Lentamente
Dezembro 2017 já está no fim, terminal, acabando, suspirando lentamente... Farei a despedida com toda pompa que ele merece: agradecimento vindo do fundo do meu coração por ter superado obstáculos com determinação e na paz, sempre!
*
Até logo, companheiro!
Apenas direi um até logo
não pode mesmo ser um adeus
Serás usado como referência
nesta vida que Deus me deu
Com tombos e vôos constantes
lições valiosas me ensinaste
ficaram muito bem marcadinhas
na alma e carcaça que bem usaste
Foste companheiro aplicado
não és velho ficaste antigo
estarás no registro da vida
que usarei até como lenitivo
Tornaste uma folha no lixo
somente para o calendário
representas na minha vida
uma parte do meu relicário
Não chores nem fique triste
pois foste também celebrado
a vida tem seu próprio ritmo
hoje farás parte do passado
Vamos caminhar sempre juntos
saudando os que irão chegar
precisarei sempre lembrar-te
para coisas novas enfrentar
Na verdade fico aguniada com certas notícias. Meu coração doloroso pulsa lentamente, é como se estivesse morrendo em pé.
Eu me afogo lentamente em um mar de tristeza em quanto os meus "amigos",apenas olham eu sumir entre as ondas, e nada fazem, nada dizem.
Os dias vão passando, lentamente.
As despedidas as vezes nem acontecem,
Só fica pairando no ar a nova morte.
E sabe lá, quem será a próxima vítima dos dias.
A vida me surpreende, quase que sempre.
Parece que é emaranhado de variáveis
Dentro um função descaracterizada.
E morre corre como descontinuidade,
Apesar dela própria ser constante no tempo.
Eu me apresso
Me apresso...e nessa pressa
vejo passar lentamente
diante dos olhos fechados
Tantas respostas
E outras tantas perguntas mais
Que não pensei que existiam
Percebo que eu vivia
deixando a vida de lado
Para vivê-la outro dia
Hoje eu sinto pressa
Tento entender
Segredos inconfessos
Que monstrei no primeiro instante
Alguns eu falei pra Deus
Antes
Que meus olhos os vissem
E pedi que não permitisse
Que tais coisas acontecessem
Não compreendi, ainda
O motivo de o Universo
Fazer segredos comigo
Quando eu sei
Não querer sabê-los
E outros tantos
Que apesar de tantos apelos
Não dá pra reconhecer-lhes
Origens e circunstâncias
Tento manter a isenção
Finjo nem ser comigo
Olho à distância
E vejo alguém, talvez um anjo
Rompendo selos
Simplesmente desvendando
bem diante
da minha mente de homem simples
E na minha simplicidade
Me apresso a confessar
Outros tantos medos
Meço as distâncias
Tento tantos saltos
Me engano,
Sofro quedas
Que a vida traz:
O tempo até elas me leva
E me faz caí-las
Sem dó, não se apieda
Me apresso em me reerguer
Uma vez de pé
Tenho pressa em não saber
O motivo pelo qual me apresso
E enquanto isso a vida passa
E me faz esquecer e desconhecer
Se existe ou não
Algum compromisso a cumprir
E tudo isso acontece
Num único instante
Que parece
Ser apenas desimportante
Pena
Que o pensamento constante
Se apresse em ocultá-los
Antes mesmo de entender-lhes.
Edson Ricardo Paiva.
Lentamente, muito lentamente, mil guiões de mil possibilidades infinitas me propulsionam na conquista de novas alegrias.
"Nosso AMOR
É a letra e a melodia
Na mesma música tocando
Lentamente
Dentro dos nossos corações
Enamorados."
Tive de respirar lentamente para o ar chegar aos meus pulmões. A verdade penetrava-me como uma mentira. Outras emoções na invasão de mim e a dificuldade em concentrar-me por sentir o meu bom senso ser sugado para o estômago. Olhei os meus dedos longos, tentando recuperar alguma tranquilidade. As pessoas são más e ainda não perceberam que nada quero delas. O vazio de cada uma ainda consegue espantar-me e o meu pensamento até a mim me choca. Lamento. Lamento imenso. Por muito que se tente, nunca se encontra o fundo. As suas profundezas apenas são contidas pelo encerramento de cada um e a visão somente se desanuvia para o amor, um poço tão fundo como a nossa persistência em existir. E, sem o querer, sem o pretender, perco-me e acho-me no debate entre a dor e a perplexidade, antes de sorrir e desaparecer.
