Juízo

Cerca de 1061 frases e pensamentos: Juízo

"Ganhe juízo, estatuto e mérito, perca medo, orgulho e ignorância"

Inserida por JossiasKiala

Sempre vai haver um imprevisto ou alguma coisa que nos faça perder o juízo.

Inserida por lucassoares

Não tome captopril, mas juízo na cara vil e a depressão desaparecerá antes do mês de abril.

Inserida por HelgirGirodo

Encontre alguém que lher faça perder as horas, o juízo, a razão. Afinal, encontrar o amor, é ter alguém para correr do seu lado, para lhe entender e te acompanhar até nas mais arriscadas loucuras, pois quando se trata de amor, cada regra tem uma exceção.

Inserida por IuryWeslei20

"O juízo final veio bem no meio do caminho..."

Inserida por AleDeschampsMendes

COERCITIVAMENTE:

Procedimento jurídico perfeito
para levar a presença do juízo,
para depoimento pessoal,
Elementos desobedientes contumazes.
(Sócrates Di Lima)

Inserida por SocratesDiLima

Julgar tendo como fundamento apenas alegações contraditórias é homicídio de juízo, e condenar.... é suicídio moral

Inserida por JulioRamos

"Amar a Deus sobre TODAS as coisas."
Eis aqui o juízo que revela a maior parte da hipocrisia dos que dizem que O amam.

Inserida por lunopeva

A verdade em juízo é a mentira que melhor for provada.

Inserida por adamorenato

Como seremos?

O juízo que reflete de modo saliente, sobre eventos relevantes de prodígios da ideologia das teorias sociais e a cultura sobre a natureza da realidade peculiar e íntima atual, que compreende a erradicação das diferenças que incluem a eliminação das distinções e da marginalização de espécie, etnia e camada social que compõem a sociedade atual controlada pela mídia e a tecnologia progressiva na nova tendência de consumo, reversão de papeis, transformação nas artes, na harmonia visual, estruturas políticas, sociais e na manufatura e técnicas avançadas de qualidade diversa nos guiando para uma nova ordem social, trazendo mudança capital para a vida humana e social, nos leva a refletir sobre quais pressupostos nos aguardam nos dias a vir.

Inserida por JoaoStarkaiser

Esse meu juízo que me abandonas, semblante mascarado, a dor do pecado fere-me, faz-me esmolar as lixeiras do conformismo, sou superficial no amor e negligente quando a paixão me chama, pensei gostar e estava odiando, jurei passar; e estava me afastando, por final sou uma história, sem começo, meio ou fim, recostado a esmolar um perdão para mim...

Inserida por ricardo25vitti

"OS OLHOS DE DEUS"
Esses sim são infalíveis.
Tudo enxergam. Tudo sabem.
Fazem o juízo correto das coisas que acontecem e das pessoas. Enxergam além.
Não vivem de aparências. Não são hipócritas. Não tem maldades.
São justos. São abençoados.
Aqueles que neles confiam estão sempre em tranquilidade.
E são por esses olhos de Deus que rezo pedindo para que se dirijam aos meus amigos (e principalmente aos inimigos)

Inserida por paulosaggiorato

Levo o juízo acima da mioleira, esses progressos se disfarçam em tantos passos que; já não sabeis quais os meus, talvez onde não haja pisado reprisa um regresso ante, eis que o antiquado meu, por; morreu...

Inserida por ricardo25vitti

quero ver de novo teu sorriso
e acreditar que não sonhei
não quero perder meu juizo
só porque me apaixonei

Inserida por tadeumemoria

Quero perder de vez sua cabeça
minha cabeça perder teu juízo
quero chorar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça

Inserida por PhilipeThomsen

Não julgueis, para não serdes julgados. / Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.
Mt 7, 1-2


(J.F.Almeida)

Inserida por pensandogrande

e daí que ela cresceu com um coração grande e um juízo pequeno.

Inserida por NAIAN

Depois do fim do mundo, quando ocorrerá o juízo final
Os santos habitarão Angra
E nunca mais agruras, saudades nunca mais;
Era o que propunha tanto deslumbramento
Naquele final de tarde,
Os seios peras de Janice pareciam sustentar o ocaso
Já era tarde demais
E dentro dos seus pesadelos
Pesava o pesar de pesar a dor
Ele comeu a namorada
A mãe da namorada, a irmã mais nova,
A vó andava muito carinhosa
E o seu sogro lhe olhava estranho...

Ele comeu a namorada,
A mãe da namorada,
A irmã mais nova
E a tia lhe dava selinhos...
Já era tarde demais
E sua cabeça fervilhava
E no final de tarde
Quando a tarde doura as nuvens
E pinta róseo o horizonte
Seus desejos de poeta suplanta a filosofia...
Hoje a tia... a tia tinha um ângulo bonito;
Um passado que adivinhava
Um busto encantador,
Uma beleza singular
Que ainda não perecera no tempo,
Seria um bom momento, um condimento...
O que mais se faria em Angra,
Vista paradisíaca, comida afrodisíaca...
Estavam todos tão felizes...
Ele comeu a namorada ,
A mãe da namorada, a cunhada caçula, a tia...
A avó era muito simpática, o sogro meio um ogro
Se bem que olhando direito...

Inserida por tadeumemoria

Se eu já perdi o meu e sempre esperando
que você também perca o seu. Juízo.... pra que ?

Inserida por mestrearievlis

RIVAL

O papai sempre gostava de dizer que “doido não tem juízo.” Eu, já digo que tem sim: apenas, em muitos momentos, “lhes faltam alguns parafusos.”

