Lenda
Olhos e língua com
cor de fogo verde,
mente amaldiçoada
e aura esverdeada,
Tem gente que vive
em estado de Minhocão
sem valer absolutamente nada.
Você vai comigo
passear no Túnel
Mal Assombrado
de Siderópolis,
Não temos medo
de fantasmas,
O quê nos assusta é
a maldade humana,
Os fantasmas se
encarregam sempre
da maldade humana,
Quem faz maldade
não pode reclamar,
mas sempre reclama;
Nunca te enganei,
eu sempre te avisei,
O nosso Deus é
sempre mais forte:
Ele não nos engana.
A moça que dançou
depois de morta
escreveu no seu coração,
Deixou o seu casaco
na tumba e escreveu a História
com a tinta da eternidade
nesta vida que ainda continua.
Entre águas e encantos
O Boto
Deslizando
Entre águas e encantos
Sigo navegando pelo Solimões
Não estou bicho nem homem
Estou
À tua espera
Num tempo
Suspenso na correnteza
Remos parados no momento
De tua ausência
Não preciso de rede
A me prender
Tua falta é corrente mais eficaz
A me segurar
Sou soma de encantos
Amontoado de lendas
Esperanças e sombras
Tudo o que me resta
Pesado numa balança
De um só prato
Seguindo
O curso de um rio de histórias
Não desisto
De te buscar entre as águas
Teu amor
É o que me leva a existir
A Virgem
Meus passos ecoam as margens do Rio Negro
Minha voz já é parte da floresta
Meu coração habita entre vitórias-régias
Busca-me
Perco-me em ti
Para me tornar inteira
O espetáculo
Na junção de nossas águas
Lenda viva
Amazonas
Existiremos
Como o encanto perfeito
Horizontal
Assim como o rio que rasga a floresta
Nossa fertilidade
Garantida
Na umidade dos dias
Ecos de canções
Rios, igarapés e os guardiões da flora serão testemunhas
Os peixes e as feras verão
Nosso mistério
Existo, existiremos
Apressa-te,
Leva-me
Para dentro da lenda
A história prefere lendas do que a homens e mulheres.
Algumas lendas trilham o caminho dos Heróis, Poetas e Reis Eu sou um orgulhoso guerreiro que enfrentem testes e dificuldades e que superei grandes adversidades para alcançar o topo da montanha e me tornar uma lenda. Eu sou o mestre e capitão do meu destino. Eu nunca desisto. Eu sou uma lenda e sou especial.
No calor do amor e da aventura
O amor e a tua beleza em si quando estamos na Galiza e no topo da serra da estrela, podemos apreciar a beleza e o encanto do Tejo e do Douro que nos transmite pela alma. De manhã os teus lábios são doces e frescos como a brisa do vento das lezirias, à tarde o teu calor como um vulcão e o teu suor do teu corpo doce como o mel e o amor.
À noite olhamos para os céus do Ribatejo e sentimos a tua essência pura e especial como o encanto da lua cheia e das estrelas.
Quando comparo a vida atual do homem e da mulher na terra, com o período em que não tínhamos conhecimento, parece-me o voo rápido de um único pardal por um salão de banquetes num dia de inverno e primavera.
Após breves momentos de conforto, desaparece, e regressa ao mundo gélido de onde veio. A História prefere Lendas do que homens e mulheres.
O homem e a mulher caminha na terra por pouco tempo, mas daquilo que aconteceu antes da sua vida ou do que virá a seguir, não sabemos nada.
Também o homem e a mulher está na terra durante pouco tempo, mas nada sabemos do que sucedeu antes desta vida ou do que se seguirá!
A sabedoria aliada à simplicidade de um poeta.
A lenda de um rei e homem incomparável de um poeta aventureiro e romântico inesquecível e lendário.
De todas as perdas o tempo é o mais irrecuperável porque nunca se pode reaver.
O mundo já foi dos poetas e filósofos.
Quem vive a vida poeticamente, simplesmente aprecia a vida à sua maneira até aos confins do universo.
Pois, sem conhecimento, a vida não faz sentido.
