como não sentir saudades de sorrisos sinceros,dos seus beijos tão doces,da sua boca sempre me dizendo não.
TEU LINDO OLHAR...
Eu queria fazer uma poesia de teu olhar,
Como uma poesia de outra poesia,
Pois ele é negro, como noite sem luar,
E perfeito na suavidade de sua simetria...
São olhos que podem encantar,
Num poder que há todos contagia,
Olhos que eu não canso de olhar,
E me encanta na sua doce magia...
Quiçá, se eu pudesse encontrar,
Palavras para adapta-los neste tema,
Para que todos pudessem também enxergar,
Ao seu olhar na forma de um poema...
Mas só as palavras não podem identificar,
Nem mesmo a perfeição do quadro do artista,
Pois nada, pode assim simplificar,
Há este negro olhar, tão intimista...
Que me fez um dia paralisar,
Ao me ver fixo em sua rara beleza,
E no seu brilho, eu pude enxergar,
O amor, na sua plena certeza...
Parece até que o futuro pode me mostrar,
Mesmo que me prendendo no passado,
Mas dando-me a certeza de para sempre amar,
No intimo deste seu olhar apaixonado...
E desse modo, eu posso escrever,
Para que todos possam identificar,
E assim sei que poderão ler,
A poesia, deste teu negro olhar...
Pensar
O ato de pensar é uma arte, assim como a vida.
Já dizia "penso logo existo". Ele escreveu dizendo que percebeu que existia ao mesmo tempo em que ele pensava.
Ou seja, o ato de ele existir está atrelado ao ato de pensar, frase curta mas de enorme abrangência no campo semântico, ou seja o campo da interpretação.
Se você pensa você existe, tudo leva a crer que você não é uma ameba, ameba é um verme,verme muito inútil; aliás todos os vermes são inúteis.
Pois bem você não é um verme e automaticamente não é inútil, simplesmente por que você pensa.
Já parou para pensar nisso?
Sonhei que estava no céu...
E sem nem mesmo viajar,
Mudei de lugar tão rápido como um jato,
E sei que o céu não fica tão longe,
Simplesmente,um pouco mais além...
Ela caíu-me do céu como tú, ó chuva! Mas ó chuva, ela é como tú pá! Sinto o seu amor. Sim, o dia hoje acarinha-me, ama-me sem limites.
Creio eu,que hoje os anjos estão a minha procura,para saber como conquistei a mais bela estrela do mais belo céu do universo.
Se alguém te calunia, inventa estórias sobre você... tome isso como conhecimento do verdadeiro caráter do caluniador(a), pois tudo o que inventar sobre você é exatamente o que ele(a) faria se estivesse no seu lugar.
Coração
Meu coração,
Parece um menino adolescente!
Sente fome de amor
Como se fosse a primeira vez...
Quanto mais ama
Mais fome sente de ti!
Anda perdido pensando em você
Dá até pena de ver...
Ingrato coração!
Não se acomoda,
Judia de mim o tempo todo
Vou abandoná-lo qualquer dia destes!
Não deveria ser assim...
Meu coração devia ser meu amigo
Talvez se divirta me vendo assim,
sofrendo por tua causa...
Acho que não tem jeito não!
Este coração vai ser sempre assim
Um menino apaixonado se divertindo
comigo sempre pedindo você!
E quando você chega,
ele parece um anjinho...
Bate descompassado e feliz
De amor por você.
tristeza do coração
Viver por viver
Não vale a pena sem você
Como serei feliz??
Sem passar a mão em teus cabelos
Sem sentir seu doce cheiro
Sem nem poder te ver
A vida é bela
Mas não serve mais pra nada
Por que sem a menina amada
Ta difícil de viver
Como colocar em palavras a sensação de ser livre?...Se livrar das pesadas algemas que te prendem e te reduz a um ser curvo, se livrar das obrigações impostas por você mesmo, se livrar dessa carga inútil de deveres e obrigações e lembranças sórdidas, como descrever isso?...
Uma leveza, uma sensação de constante queda, um frio na barriga e aquele sorriso que não sai do rosto, o arrepio fácil da pele, a vontade de fechar os olhos abrir os braços e sentir... o entregar-se ao incerto, desvendar o insano, se desencaixar, sair dos padrões se surpreender consigo mesma.
Essa seria a forma mais simples de descrever essa sensação, de resto só sentindo pra saber...
Se cada cidadão que paga seus impostos cobrasse qualidade nos Serviços Públicos, como cobra quando compra outros serviços ou produtos, com certeza viveríamos em um Brasil muito melhor. #acredite.
"O campo da derrota, assim como o da vitória, contém conhecimentos importantes, ainda que distintos."
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