Há muitas histórias envolvendo esses personagens, com sofrimento mental; nas cidades grandes e pequenas, nesse mundão sem fim. Muitas delas, tristes; outras, engraçadas... Outras, nem tanto.

Em Campos Belos, conheci Rival; forte, de estatura mediana, usava cabelos longos, que nunca viam água. Ainda não totalmente brancos, afinal de contas ele só tinha cinqüenta anos; com uma pequena margem de erro, para mais ou para menos. E, uma imensa barba fechada.

Andava calmamente pelas ruas da cidade, sempre mastigando alguma coisa que a gente não sabia o que era. Andava e parava, ao longo de qualquer percurso que viesse a fazer.

Nessas paradas que fazia, geralmente eram para observar algo que lhes chamava à atenção; e sempre tinha uma coisa ou outra. Olhava os mínimos detalhes de tudo, com muito critério. - Como se tivesse mesmo fazendo uma vistoria minuciosa. E, em muitos casos, parecia discordar de algumas irregularidades que via: ao coçar, e balançar a cabeça negativamente, quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas.

Morava num quartinho isolado na residência de um parente de primeiro grau, na Rua Sete de Setembro, próximo do açougue do Juá.

No final dos anos setenta e início dos anos oitenta, houve uma exploração de Aroeira muito intensa na região. Tempos depois, eu soube que a aroeira fora extinta no Nordeste goiano.

Paulo (in memoriam), o genro do Seu Farina (o italiano do Restaurante), trabalhava no transporte e comercialização dessa nobre madeira; e geralmente o fazia no Sul do Estado de Goiás; Minas Gerais e São Paulo. Em forma de mourões e laxas, muito usados em currais e cercas; pela sua potencial resistência em se decompor, na natureza.

Um belo dia...

Como de costume, Rival, subiu a Rua BH Foreman, atravessou a Av. Desembargador Rivadávia, e chegou ao calçadão em frente à Prefeitura Municipal.

Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando a sua frente, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Era o sacristão chamando os fiéis, para a “encomendação de um corpo.”

O curioso é que, naquele dia, ele não atendeu o apelo religioso, apesar de nunca ter perdido um enterro na cidade (tinha essa boa fama); mas, aproximou-se da Paróquia, e tomou a benção ao Seu Vigário, que estava posicionado à frente do Templo, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.

Riscou o dedo polegar direito na testa, três vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao Pároco, ao Santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num cordão feito de argolas, de lacres de latinhas de alumínio; confeccionados artesanalmente, pelos presos da cadeia púbica local;

Olhava ao longe, o esquife num ataúde com a Bandeira do Brasil sobre ele, próximo ao altar; era um filho ilustre que havia “partido antes do combinado.”

Rogou a Deus por ele em silêncio, estendendo as mãos unidas,uma a outra, e levantadas verticalmente, rumo ao céus.

Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas que insistiam em descer, lentamente dos seus olhos castanhos, se escondendo no emaranhado de sua barba; resultante do impacto da perda irreparável. – O Pároco lhe dissera o nome do falecido anteriormente.

Teve fome...

Já era meio dia e ele ainda não havia forrado o estomago.
Entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro. – “Não preciso de dinheiro: tudo o que vocês vêem, são meus...” deixava isso bem claro nas poucas conversas que tinha com as pessoas,digamos,normais.

A atendente lhe deu um pão dormido, sem manteiga mesmo - como sempre o fazia, e um café num copo descartável.

- “Capricha senhora!... É para dois tomar.” A moça colocou mais um pouquinho.
E ficou sem entender: pois não o viu acompanhado de mais ninguém!...

Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, parou diante do caminhão em que Paulo trabalhava; que estava encostado junto ao meio fio, logo à frente; e conversava seriamente com ele. Sim! Com o caminhão.
Que estava cheio de laxas de Aroeira. Com uma ponta de eixo quebrado. Na porta do Armazém de Seu Natã.

O proprietário do caminhão, já havia pedido ao papai que desse uma olhada no mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal, para comprar a referida peça. Pois não a encontrava na região, para repô-la.

Ainda que as faculdades mentais de Rival não funcionasse cem por cento; ele tinha um coração piedoso. Com certeza, aquilo era um Reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.

O sol estava a pino e não havia uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade.

Rival, por sua vez, continuava parado em frente ao caminhão, dando andamento na prosa...

Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançava a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação.

E conversava baixinho, de maneira que só o caminhão ouvia:
- “Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso!”...

Falava com sigo mesmo:
- “Coitadinho!... quanta judiação!... Quanto tempo sem comer e sem beber; já cheirando mal, e cheio de poeira, com esse calor tremendo que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho para refrescar; como tem sofrido!”...

“Não tenho mais tempo a perder: tenho mesmo de fazer alguma coisa.” Pensava ele.

E, lhe sobreveio uma iluminura, procedente do seu coração grandioso: então, deu o seu lanche para o caminhão comer.
Antes de despedir-se, balbuciou quase imperceptivelmente, algumas palavras:
- “Tenha um bom apetite! Voltarei amanhã para ti ver.” E, foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.

Repetiu o gesto de alimentá-lo, durante mais de quinze dias.

Todos os dias, sempre nos mesmos horários, ele deixava próximo à placa, um pão e um cafezinho, para o aquele pobre e faminto caminhão, alimentar-se; porque a “fome é negra”.

- 13.04.16

Inserida por NemilsonVdeMoraes

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