Ler ou Reler Eis a questão
João "apontou" e disse: "[...] Eis o cordeiro que tira o pecado do mundo”. Quando alguém aponta para lua seja sábio, olha na lua, pois, o tolo olha no dedo.
Eis que a noite chega trazendo promessas ou qualquer tolice afetiva que não encontra tradução. Quero atitudes impensadas, porém, resolvidas e abusadas.
OUTONO
Vejo o amarelado das folhas
Desprendendo-se a cair dos galhos
Eis que chega o outono de mansinho
Mudando a cor da paisagem
As folhas com o vento, fazem redemoinhos
Ensaiam um lindo bailado
Outono estação do aconchego
Do carinho mais quentinho
Outono de nossas vidas...
Com sabor de um novo ninho
Teus abraços são fortes galhos
Teu Ser meu agasalho
Mais um outono que passa
Cobrindo de folhas o chão
Deitamos nesse tapete
Revelando a natureza
O quanto de amor, contem
Esse outono, que nos tem
Que nos faz florescer como
Gerberas, tulipas e camélias
Num jardim particular,
Mais um outono a vivenciar.
Admirando o bailado das folhas
Em pequenos redemoinhos
Com o vento a brincar...
Qual magnificência dos mistérios, muitos intangíveis ao saber humano, eis a ciência do universo, ante equivocos e enganos.
Em 1918
Depois de muitas guerras e lutas
Eis que surge em Paris
Os Filhos da Caridade.
A igreja só queria
Atender seu povo sofrido
Trabalhador oprimido
Com uma nova Irmandade.
E os anos se passaram
Religiosos de coragem
Foram cruzar os mares
Para propagar a fé.
Mesmo martirizados
Inspiravam vocações.
Criaram novas Paróquias
Ordenaram novos Padres
Continuaram em missão.
O tempo passou
O centenário chegou.
Nossa Senhora abençoou.
Os filhos do Deus amor.
Ao pobre trabalhador.
Sempre à serviço do povo
Dando Graças e Louvores
Com amor e humildade
Viiva a Irmandade.
Viva os filhos da Caridade!
Eis que acordo
eis que acordo e volto a dormir
despeço-me de mim por aqueles 5 minutinhos
aqueles de paz, de alegria e fantasia.
Eis que acordo e 5 minutos parecem segundos
acordo com um andar torto de quem não bebeu, olhos fechados de quem não quer abrir e pensamentos sem valor.
Mas qual é o valor de um pensamento meu?
meio tropego e entorpecido começo meu dia bailando sob a meia luz do inicio do dia.
me encontro e vou clamando e alucinando para primeira refeição, um banquete de café e pão.
Sinto-me rei, como pão, mas quando bebo café
percebo que acordo, talvez por sua semelhança com minha vida, desce escuro e amargo, como uma faca que passa pelo meus sonhos e mostra a realidade.
Eis que acordo, acordo para minha vida, acordo para o café volto a realidade.
Eis que acordo, mas queria dormir.
Eis o que sois...
Sou da forma como se quer ver e, exatamente por isso, a cada nova espécie de olhar, me revelo distinto. Já fui feliz e infeliz, ou ambos ao mesmo tempo; já errei porque acertei e acertei porque errei; já fui o resignado e o inconformado sem limites; nesta vida, acredite-me, houve e há tempo para tudo. Levo a vida no limite; mato alguns leões todos os dias; e, mesmo após tantas pancadas, conheço minha força e permaneço de pé, com a cabeça erguida. Se a minha pretensão fosse chegar a lugar nenhum, bastaria para isso que eu permanecesse contido, parado; mas, definitivamente, eu não sou assim. Não quero o que é fácil; o que cai do céu; o que não desafia; o que não incita, em mim, a presença do medo; gosto da aventura, do mistério, da conquista; ser o primeiro, o segundo, o terceiro, o melhor, o pior... Nada disso interessa! Enquanto vejo a porta aberta eu quero mesmo é irromper a vida! Eu quero é ser! E não quero encontrar a perfeição em nada; o excessivamente bom, o sem defeitos, o inquestionável, é também aquele que se faz previsível, engessado, insípido; capaz de despertar em nossos corações somente respeito e grande admiração (nada a mais, nada a menos), quando, na verdade, ansiamos mesmo é pela magia de um intrigante e suave frio na barriga e por um ímpeto que nos leve a tentar superar nossos próprios desafios na tentativa de nos tornarmos um alguém melhor para o mundo, para alguém... Não espero que nada em minha vida dure para sempre; nada foi feito pra isso; o fim não é fim, mas é meio; motor da História; algoz da Humana contraproducência. Vivo a delícia dos meus tempos insanos de guerra e revolução e não acabaria com isto por nada; ao lado da mudança e da minha imortal esperança, me faço e desfaço; chego ao ponto ideal, conto a minha própria estória.
