Lago
Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus:
Passemos para a outra margem do lago. Ele entrou num barco em companhia dos seus discípulos e partiram.
E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava; outros barcos o seguiam.
Enquanto navegavam, ele adormeceu. E se levantou grande tempestade de vento, as ondas batiam dentro do barco, de modo que já se enchia.
E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro.
Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando:
Senhor, salva-nos! Perecemos!
Mestre, não te importa que pereçamos?
Despertando-se Jesus, repreendeu o vento e disse ao mar: acalma-te!
E o vento cessou; houve grande calmaria.
Então, lhes disse: Onde está a vossa fé? (agir no Espírito)
Por que sois assim tímidos?! (inseguros no interior, sem intimidade com Deus)
Como é que não tendes fé? (?...!...)
Eles, possuídos de temor e admiração, diziam uns aos outros: Que espécie de homem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?
E eles chegaram à “terra” dos gadarenos, que está defronte da Galileia.
E, tendo chegado ao outro lado, à “região” dos gadarenos, vieram-lhe ao encontro dois homens possuídos por demônios, que saíam dos sepulcros; tão ferozes eram que nenhum homem podia passar por aquele caminho.
E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus?
Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
E, quando “ele desembarcou”, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demônios, não usava roupas, nem habitava em alguma casa, mas nos sepulcros.
Mas, vendo a Jesus; gritando, caiu diante dele, e disse em alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu suplico-te que não me atormentes.
(Porque “tinha ordenado” ao espírito imundo que saísse daquele homem. Porque frequentemente se apoderara dele; guardavam-no preso, com correntes e cadeias; e, quebrando os grilhões, era impelido pelo demônio para os desertos).
E Jesus perguntou-lhe, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque eram muitos demônios tinham entrado nele.
E pediram-lhe para que não os mandasse para o “abismo”.
Está nos livros
Quem não foi encontrado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo. - Apocalipse 20:15
Judy White Edelson, em seu artigo da Newsweek “Nem todas as pontes podem ser queimadas”, lembra um comentário que sua mãe fez sempre que Judy fazia ou dizia algo tolo. "Isso vai entrar em seu registro permanente", ela diria. Judy admite que ela riu desse aviso. Quando jovem, ela antecipou "uma vida longa e completa para cometer erros e explorar infinitas possibilidades".
Mas em seus quarenta e tantos anos, ocorreu-lhe que um registro foi mantido. Há um registro em seu banco de memória, em seu personagem e na vida de pessoas com quem ela interagiu.
Esse não é o único registro que está sendo mantido. Há também um sendo mantido pelo Deus onisciente, em todo lugar presente. Está chegando a hora em que todos os mortos estarão diante do Criador-Juiz. Seus livros serão abertos, e aqueles reunidos em Sua presença impressionante serão “julgados de acordo com suas obras, pelas coisas que foram escritas nos livros” (Ap 20:12).
Mas outro livro será aberto naquele dia - o Livro da Vida. Somente os nomes daqueles que confiaram em Jesus como seu Salvador estão escritos naquele livro. “E qualquer que não for achado inscrito no livro da vida será lançado no lago de fogo” (v.15). Seu nome está nesse livro?
Não o trabalho das minhas mãos
pode satisfazer as exigências da tua lei;
Tudo pelo pecado não poderia expiar;
Tu deves salvar e somente tu. —Toplady
Todos seremos julgados por obras - nossas ou de Cristo. Vernon Grounds
Não se deixe se tornar um poço ou um lago de águas paradas, se torne um rio, que mesmo pequeno, sempre vai ao encontro do oceano poderoso, que abriga infinitas vidas. Seja como os peixes que só nadam para frente em busca da sobrevivência. Seja vida de amor e gratidão....
Natalirdes.
No fundo do lago onde tudo é lento e parado,
Queria poder viver lá, assim poderia parar meu tempo,
A vida segue como correnteza de um rio num ritmo rápido e continuo,
Nunca para e não pode ser parada,
E os que lutam para parar, morrem afogados.
#DORMIR
Coisas mansas como o luar...
Águas de um lago adormecido...
Abandono de um jardim sem flores...
Lamento de uma vida...
Sem amores...
Antes da morte por vir...
Nascendo de vez para a vida...
Deixo os desejos sem rumo...
Me entrego, por completo...
Ao mundo...
No barco sem ninguém...
Anônimo e vazio...
Aonde irei ter?
Tudo passa...passa...
Sem perceber...
Com meus cansados olhos...
Do mesmo modo, a vida é sempre a mesma...
Quero a mim próprio embalar...
Não ver mais nada...
O sono que desce sobre mim...
É o sono de todas as desilusões...
E os anos vão passando...
Deixarei que morra em mim....
Vivendo na sombra de seu encanto...
Porque o melhor enfim...
É não ouvir e nem ver...
Tudo aquilo que um dia...
Deixei de ser para você...
No fim de tudo, dormir...
Para já não mais...
Poder sentir...
Sandro Paschoal Nogueira
Não sossegue com a calmaria da superfície do lago. Embaixo d'água, existem muitas feras querendo destruir você.
Parecia que era um encontro de várias vidas.
Nos sentamos na beira do lago.
Você passou óleo nas minhas mãos enquanto eu estava com a cabeça nos seus ombros cheirando seu cabelo.
