Levanto
Há dias que levanto pronto pra vencer o mundo, e no dia seguinte o mundo me vence sem o mínimo esforço.
Levanto os meus olhos
Para os montes
De onde me virá o socorro
O meu socorro vem do Senhor
Que fez os céus e a terra
O meu socorro vem do Senhor
Que abriu o mar, pra me salvar
(...)E nesse caminho de frieza e espanto Eu luto,sangro,caio,levanto, grito,enlouqueço,perco-me, erro,minto... Caio novamente...e com muito esforço eu me arrasto - E quanto mais de ti eu me afasto ainda mais perto eu me sinto!...
Hoje levanto a cabeça pra ver quem está em cima ... Pois no amanhã quem sabe eu estenderei a mão pra quem estara em baixo...
"Manhã"
acordo e sinto o mesmo
sem uma palavra levanto e me olho
sem reflexo no espelho
água no rosto e não enchergo nada
água no fogo e tão rápido acaba
ascendo o cigarro e penso no tempo
fervo como as bolhas que estouram
em pensamentos
passo meu café e não consigo ficar em pé
falta-me fé pois como seu Zé eu trabalho e ilario rio do meu salário
sento na calçada e espero ela ficar acordada
aguardo o abraço quente, seu cheiro que me prende
com os cabelos de laços em fatos me agrado com seus traços
o bom dia com olhar que não aceita amar
respiro e vivo contigo
mais uma xícara e o cigarro apagado
se transforma no vazio
a falta de marcas por dentro não condizem
com as mordidas na minha pele que comigo vivem
porque a saudade resguarda na lembrança
que vem ao ver o que marcou
no momento em que seu corpo soou
e seu olhar brilhou
não se encantou, travou
com a voz desafinada
que mesmo falhada disse cada palavra que faltava
como um dicionário de vida incapacitada
folhas com linhas quebradas
usou os próprios sinônimos
para ter menos falhas.
Os verbos me cercam, eu verboso sou assim, deito, durmo, sonho e desperto, levanto, ando, falo, penso, choro, rio, beijo, saio, ando, desço, subo, sento, leio, bebo, como, converso, trabalho, ligo, consumo, escrevo, suo, estudo, ouço, atrapalho, ajudo, acerto, erro, tento, reclamo, cantarolo, cochicho, assobio, aceno, pisco, aprecio, corro, canso, escrevo, agradeço, descanso, encosto, durmo, desapareço,
Por um instante estou tão longe,
Que saio rompendo contraste,
Levanto lírico, imaginativo,
Eis o belíssimo cantábile,
Torno a deitar-me,
Com a sinfonia N°2 de Rachmaninoff,
Levanto os olhos para o alto e agradeço a Deus por ter passado por tantas dores que achava jamais superar.
Falo e escrevo, sento e levanto durmo e amanheco em todos os meus movimentos és e sempre serás a moça mais deslumbrante que conheco!
Cartas for Alice
Eu e a pandemia.
De algum lugar sinto um cheiro de café. Com meu pijama florido, levanto e olho a minha volta, tudo quieto, estou só. Abro a agenda e não tem nenhuma anotação. Penso: e daí? Eu sempre quis um tempo só comigo mesma.
Alguém já está a minha espera, minha gatinha Molly. Continuo de pijama, vou ver a minha rede social. Vou navegando nas postagens, antes muitos parabéns e hoje muitos meus sentimentos. Uns emojis tristes.
Eu continuo de pijama, mas não por muito tempo, afinal meus avatares não mudam de roupas há algum tempo. Como criança vestindo suas bonecas, vou escolhendo os modelos, os acessórios, a cor do batom, afinal hoje é sábado.
E eu continuo de pijama. Minha versão avatar começa a fazer sucesso nas minhas postagens. Revejo algumas lembranças de viagens e risos, compartilho e penso, quando tudo isso passar, eu vou para Maracangalha, eu vou.
Crio alguns vídeos alguns engraçados e outros de oração pela família. E assim o sábado vai se findando e eu continuo de pijama.
Mais um dia comum na minha rotina de todos os sábados. Levanto-me, tomo um café sem leite e pouco açúcar e uma fruta leve. Hora de correr. Percorro o meu caminho diário fazendo voltas, correr é sempre bom. Vejo as lojas abrindo durante o meu percurso, ainda é bem cedo. Pessoas se aprontando para ir ao trabalho, sobreviver mais um dia cansativo em um local que quase sempre é desagradável em um fim de semana, as pessoas só queriam estar em suas casas, aproveitando a família.
