Lembranças
Cada um carrega um livro dentro de si, alguns abertos, outros fechados. As lembranças, os segredos do passado, o presente e o futuro que se chocam como pequenas letras de um completo e complexo poema. Uma vida inteira é o conjunto de vários momentos.
Na lua
Mar
Em mim
Raiz
Empreguinado
No sol
Ar
Presente no tempo
Lembranças
Idas
Vindas
Na poeira
No vento
Em mim na dor
Letras
Loucuras
Mania
Tardes...
Silêncio
Ontem músicas
Outrora
Saudade doída
Versos
Na pele sonhos
Outono
Verão
Amor tatuado...
Canção !
19/09/2019
Eu não resisto ao doce olhar de um frajola. Esse olhar ecoa belas lembranças em meu coração e enche minha alma de ternura.
Ja é noite, floresceu a solidão. pensamentos, momentos, lembranças de tempos que não voltarão.
Mas tudo é faze, tudo é momento, são coisas que se ajeitam dando tempo ao tempo. Não se auto critique por algo que já aconteceu, tudo já estava escrito e pronto para acontecer. São etapas, momentos da vida que nos fazem aprender, alguns momentos em que achamos que tudo ja se perdeu, mas se acalme pois são apenas páginas de um livro que você ainda não escreveu!
Pois todos os medos são inseguranças pressas em si.
Vivências antigas ruins,
Lembranças das dores.
Supere.
Se afaste dos medos,
Eliminando por completo.
Não bloqueie seu futuro, por medo do passado.
Família é patch work
retalhos
unidos
formatos
variados
tecidos
diversos
lembranças
infinitas
formando
uma colcha
bonita...
EU, EU MESMO (soneto)
Eu, nos cansaços, as saudades
quantas as lembranças estilam
que o passado no exato pilam
assim, cheios de passividades
Afinal, tudo no tempo expilam
eu, eu mesmo nas fatuidades
duvidei, imperfeito, vontades
me levaram, na baixa bailam
Pois tudo é eu, sem metades
eu sou eu, e nada anteviram
e do meu eu, sai as verdades
E eu, que no eu, me inspiram
dele um passado, variedades
que do uno eu, “áses” extraíram
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
SONETO EM REVERENCIA
Evocar o tempo, e nesta saudade em rudez
as lembranças são qual suspiros de tua ida
o silêncio invasor na casa após a tua partida
pra morte, igual, desfolho outonal em palidez
Fatal e transitório, a nossa viveza é vencida
pelo sopro funesto, ao sentimento a viuvez
Julho, agosto, setembro, vai-se mês a mês
ano a ano e outro ano a recordação parida
Da saudade filial, que dói numa dor doída
de renovação amarga e de vil insipidez
que renasce na gelada ausência sofrida
No continuar, o vazio, traz pra alma nudez
chorada na recordação jamais esquecida...
Neste soneto solene: - sua bênção outra vez!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2016
Cerrado goiano
morte de meu pai
Naquela madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia.
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Ainda guardo todas as cartas, guardo as lembranças em minha mente. Esse amor sempre estará presente em minha vida. Você foi você é, o meu único e maior amor. Sinto por não estar aqui agora mas quero que saiba que estou esperando.
Não foi somente lembranças reveladas ao som da caixinha de música. A melodia me trouxe seu cheiro, seu toque.
Amor guardado para a vida.
dos dias passado apenas lembranças
mundo austero simplesmente o amor
sempre tantas memorias perdidas
em virtudes alimentadas por minha alma,
simples retalho de contas por mais um dia,
seu face fria me intriga em diálogos curtos
desdenho em sonhos de ilusões...
entre despedidas e erros que cometi
abraço cada instante do passado...
novo recomeço diante erros e a acertos
sussurro entre vento que urra diante tantas ilusões
num mundo sobreposto, pessoas utilizam
artimanhas entre o absurdo e literário,
a vertente reluz em outro algoz...
A importância que você da as pessoas é a mesma das lembranças que elas lhe trazem, podem ser prazerosas mas também infelizes.
Realidade
As saudades por ti deixadas, foram
com o tempo tornando-se remotas
lembranças.
Lembrar de ti eu o fazia sempre, mas
fui notando que as lembranças iam com
o tempo passando, sumindo sem deixar
vestígios.
Hoje de ti recordo, mas de um jeito distante,
vago.
O que posso eu sentir de alguém vazio.
As saudades deixaram de existir, as lembranças
viraram recordações sem motivo, que de tão
poucas sumiram.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
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