Lembro de nossos Momentos de Alegria
Uma vez eu sonhei com você
Uma vez eu sonhei com você,
e foi um momento lindo.
Lembro de quando sonhei contigo —
me senti em paz.
Pude te sentir por pouco tempo,
mas foi o suficiente para viver um instante inteiro.
Vivi meu momento com uma garota sem rosto,
e desde então, fico imaginando
quando poderei te encontrar novamente.
Estou esperando o dia
em que poderei deitar minha cabeça em seu colo,
como você pediu.
Que você passe a mão nos meus cabelos
e pergunte, com voz suave,
se eu não estou cansado.
E eu, um pouco tímido, direi que sim.
Então, você sorrirá e dirá:
“Então durma um pouco.”
Mas, desta vez,
quero mais do que dormir e nunca mais te ver.
Quero te abraçar.
Ficar com você.
Sentir — e reencontrar — a paz.
Fico no aguardo desse dia,
assim como foi,
quando uma vez...
eu sonhei com você.
@ondas.q.escrevem
Pétala
Existo há séculos, porém
vivo há pouco tempo.
Finitude.
Lembro de você, quando jovem:
vigoroso e amável.
Por teus feitos, és lembrado —
o grande herói.
Te homenageio com flores,
azuis, delicadas em suas pétalas.
Com elas, te coroei.
Homenagem a ti… e peço perdão.
Perdão por não ter aproveitado mais de ti.
Sinto-me frágil de uma maneira única —
sutil, delicada,
faltando um núcleo,
sou como uma pétala.
Percebo agora que o berço da vida
da minha planta…
era você.
Você era meu centro.
Tudo era mais tranquilo ao seu lado.
Mas deixei ir.
Aliás...
eu fui, e você sempre me aguardou retornar.
Eu voltei tarde demais.
Desculpe.
Dia após dia (Eu lembro de você)
Como uma rosa... sem espinhos!
Como uma aranha... sem teias!
Como uma canção... sem melodia!
Como uma visão... sem horizonte!
Como uma paixão... sem devoção!
Como uma pecadora... sem crença!
Como uma criança... sem ingenuidade!
Como uma televisão... sem canais!
Como uma suicida... sem coragem!
Como uma tempestade... sem ventania!
Como uma arma... sem pólvora!
Como uma revista... sem palavras!
Como uma velocidade... sem atraso!
Como uma planta... sem adubo!
Como uma fotografia... sem cores!
Como uma cura... sem cicatrizes!
Como uma maçã... sem veneno!
Como uma pergunta... sem resposta!
Como uma frase... sem sentido!
Como uma onda... sem mar!
Como uma bruxa... sem feitiço!
Como uma voz... sem som!
Como uma fogueira... sem lenha!
Como uma vocação... sem dom!
Como uma chama... sem fogo!
Como uma liberdade... sem fugir!
Como uma mulher... sem maravilha!
Como uma piada... sem graça!
Titânico Mello
Eu lembro do dia em que percebi que a corrente estava na minha mão. Não foi bonito. Não foi heroico. Eu estava sentado num quarto pequeno, escuro, com as mãos suadas, sentindo a respiração curta. Tudo fora de mim parecia calmo, mas por dentro, um barulho ensurdecedor me dizia que eu não podia mais ficar ali. Olhei para o chão e vi: a corrente não estava presa em nada. Era só eu, segurando com tanta força que meus dedos já doíam.
Passei anos culpando o medo. Dizia que ele era mais forte do que eu. Passei anos culpando o destino, como se estivesse escrito em algum lugar que eu deveria permanecer assim. Passei anos chamando de azar, como se a vida tivesse escolhido outras pessoas para dar certo. É fácil se enganar quando a dor já faz parte da mobília. É fácil decorar as sombras, dar nomes para elas, chamar essa mentira de verdade e essa prisão de paz.
Mas chega uma hora — e ela sempre chega — em que o ranger da corrente fica alto demais para ignorar. O peso dela já não parece seguro, só sufocante. E você olha para a porta, entreaberta desde sempre, e entende: não era medo. Não era destino. Não era azar. Era você. Só você. Você pode chamar de medo, pode chamar de destino, pode chamar de azar. Mas a verdade é que, no fim, sempre foi você quem segurou a corrente.