Cada vez mais vejo os meus passos caminharem em direção ao inferno, mas vou indo, indo lentamente, devagar, devagarinho, para nele entrar de mansinho, sem armas, sem escudos, só eu, a minha fé, o meu amor, orando a Deus para ser o que tiver que ser, o que Ele quiser.
Esse manto de obscuridade que você esconde atrás de si mesmo parece desgastado e frágil, lentamente deixando vulnerável o mais cobiçado dos segredos.
Que a saudade se faça presente sempre. Passe lentamente, sem machucar. Deixe uma semente Florida, linda, cheia de vida como esse brilho no olhar. Saudade não vira gente, mas aquece quem sente saudades de quem já foi.
Mas foi em partes, porque dentro da gente, ele está reluzente, iluminada, quente que as vezes machuca a gente.
Nunca chores de tristeza nem deixe que o tempo apague esse pensamento.
Já dizia um escritor: saudade é o amor que fica.
E assim, deixa ela ficar. Pois é nessa saudade que te faz viva cada momento, cada sonhar.
Saudades não é sofrer, saudades é lembrar que tudo valeu e essa saudade sempre irei levar.
ENTRE O REAL E O SONHO
Ela anda pelas calçadas centenárias
devagar, lentamente, admirando os detalhes que tem cada prédio,cada canto, cada pedaço que lhe rodeia.
Ela sente no ar um quê de solidão, de saudade
É um sentimento que penetra pelos poros, se faz sentir
em seu olhar carregado de devaneio...
Ela anda pelas ruas e parece fora do tempo, está longe do agora...
Há um quê de sonho...
Aqueles paredões de pedras, os mirantes, os nomes de ruas, as escadarias, os becos e o ar de passado tão presente...
A língua que ela fala para si mesmo, em brincadeira, tem sotaque carregado do português falado em sua terra de origem, Portugal...
Ah "última flor do lácio", como és bela! Pensa em seu sonho que vê bem perto de si o poeta Camões...
Ela vai seguindo...
Rua do Sol, Praça João Lisboa, Rua de Nazaré, passando pela
Praça Benedito Leite, indo, indo, passando pelo Palácio dos Leões, chegando a Beira -Mar, Praia Grande, voltando pela Rua de Portugal, entrando e saindo por aquelas ruas onde o passado parece tão presente que não se sabe se estamos neste século ou em trezentos ou mesmo quatrocentos anos antes...
Ela ama esta cidade, não se pode negar...
Ela, se pudesse,se transportaria para o passado, e tentaria conhecer o Daniel de La Touche, mas também amaria ver e falar com Alexandre de Moura... Iria ver com certeza e adorar, os índios daquela época.
Ela continua andando, devagar, seu olhar cheio de luz do que passou...
O sol a pino, bate em seu rosto e ela se vê no tempo presente, mas o ar impregnado de saudades do que ela não viveu mas tão real como se a cidade lhe tivesse passado toda a sua história como sendo seu...
(10/06/2017)
Raimunda Lucinda Martins
curta a vida lentamente.
beije.
curta o prô-do-sol.
caminhe.
faça alguém feliz.
dançe.
curta a noite.
seja feliz independe do dia.
'Ler Poemas,
É como saborear lentamente uma comida maravilhosa...
E escrever Poemas,
É como devorar diversas comidas num banquete
Com uma fome incessante'
Passe o tempo que passar
Passa o dia
Passa o tempo
Lentamente vou revivendo
Os momentos bons...
Os momentos ruins...
Aqueles bons momentos
Vou guardar no coração
Aqueles momentos ruins
Vão servir de aprendizados
Como sempre digo:
Vivendo e aprendendo...
Amando a vida e seguindo em paz
A minha consciência é quem me faz
Colocar a cabeça no travesseiro...
E dormir na certeza !
Que tudo que fiz foi por amar demais
Que eu nunca perca essa vontade
De ser o que sou e não o que os outros
Querem que eu seja!
LáFeOli
Saber sofrer
Sofro aos poucos
Morro lentamente...
Sofro de forma consciente
Consciente, aos poucos, morro
Sofrer faz parte de viver
É preciso saber sofrer
É preciso sofrer lentamente
Sofrer aos poucos
De forma consciente.
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