Você soprou rapé no meu nariz e desceram as lágrimas.
Eu parei um instante e pensei na teoria da relatividade que diz que quando estamos com uma panela quente na mão, um minuto parece uma hora.
Mas quando estamos perto de quem amamos, uma hora parece um minuto.
E eu coloquei o ouvido no seu peito e ouvi seu coração.
Pedi as Deusas que aquele minuto fosse uma eternidade.
E foi, no seu devido tempo.
E olhamos o formato das nuvens numa tarde que parecia a quinta dimensão.
Nos levantamos.
Eu eu te dei um abraço e me despedi.
Tanto tempo por um segundo.
E naquele minuto fez tanto tempo.
E você se tornou um monstro.
Um animal predador que sem a menor noção do que faz, me engoliu e me cuspiu como um vômito. Indigesto.
E hoje eu entendo o sentido da palavra Ubunto.
Eu te vi. Ubunto!
Depois de tanto desejar aquela luz eu vi que fora dela você não passa de escuridão.
Porém desejo que em outras vidas nossas luzes se cruzem novamente e como uma bomba atômica haja luz em nossos corações.
Ubuntu FF
autor
Lago profundo
Que tens tua nascente em mim
Ao despencar não se perfaz
Predileção de exílio
Que exaura meu ser
Eu intento obviar este desalento
Mas dissipo em contundência
Estou aqui. Sozinho, esperando por uma garota, em um lago. Isso nunca deu errado para ninguém, nos filmes...
A CASA DO LAGO
Na água parada
do lago
teu reflexo
espelhado
sinto tua presença
quase posso te tocar...
Quisera poder amar
como um coração apaixonado
entrar no caminho
das flores lilases
nas paredes da tua memória
escrever palavras
audazes
contumazes
correr incautos passos
te buscar em tantos traços
em tempo real te alcançar
desfazer embaraços
entender
o que não se consegue
explicar...
(O que será de nós
tempo sem tempo
tão perto e a sós?...)
Água parada
reflexo espelhado
brilhantes sóis
refúgio surreal
transcendental
ligação temporal
passional...
sonho acordado
encontro frustrado
ficção ou realidade?
— cumplicidade
Recebo tuas palavras
leio tuas imagens
sinto tua voz
estendo a mão
num quase afago
até, quem sabe,
um dia,
um mês,
um ano...
na nossa
casa do lago...
ALGO ALÉM DA VISÃO
Este bloco de gelo acoberta uma chama;
meu olhar de Saara tem um lago oculto;
algo bom me reside, apesar da má fama,
sou alguém nas entranhas da faixa e do vulto...
Levo muitos pecados, mas mereço indulto;
tenho vida real escondida na trama
do boato e do vero; da ira e do culto;
acharás a minh´alma, revirando a lama...
Quem me quer venha fundo, mergulhe sem cisma;
queira mesmo a verdade, menospreze o prisma,
pra julgar meu melado considere a cana...
Tudo tem fundamento, sentido e razão;
cada cena e cenário algo além da visão;
minha capa de andróide uma máquina humana...
Cavaleiro do lago
Entre a neblina
E o som da brisa no lago
Pairava a imagem de um cavalheiro
Armadura dourada e espada afincada
Na solidão daquele momento
Nada mais que seus próprios tormentos
Não havia como disfarçar diante
Do reflexo daquelas águas
Pouco tempo depois um toque cândido
Na sua armadura de metal
Era rainha que lhe jurava amor...
Pobre cavalheiro do lago...
Aquele amor pesava sobre ele
Mais do que a traição à Távola.
MEU POETA:
No lago profundo da tua sensibilidade...
Sinto a plenitude da poesia: da saudade acompanhada,
que descreves com paixão a quem não conheci...
Posso ouvir:
O colibri sorrindo, conduzindo o enredo solitário...
Cenário contemplado por aqueles que te veneram...
Maestro rege os versos que a ti dedico...
Não se perca em risos ao perceber a fragilidade inocente...
Carente de amor, do calor que aquece os corpos na madrugada...
São palavras cultivadas no passado que vive em mim...
Porque é assim que me sinto:
Tocada pela emoção que por vezes me faz chorar...
Ao viver a ilusão dos poetas...
Quem me dera ser a razão da tua inspiração, como eres para mim agora...
Viver na tua memória como vives na minha...
Porque trocamos poesias em silêncio...
Vivemos o amor que sonhamos; mas não sentimos o amor que desejamos...
Ao admitir a saudade de um passado que não passou...
Ao recusar um presente que nos machuca...
E não ver o futuro que nos espera...
É assim que descreves a saudade ao compor a tua obra prima...
Uma das muitas que me facina...
Confesso a admiração que a outros não revelei...
Aqui deixarei a homenagem a meu poeta amado... PABLO NERUDA
Fui o silêncio do lago
ao amanhecer quando os sapos,
escondidos por entre os aguapés,
paralisam-se numa paciência de presa e predador
dessa desta cadeia alimentar;
e o silêncio dos monges
que oravam solidários
na solidão dos mosteiros.
E ouvi,
além de uma
música suave que vinha das águas,
o sorriso da alma libertada das prisões dos desejos.
Trecho do poema “Já fui silêncio”
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