E nesse dia, você percebe que romper dói, mas ficar dói mais. Que liberdade não é prêmio nem presente, é escolha. E que toda escolha cobra um preço. As mãos tremem, o coração pesa, mas ainda assim… soltar é a única coisa certa a se fazer. Porque não existe corrente sem mão que a sustente. Não existe prisão sem alguém que aceite morar nela. No fim, você entende: não são elas que te prendem. É você que insiste em não largar.
Do chão sofrido, a poeira batendo na cara, eu lembro de cada gemido do velho pau de arara.
Era sede e dor, fome e desespero, em meio a tudo um sorriso, que durava quase o dia inteiro.
A dor revela que sou humano
Lembro que não sou herói
Lembro que não sou eterno
Lembro que sou poeta
E através das dores, faço alquimia
Transformando sofrimento em poesia.
MUNDO / INCOLOR. Part 1
Em 2019, no mês no qual não me lembro, foi constatado a cura humanitária conhecida como inco.9102, se espalhou em tempo real, um dos primeiros efeitos da tal cura: era a quebra da melanina, mudança dos hábitos, aumento relativo de solidariedade e respeito a opinião alheia.
No começo de 2020, a raça humana era apenas humana, não havia distinção de cor, possivelmente uma cura sem revisões medicas para constatar a moral do que estava acontecendo, toda bancada politica se agrupava. Os países se unificaram assim como a politica, debates que ocorriam em meio popular com a auto participação dos que ali se encontravam. Depressão eram apenas relevos. Homossexuais lideravam os movimentos progressistas, podia ver do alto dos microfones a general, gritando assumo e assumirei "Liberdade é classe de rei, e mérito de quem tem a nobreza implantada no sangue, se correr sangue em cada corpo que nessa terra habita, seremos Reis e Rainhas até o fim dos tempos." aplaudida de pé naquele mesmo momento. As imprensas pelo que parecia foram extintas "Pobres caçadoras de ibope".
Após 7 anos, algumas áreas do planeta se encontravam em crise, a água estava escassa. Era de se esperar uma guerra por tal falta. Mas pelo que parecia, os lideres se reuniram, falavam a respeito da medida gentileza, todos se prestaram a ajudar os tais lugares necessitados. Uma total evolução de Homo sapiens para verdadeiros seres humanos.
Notório que Homo sapiens e Humanos são derivados a um significado que se destina ao mesmo "Homem Sábio" o mais triste é que a sabedoria é virtude daquele que não critica com ignorância, mas como acréscimo de melhora ao que não se encontra tão bem. Sabedoria, vem do saber, e o que mais sabemos é atua situação de um pais que deveria em obrigação ser um dos melhores, se não o melhor. O domínio existe, para que ele exista é necessário votos, para que os votos existam seria necessário o espaço a informação, mas é algo privativo em pleno século 21. O texto contendo apenas a parte.1. Retrata o que seria a sociedade com uma visão de auto-ajuda humanitária. Uma total reunião de poderes, dando a eles a mesma potência e impacto a tais decisões. Normalmente, o que não seria normal, é fraldas cheias em tal poder, decidindo o que é bom ou não por você, tendo em vista quê o melhor é ver o bolso dele crescer, enquanto isso o seu simplesmente se esvazia.
Deixo uma única frase:
" Se for pra esvaziar que se esvazie somente os bolsos, que nossas mentes transbordem o conhecimento e o bom gosto."
Wesley Nabuco
Para sempre!
Não me recordo como nos conhecemos, mas você sim! Não lembro do conteúdo da conversa, mas você sim! Não lembro como surgiu o primeiro desejo ou a vontade incontrolável de nos encontrarmos, mas você sim! Não lembro de todos os nossos momentos, mas inacreditavelmente… Você lembra!
Me lembro de momentos pontuais, de conversas que marcaram, tenho lembranças únicas e lindas! Você mantém a história! Eu fico com as sensações. As vezes ficamos meses sem nos tocarmos fisicamente, mas você faz questão de tocar a minha alma todos os dias!