Muitas vezes não tive dinheiro, mas nunca fui pobre, mas sim cheio de sabedoria e lealdade.
Sempre fui rico de espírito e a minha alma e essência pura recheada de ouro.
És o sol, és a lua, és cintilante como as estrelas de todo o universo bela e doce como o amor e fascinante como a natureza.
A História prefere Lendas do que homens e mulheres.
Este registo que começa quando eu era apenas um rapaz.
Seja como for que a história me recorde, se recordar alguma coisa...
Será apenas uma parte da verdade.
Porque seja lá o que eu for, um marido, um militar, um poeta, uma lenda.
Sempre pensarei em mim como um homem do bem que lutou contra o mal.
A História prefere Lendas do que homens e mulheres.
Este registo que começa quando eu era apenas um rapaz.
Prefere nobreza a brutalidade.
Discursos sublimes a ações desinteressadas.
A história recorda a batalha lendária, mas esquece o sangue.
A causa da liberdade.
A causa primeira sobre a qual os nossos antepassados contruiram esta grande nação!
Seja como for que a história me recorde, se recordar alguma coisa...
Será apenas uma parte da verdade.
Porque seja lá o que eu for, um marido, um militar, um poeta, uma lenda.
Sempre pensarei em mim como um homem do bem que lutou contra o mal.
Uma boa metade da arte de viver é a resiliência!
Surgem coisas novas e tudo muda.
Eu sou insaciável e intenso e tenho grande apetite por coisas novas.
O maior orgulho que eu tenho em mim é que eu consigo tudo ou quase tudo sozinho, o que eu quero do melhor para mim sem precisar de passar por cima de ninguém e nem prejudicar ninguém.
Trabalho no duro, treino e estudo no duro. Palavras sábias de um homem lendário honrado e leal e que nunca desistiu na vida.
Aparição sedutora, surpreendente, na densa escuridão da noite, no meio da natureza, uma distinta beldade, uma lenda de belas curvas, pele suave, vivacidade, ternura, detalhes exuberantes, paixão pela lua, cada fase, um encanto, estrela das águas, rica em profundidade, charme emocionante, viveza na sua expressividade, seu florescer é cativante, traz o lúdico para a realidade de uma maneira entusiasmante, que provoca bastante o meu imaginário, sua presença é deslumbrante, o efeito satisfatório é inevitável, portanto, encantado, crio estes versos radiantes, trechos com significados, providos desta sua singularidade, fortemente, interessante, um vívido resultado.
Não invada o desconhecido...hIgnotum per ignotius
Encontre as chaves ...
A única forma de decifrar-me é ser portador da
clavem.
Mas lembre-se, elas possuem um duplo papel, ou seja, abertura e fechamento.
Se você as possui traga-as à mim e terás o poder de desvendar a crença de uma alma imortal...
Atormenta-me, enlouqueça-me, embriaga-me revela-me, desnuda-me, embeba-me,
absorva-me, sorve-me até minha última gota de vida ou caso contrário serei apenas uma lenda!
Autora A.Kayra
"Quando a gente quer muito uma coisa e essa coisa não acontece ou, custa muito para acontecer...vira lenda!"
☆Haredita Angel
Crônica: Lendas da Fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
A fronteira entre Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é um lugar onde o passado e o presente se encontram, tecendo uma rica tapeçaria de histórias e lendas. Essas cidades-gêmeas, separadas apenas por uma linha imaginária, compartilham uma história que remonta aos tempos das primeiras migrações e das nações indígenas que habitavam essas matas.
Após a Guerra do Paraguai, a região viu um influxo de migrantes que buscavam novas oportunidades. Foi durante a produção de erva-mate que muitas das lendas locais começaram a tomar forma.
Nas narrativas orais que e passada por geração, dizem que nas noites de lua cheia, os espíritos dos antigos habitantes ainda vagam pelas matas, protegendo os segredos da terra. A erva-mate, além de ter por décadas ser a principal fonte de renda, também é cercada de histórias de tropeiros e viajantes que, ao redor do fogo, contavam causos de encontros sobrenaturais e assombrações.