Quando escolhi o que queria ser, não hesitei: escolhi ser eu; não me arrependo; assumo conscientemente as responsabilidades inerentes às minhas escolhas -equivocadas ou não- e sigo em frente, porque o mundo não pára. Sou cético e curioso; até certo ponto, questiono a maior parte das coisas que ouço e/ou vejo; tudo tem uma lógica, ainda que ilógica; não existe acaso; não existe destino; assim como não existem verdades ou mentiras absolutas; tudo depende dos ângulos e dos instrumentos ópticos por meio dos quais a “realidade” é vista, consubstanciada, entendida...
Tenho uma alma lírica e um bom coração, mas não exagere; tenho presas também, e elas são ávidas; dirijo mal (isto é público!); tenho carisma; amo e odeio com a mesma amplitude e precisão; adoro meninas, mas amo somente as verdadeiras mulheres; sou capitalista convicto, mas antes o poder, ao dinheiro; gosto de textos bem escritos e de escrever, sobretudo; tenho hábitos e defeitos que não são incomuns aos da grande maioria; amo minha família; respeito e trato os meus amigos como trato a todos os meus irmãos, mas não espero nada de ninguém; o time sou eu e eu visto a camisa.
Ainda que a gravidade e a Razão possam me impelir a colocar os pés no chão, resisto, e sonho; não vivo acima das leis, mas vejo acima dos muros; faço o que quero, quando quero e porque quero; antes de agradar ao outro, agrado a mim; mas definitivamente conheço a importância de que se reveste a conduta cúmplice, bilateral e contraprestacional; sei retribuir.
Tenho jogo de cintura, eu não sou malandro; sou poeta e pessoa, mas não sou Fernando; sou feito Nogueira, mas, nem por isso, Armando; sou só; líquido e certo. Não sou anjo, nem demônio; ciclano ou fulano; nem o bem, nem o mal; sou imparcial; continuo a sorrir, e busco, dentro de mim, viver a transcendentalidade.
Wendel Gomes Ferri
E eis que em meus dias mais tristes, sonharei com as melhores fantasias, para que meus caminhos se iluminem com a alegria.
E eis que em meus dias mais alegres, sonharei a realidade pois precisarei dela para não andar em caminhos escuros.
LIBERTAD
Por um ego não conspirado;
Já renovado, e não perdido,
Desolado dos falsados
Eis de vós um novo amigo.
Eis que a vida é presente da morte e a morte presente da vida.
Não têm como saber qual das duas são compreensíveis,não há explicação para ambas quando o momento chega.
Já imaginei como seria minha morte, ( não pelos outros) mas a minha partida,quantas partes dos meus sonhos se chocariam pelos meus olhos enquanto estalassem o vazio, será que saberia me dar com o final?
Já flutuei em abismo,dancei em corda bamba astral para encontra-los mais nenhuma resposta no momento foi dada e então comecei a escrever sobre os devaneios de outrora quais não decifrava falando,só descrevendo e intimidando meus dedos para criar a mais bela forma de expressão,para os curiosos que não entendem o sentido que me leva,mas que compõe esta matéria.
É fácil decifrar a morte quando estamos vivos,um toque e acabamos ali,finalizados no meio fio,sem sentido,sem existência a não ser de encontrar com nossos pesadelos que estão reais naquele momento,só nele pois não haverá outros para acordar.
Eis uma vaga trova,
bem leve, e como vaga,
a minh'alma renova,
meu coração ela afaga!
Penso num vago amor,
vagando sempre sozinho,
do qual se pode supor,
vago amor, vago carinho...
Brinquei querendo um divã, talvez sê diva não me traia i, tu, nunca será falha, eis que as palavras calham, onde a coragem sempre e simplesmente malha.
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