Falo de todos os meus medos, problemas, raiva, encontros e desencontros e você escuta (lê na maioria das vezes), entende os meus melhores e piores momentos, e no fim, ainda diz… Vou estar aqui para você sempre que precisar, me use, você sempre terá a mim! E respondo que a recíproca é verdadeira!
Você me fala das suas vontades, seus desejos, sonhos, de tudo o que passa nesse coração enorme, e ainda sobra tempo para os risos!
A melhor parte são os risos, e ainda surge aquela mensagem: " Ri alto algora", e a resposta: "Seu besta"... "Idiota".... e mais risos…
Confesso que não penso mais o que é tudo isso, essa amizade de anos que tornou-se cumplicidade, amor, paixão e eternidade. E esse desejo louco que sentimos um pelo outro. Não me pergunto mais que relacionamento é esse. Nem Freud explica, ou até explica mas...Vai saber!
Os meus "idens" e "oks", já viraram piadas internas! ( A risada das lembranças vem fácil).
Cada vez que penso em nós e em tudo que acontece, às suas falas, o que sente e faz pensando em mim, tudo.. O sempre e eterno tudo! Até mesmo aquele pedido simbólico e a resposta: SIM...Inacreditável que isso realmente exista.
Talvez um dia não sejamos mais nada um para o outro, o que duvido muito, mas pode acontecer. E quando isso acontecer, tenho certeza que às vezes ou outra as lembranças virão as nossas mentes e nos tirará risos bobos! Porque somos bobos mesmo! Mas você é mais, sem dúvida!
Tenho certeza que sorriu agora! Já nos despedimos tantas vezes, já choramos, suspiramos, desistimos um do outro, mas tudo aconteceu para que voltássemos a nos ver! Algo sempre nos atrai em direção um ao outro. Destino? Ciclo que não se encerra? Não faço a menor ideia! E já não tento mais entender! Simplesmente acontece!
Paramos de sofrer por não ter e deixamos seguir o fluxo. Vários anos que me apaixono e me "desapaixono" por você, e quando lhe disse isso respondeu: :Ah mulher!
Adoro adorar você! E sim! Sempre e para sempre, seja como for!
Mesmo que eu viva outros amores, sempre será você! O melhor amigo, amante e confidente! Talvez um dia tudo mude, talvez! Por enquanto vivemos a limonada com os limões que nos deram, e como vc diz: "Se não for limonada que seja caipirinha"...Talvez seja para ser assim para sempre! Então, que seja!
Até, boa noite e cuide-se!
Idem!
Às vezes, lembro-me de esquecer tantas coisas. Mas, na maioria das vezes, continuo lembrando-as desnecessariamente.
LEMBRANÇAS DE CRIANÇA
Autora: Lourdes Duarte
Olhando a água transparente riacho,
Lembro-me dos banhos quando criança
Sem medo da poluição aproveitava
O encanto que a natureza proporcionava.
Brincadeiras de criança, eu e minha manas
Brincávamos de princesas, num barco a vela
Mesmo em águas rasas de um riacho, sentíamos
O balançar das ondas e o soprar dos ventos.
No riacho de águas claras se via os peixinhos,
E as princesas gritavam, tubarões a vista!
Tudo fantasia, fruto dos livros que líamos
Ou das histórias que a mamãe contava.
Quem dera que aqueles tempos voltassem
Em que o riacho as vezes era o tobogã
Ao deslizarmos nas corredeiras, de águas claras
Enquanto a mamãe gritava, meninas!
Hora de voltar para casa!