Após algumas voltas já está na hora de retornar. Dessa vez volto caminhando, não há motivos para me apressar. Aprecio a rua e o cheiro de café quentinho no ar. Algo chama a minha atenção, logo à frente uma senhora com muitas sacolas na mão, ela parece não aguentar, corro em sua direção e ofereço-lhe ajuda:
- Oi, posso ajudar a senhora? - Ela me olha com um certo brilho no olhar, parece surpresa, acredito que neste mundo há poucos que queiram ajudar. Mas se estou aqui, vejo como minha obrigação tentar fazer do mundo um lugar um pouco mais gentil. Ela me responde olhando nos meus olhos:
- Vou aceitar sua ajuda, jovem rapaz. Minhas mãos já não aguentam mais…
Continuamos a caminhar e percebo a felicidade da senhora com um simples gesto. Penso que o mundo poderia ser mais gentil. E uma simples ação muda uma manhã… Ela me conta sorridente sobre o que estava a planejar:
- Comprei quiabo, verduras, carne… quero preparar um almoço para meus filhos que estão a chegar. Obrigado, meu rapaz. - Sorridente, respondo:
O almoço será bom, fico feliz por ajudar.
- Aqui, chegamos. - Ela pausa, olha-me novamente como se estivesse fotografando o meu rosto, e ao entregar-lhe novamente as suas sacolas, ela me diz:
- Que Deus te abençoe, meu jovem. - Sinto-me feliz, sinto-me realizado. E a sinceridade do agradecimento já torna o meu dia melhor.
- Amém, querida senhora. Tchau - Me despeço com um aperto de mão.
Retorno a minha caminhada, a casa já está próxima. Cheguei. Agora posso respirar e descansar.
Na calada matutina me levanto junto ao sol malandro beijando a terra em um bom dia a sua amada.
Em um relacionamento a distância, mas bem equilibrado muito
interessante esse amor que precisa tanto do seu calor toda via basta aproximar-se que tudo acaba.
Levanto-me todas as manhãs e sei que será mais um dia de luta. Tenho que lutar e não temer as adversidades. Maior é o que está comigo do que o que está no mundo.
Levanto-me
Estonteado
Vendo a vida
Indo embora
Sei que te perdi
Onde te deixei
Fico paralisado
Relembrando
E te admirando
Por que?
Otário sou?
Realmente sou
Amei-te,
Muito meu amor
Oh musa da minha dor
Reencontre-me.
Levanto,
abro a geladeira,
abro os armários,
como e bebo.
Isso se repete durante todo o dia.
Preciso emagrecer, mas o que faço se não consigo parar de comer?
-𝗰𝗼𝗺𝗽𝘂𝗹𝘀ã𝗼 𝗮𝗹𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿.
O peso que levanto todos os dias...
Minhas angustias, meus medos e incertesas...
Sei que DEUS olha pra mim e quer me aliviar. Mas os desejos que meu coração tem tapado meus olhos e me sinto só em uma escuridão. Não vejo o socorro que está a minha frente porque não quero ver. Espírito fraco, mente doente...
Como sair dessa poça de piche?
Ciência
Levanto-me cedo sem a energia necessária para tocar o dia, mas como pode isso, tudo culpa de um tal Corona vírus, mais conhecido como COVID-19, o gripezinha sacana, além de me deixar de cama ainda me deu sequelas, o gripe triste, pode ser até pior que a febre amarela, pior que a gripe do frango ou até a influenza, tão ruim que me tirou um pouco de alegria, um pouco de vontade e até um pouco esperança, ainda bem que só perdi o que é possível recuperar, imagina se eu perco a vontade de viver e de respirar? Complicado, essa peste veio para fazer estrago, mas graças aos nossos cientistas, mesmo sendo menosprezados por um presidente abestado, estão tendo os melhores resultados, um abraço a todos, agradeço ao pessoal na linha de frente, deixou em casa sua família para cuidar da gente, isso é ser herói, com amor e carinho vou me despedindo, obrigado medicina, obrigado ciência, mesmo tendo governantes sem consciência, vocês mostraram suas competências.
#BALANÇO
Sou uma criança insegura...
Que às vezes anda de balanço...
Se eu caio, eu levanto...
Rindo não me canso...
Não sei o que esperar, e nem me importo...
Preciso acontecer...
Hoje sei que isso é...
Vivo um dia de cada vez...
Feliz sempre quero ser...
Mas fica por saber...
Tudo isso é...
Saber viver...
É proibido chorar sem aprender...
Proibido é não rir dos problemas...
Não transformar sonhos em realidade...
É proibido não ser você...
Cada um tem seu caminho...
A sua sorte...
Não, não sou gentil só para que se lembrem de mim...
Por céus e mares eu andei..
Estou indo...
Em meu balanço...
Outra vez...
Sandro Paschoal Nogueira
www.facebook.com/conservatoria.poemas
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