A Laguna Porã é um dos cenários mais emblemáticos da região. Ao redor desta lagoa as duas cidades surgiram e cresceram.
Conta-se que, em noites de neblina, é possível ouvir os lamentos de uma mulher que perdeu seu amor nas águas escuras da lagoa. Essa lenda, passada de geração em geração, é um lembrete constante dos mistérios que envolvem a fronteira.
Os enterros do Lopes e os tesouros de Madame Lynch são outras histórias que alimentam o imaginário local. Dizem que, durante a Guerra do Paraguai, muitos tesouros foram enterrados na região, e até hoje, aventureiros buscam por essas riquezas escondidas. Madame Lynch, uma figura histórica controversa, é frequentemente mencionada em lendas sobre tesouros perdidos e batalhas épicas.
Os mitos indígenas também desempenham um papel crucial na formação da identidade local. As histórias dos Guarani, que habitavam a região antes da chegada dos europeus, falam de seres míticos que protegiam as florestas e rios.
Essas lendas moldaram a relação da população local com a natureza, promovendo um profundo respeito pelos recursos naturais.
A fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero é um lugar onde o passado e o presente se encontram. Cada pessoa que passa por aqui leva consigo um pedaço dessa história rica e fascinante. As memórias dos causos e lendas são guardadas com carinho, perpetuando a identidade única dessa região fronteiriça.
Hoje, a neblina que cobre a cidade nas manhãs frias são testemunhas silenciosas de um tempo que continua vivo na memória de seus habitantes.
A fronteira seca, cheia de mistérios, é parte indissociável da história de cada indivíduo que aqui vive, passa ou parte, levando consigo as histórias que ouviu e viveu nesta terra de histórias, causos e lendas.
Crônica da Fronteira: A Guavira, Joia do Cerrado Sul-Mato-Grossense.
Na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, onde Ponta Porã e Pedro Juan Caballero se encontram, a guavira, também conhecida como gabiroba, reina como símbolo do Mato Grosso do Sul.
Nos estudos científicos: Esta fruta nativa do cerrado, com seu sabor doce e refrescante, floresce de novembro a janeiro, trazendo consigo histórias e lendas que atravessam gerações.
Segundo pesquisadores em em seus estudos. A guavira não é apenas uma fruta; é um elo entre o passado e o presente, alimentando corpos e almas com seu frescor. Rica em vitamina C, ferro e outros nutrientes, ela é uma dádiva da natureza que fortalece a imunidade e previne doenças do corpo e da alma.
Seu consumo é uma tradição herdada dos povos indígenas, que conheciam bem seus poderes curativos e a utilizavam em chás para tratar infecções urinárias e cistites.
Uma das lendas mais conhecidas sobre a guavira vem do Paraguai, narrada no livro “Leyendas y creencias populares del Paraguay”. Nos tempos da colonização, uma tribo indígena enfrentou colonizadores e, após uma vitória, levou um soldado prisioneiro para a aldeia. O inesperado aconteceu quando o prisioneiro branco conquistou o coração de Apykasu, a filha do grande chefe Jaguati. Esta história de amor e conflito é apenas uma das muitas que cercam a guavira, destacando seu papel não só como alimento, mas como parte do tecido cultural da região.
Durante a época da “Cata Guavira”, é comum ver grupos de pessoas colhendo a fruta nas estradas e fazendas da Serra da Bodoquena. Este evento festivo celebra a abundância da guavira e a conexão das pessoas com a terra e suas tradições.
Assim, a guavira continua a ser um símbolo de resistência e vitalidade, uma fruta que não só nutre, mas também conta histórias de um tempo em que a natureza e a cultura estavam profundamente entrelaçadas.
Na fronteira sul de Mato Grosso do Sul, a guavira é mais do que uma fruta; é uma herança viva que continua a inspirar e alimentar inúmeras gerações.
" Tu conheces aquela lenda que o povo conta, dos pescadores sendo levados para o fundo do rio por uma mulher, depois de
matá-los afogados ? tu pareces uma delas com estas pernas e estes olhos que me prendem. Quero morrer paulatinamente entre os teus seios..."
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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