Os seus olhos
São os seus olhos, quando me lembro dos seus lindos olhos azuis
Sinto uma dor tão grande no peito
Parece que alguém segura o meu coração com as mãos
E esse aperto no peito me machuca
Não sei, talvez pela profundidade do seu olhar
Talvez, porquê seus olhos são capazes de me dizer tudo o quê eu preciso saber
Porquê, foi neles que me vi perdida e depois me encontrei no calor dos seus braços
Ah esses olhos, como sinto falta deles
Meu Deus, ás vezes dói tanto
Dói como o Inferno, é como uma Dor de estômago, que nunca passa
Como que pôde, você está em mim
De uma maneira tão profunda, tão insana
Você faz parte de quem eu me tornei
E isso é Bizarro, é inacreditável
Como isso foi acontecer comigo, desse jeito
Você não sai do meu coração, dos meus pensamentos e lembranças
Eu queria sair do meu corpo, e deixar de ser eu
Ter um momento de Paz e Esquecimento
Sabe, não ser mais eu, ser outro alguém
Alguém que não tivesse um passado, nem as memórias
Só Viver o momento, coletando Lugares e pessoas livremente, sem sentir nada por outra pessoa
Mas a Vida, não é assim
Não podemos, simplesmente deixar de ser o que somos, o que se tornamos
E quem somos nós Hoje?
Um sem outro, dois desconhecidos que se amaram por um curto período de Tempo
Que nunca foi o suficiente, nunca será Tempo suficiente
Você consegue sentir, essa dor no peito, esse vazio?
Esse frio, que vem da alma?
- 03 de Agosto de 2021
Lembranças
Lembro de quando conheci cada amigo, cada filho de amigo, cada irmão, cunhado, neto, sobrinho de amigo.
Lembro de cada encontro que todos os amigos formavam uma família, a mistura de famílias, como lembro!
Lembro dos passeios, dos cafezinhos, das compras, viagens, formaturas, aniversários, sempre juntos, todos.
Lembro das festas, dos porres, das danças, do encanto da troca de presentes, muito mais que amigos, famílias.
Lembro dos momentos tristes, das perdas, das doenças, o apoio irrestrito de cada amigo, ao lado, dividindo dores.
Lembro do amor, da dedicação, sem nada em troca, a troca era carinho, devoção, a união da amizade.
Lembro de ontem, que a vida nos afastou, nos levou para outro endereço, nos impediu de poder os mesmos poderes de antes.
Lembro de hoje, que na lembrança de hoje mesmo do bom dia online foi esquecido de clicar “enter”.
Lembro de amanhã, mais distante ainda, como fumaça ao vento, nada mais importa, nem velho, nem criança.
Lembro do próximo Natal, com ele um cartão digital, que triste lembrança, a ausência da presença não importará mais.
Lembro do ano que virá, não mais virá nem abraço, nem laço, nem cuidado, só deixa pra lá, não mais importa.
Lembro da criança que suplica a substituição de quem ela tanto esperou e que não teve tempo, o tempo é poder, a criança é criança.
Lembro da derradeira hora do velho amigo, do sentimento à família que foi como sua e que agora é pó.
(Bia Pardini)
Sempre que vejo o céu avermelhado
Instintivamente lembro-me de você ao meu lado
Nunca pensei que fosse sentir a sua falta mas,
Tem sido complicado sem você aqui
O meu peito dói sem explicação
Sinto muito por ter cometido erros;
Um sábio me disse que, "todos erram"
Ao menos era isso que imaginavam...
Faz seis estações que você que me esqueceu,
Algumas pessoas me dizem para não lembrar ti
Logo me vejo obrigado a te esquecer,
Tempos atrás eu choraria por isso mas,
As lágrimas secaram e só me restou a tristeza.
Uma garota vaga em sonhos,
não me lembro seu rosto.
Mais já sinto estampado em minha pele seu cheiro e o sabor de sua boca.
Eu acordo, levanto pra enfrentar o mundo
na busca de encontrar.
Esqueço daquilo que não posso e lembro a todo momento daquilo que quero, tento conseguir e não consigo não tentar.
me lembro todos os dias da musica que escrevi, quando percebi que eu era muito mais doque oque você deixou em mim, e então eu ressuscito de novo de onde eu pulei por quase acreditar nas mentiras que você disse sobre mim, com medo das verdades que você não é capaz de encarar.
✍
Se vejo uma flor que dança
no ritmo de um colibri,
lembro-me quando criança,
do canto do bem-te-vi.
PedrO M.
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