Lembrança
Nasci como uma tela vazia,
isenta das cores que usei
para caiar o rosto das lembranças,
e desta realidade
que, subitamente, me abateu!
Com tinta sobre tintas,
cheguei até aqui;
e, como dono da cana da canoa,
naveguei em busca da tranquilidade
que, inesperadamente, me submergiu...
O amor que existiu, que depois acabou e partiu, que no tempo submergiu, mas a lembrança ficou e insistiu, não pela curiosidade, mas pelo carinho de um telefonema que o caso permitiu, por tudo que ficou, mesmo quando o coração desistiu.
Em noite de lua
O céu flutua
Passeio na rua
Lembrança crua
A estrela tua
Brilha, sussurra
Em noite de lua.
Lembranças e lições
Memórias e saudades
Momentos e ilusões
Verdades e invenções
Atenção e evasão
Desespero
Desapego
Saudade
Sonho te abraçar até nos sonhos, para que a lembrança do teu amor nunca adormeça em mim, vivo por ti linda mulher.
Se tens o passado por lembrança, não o uses por esperança;
o passado é um motim calado, esquecido,
enterrado pela misericórdia das ações já vividas.
Ah...
Ainda suspiro em recordar seu beijo sua boca
Absurdo ;
Mas sim as lembranças ainda faz parte da minha memória
E eu tenho recordações a seu respeito.
Há pessoas que, mesmo indo embora, continuam próximo à lembrança, fazem bem. E há outras que, mesmo estando por perto, nunca deveriam ter estado presentes.
Ao cair da noite, lembranças vem!
No lindo luar, digo amém!
A vida é bela, nos teus braços
Encontro amor, nossos laços.
Lembrança de Mãe
Era pura como a água
Que acalma a sede da alma.
Tinha o perfume da rosa
E um jeito leve que espalhava calma.
Brincava, sorria, me envolvia —
Era amor em forma de gente.
Carinhosa, presente,
Minha mãe, minha alegria.
Foi ela quem me deu o dom da vida,
Me guiou quando o mundo parecia escuro,
Ficou do meu lado nas quedas,
Fez do seu abraço o meu porto seguro.
Mas um dia… ela partiu.
Fechou os olhos e subiu,
Pra um lugar onde a dor não alcança,
Onde tudo é paz, luz e esperança.
Meu coração se partiu em silêncio,
Chorou noites inteiras de saudade.
Não nego — ainda dói.
Mas sua ausência também me traz verdade:
Ela vive em mim.
Na lembrança, no gesto, no olhar.
E eu sei, com toda a certeza do mundo,
Que um dia… vamos nos reencontrar.
A vida é um um presente que se deve aproveitar hj.
A morte e só um comprimento de lembranças vividas que nunca será esquecida.
Um dia você será tão amado(a) que o tempo de incerteza e solidão será apenas mais uma lembrança do passado.
Vem a indispensável lembrança com o mês de setembro de que mesmo que a esperança enfraqueça diante dos problemas, de certas expectativas quebradas, algumas perdas e sinais evidentes de desprezo, não deve esmorecer, precisa ser frequentemente cultivada como um lindo girassol amarelo voltado para a luz que faz florescer,
Regado até com a chuva da alma, as suas lágrimas emotivas que tanto desabafam e assim, poder preservá-lo com amor e muito esforço, principalmente, sob os céus nublados, quando o sol está mais discreto, o ânimo menos disposto e as circunstâncias não são as melhores e causam determinados desconfortos.
Lutando do melhor jeito possível, mantendo o coração fértil para que a fé em Deus possa sempre germinar e formar raizes ao ponto de brilhar intensamente na escuridão dos dias difíceis, às vezes, afetados pela solidão, mas buscando estar acompanhado de alguns ou da própria solitude, provido do mínimo de gratidão.
Faz parte ter momentos depressivos no decorrer da vida, ninguém está isento, entretanto, ser consumido pela depressão é o que é muito preocupante e deve ser evitado com frequência, uma luta incansável, agradecendo a Deus por tudo, por cada ganho alcançado, tendo a consciência de que viver nunca foi fácil.
As lembranças, ah, como são fascinantes! Elas não são apenas ecos de um tempo que passou, mas a argamassa que sustenta a construção da nossa identidade.
