Lápis
Eu Prefiro um lápis pra escrever o futuro, do que uma borracha pra apagar meu passado,Porque com ele, eu aprendi muitas coisas!
Saudade!?! Ah mas quantas?... quantas vezes, me pego de lápis na mão, buscando parceiras pra esta bandida! Ou só de pensamento em punho, divagando com ela? Ta bom, nem sempre bandida! Mas hoje assim: sem rima, sem frase sonada!
Só não abro mão da vírgula pra falar sobre saudade! 3 segundos sempre é tempo pra pensar se vale a pena escrever... ainda mais sobre saudade!! Saudade é boa, e vale a pena: quando a gente lembra do gosto, bem simples:
Saudades de beijos, de algum olhar... saudade de alguns que se foram sem se despedir, saudade de bichos!
Saudade de bolacha vênus da padaria continental (coisa de Bageense); saudade do jogo de botão, bater bola no meio da rua, os papos de calçada na frente de casa altas horas no verão; saudade do colo da vó; saudade de bronca de mãe, se é jovem! acredite: Um dia vai sentir saudade até disso!!
Sentimento que sempre rende umas linhas, e muitos pensamentos.
Parceira fiel, dos mates solitários, aqueles que a gente ceva em cuia pequena... água direto da chaleira, e de preferência, aquecida em fogão a lenha!
Companheira e algoz, me preenche... mas por vezes me esvazia também.
Sentir saudade, é coisa de quem vive!
Dizem ser a curiosidade a mãe da evolução, mas a saudade por certo é a madrasta, ao tentar substituir a saudade da sensação da descoberta é que se busca novos desafios... Vaidade! prima comum da saudade e do orgulho.
Saudade boa, é quando dói! se não é só falta...
Saudade intelectual, saudade de ter pensado daquele jeito, de ter tido uma atitude bacana, de ter pertencido a um clã.
Saudade de algumas velhas roupas.
De algumas coisas, que pensei terem sido gravadas com fogo, sinto saudade é de sentir saudade... pois sequer lembro do cheiro. Achei que doeria pra sempre, e no caminho descobri que pra sempre... é tempo pra caramba!!!
E o tempo só não apaga o que foi escrito na alma, rascunhos na mente: são facilmente soprados.
Saudade!! este texto só termina quando o grafite da vida acabar... e se tudo der certo, alguém ha de continuar.
Agora já é bem tarde, vou dormir... cheio de saudades de pensar.
A vida é como um lápis, quanto você menos espera, ela já acabou... Com alguns detalhes ela deixa marca, mesmo que as pessoas tentem apagar... Sua história já foi escrita.
De que valem os poemas
Sentimentos de ponta de caneta, de lápis, de dedo,
Ponta de língua
A minha quer a sua
A sua não lembra da minha
Sente e renega
Eu me responsabilizo por esquecer
Pelo menos eu gosto de festas a fantasia.
Um lápis, um papel…
Um dia conheci um lápis que se borrava de medo do papel, viviam um ao lado do outro. Um todo apontadinho e o outro branquinho sem nem uma manchinha ou risquinho…viviam ali em cima da mesa, sem fazer nada, esperando a madeira do lápis apodrecer e o papel amarelar…Um dia apareceu um vidro de tinta distraído que acabou derramando e borrando o papel, que inconsolado, sentindo-se sujo, usado para nada, quis se rasgar de desgosto…o que fez com que o vidro até chorasse pela tinta derramada…foi então que o lápis viu o borrão no vizinho papel, apreciou, gostou e assinou em baixo…foi então que aquele borrão da tinta derramada no abandonado papel vazio se transformou em uma obra de arte…que agora emoldurada passeia por aí em promissoras exposições…e o lápis…continua li apontadinho acomodado, esperando a parceria de um ou outro distraído vidro de tinta..
"Não vi a lua, nem vi luz.
Busco em meu lápis letras leais,
não ando mais lendo olhos
cansei-me de labirintos,
labirintos de lentes.
Larguei amor em lábios secos,
almas sem luz lubrifiquei.
Decifrei logarítmos,
cheguei lado a lado do nada
lamentando sermos íntimos."
Eu só preciso de um papel e um lápis... Eles me ajudam a melhorar, me ajudam a me soltar, eles são meus melhores amigos.
Há muitos que ainda hoje tem a terra como papel e a enxada como lápis, e em contra partida, os que realmente os tem, as desprezam."
Lápis a borracha apaga, caneta o corretivo apaga, Digitação o delete apaga, um sorriso a lágrima apaga, Carência o carinho apaga.
Você de minha mente só alguém me matando que apaga.
E como se a vida fosse um desenho feito a lápis
tentou consertar os erros com uma borracha.
Pobre menino, rasgou o papel.
Um bom escritor nunca abandona seu lápis, ele ameaça, na crise quebra a sua ponta, mas logo em seguida está desesperado a procura de um apontador.
O lápis e a borracha
Todos usam o lápis dando uma importância tão grande para ele, sendo que ele só serve para escrever. Muita das vezes escreve histórias que não são bem assim como pensamos escrever em um papel tão lindo chamado amor. Mas acredito eu que o grande Rei disso tudo não é nem o lápis e nem o papel, mas sim a BORRACHA, pois ela sim tem o poder de decidir se aceita ou não o que o lápis escreveu.
Em uma redação de um concurso publico, um grande gênio escreveu a melhor redação de todos os tempos. Explicando de uma forma tão fácil sobre a importância do lápis e da borracha, no qual pedia no tema da redação, então logo á cima da folha estava escrito; o que de tão mágico entre essas duas ferramentas tem para qualquer papel?
Então o grande gênio escreveu, escreveu, e escreveu. Ate preencher toda a folha frente e verso. Assim que ele terminou de escrever todo aquele texto, decidido pegou a borracha e apagou tudo que havia escrito. Os que estavam ao seu lado sem entender julgaram pensando que ele era doido e burro, porque o tempo já estava para terminar e ele não ia conseguir escrever uma outra redação para ser entregue a tempo.
Então antes de acabar o tempo, naquele papel rascunhado bem no final da folha ele escreveu...
E tão fácil escrever, seja lá qualquer coisa Mas, para outros pode ser a coisa mais difícil, porque se caso errar não saberá se vai conseguir escrever outra história. Então simples assim o que o lápis pode escrever a borracha consegue apagar, dando então toda a liberdade para o lápis escrever novamente uma nova história, Um novo desenho, mais um jogo da velha e por ai vai... A borracha é a diversão para que a brincadeira de escrever não perca a graça.
Então se você escreveu uma história e se esta história não saiu como você pensou. Não se apavore. Apague tudo e, RECOMECE OUTRA VEZ, afinal de contas: nunca é tarde para recomeçar tudo de novo.
Lápis ou caneta em mãos e qualquer pedaço de papel vira história, ombro amigo, desabafo, casos, acasos e, até mesmo, lembrança gostosa de se sentir. Pois, quando repleto de palavras, o papel, deixa de ser objeto se transformando em mensageiro.
Não tenho borracha nas mãos, mas tenho uma lápis apontado e o outro lado da folha, branquinha e no ponto de escrever uma nova história... Heeeeeeii!!!!Quem deixou Cola em cima da mesa? Porque não me avisaram?
Meu lápis desliza no papel conversando com a folha, até que um verso nasce de sua paquera com as linhas do caderno.