Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes
Queremos sentir prazer. Queremos dar prazer.
Nós somos a única espécie que busca a felicidade. Temos objetivos,
metas. E o mais forte disso tudo, temos a capacidade da amar outra
pessoa. Um sentimento que apenas nós humanos podemos
desenvolver, mesmo não querendo.
Me Encanta o Farol
Por que me encanta o farol?
Será a altivez diante da imensidão do mar?
A firmeza com que recebe as ondas temperamentais?
Olho para ele e me pergunto.
Será que sente solidão em noite sem luar?
Tem medo quando a tempestade se aproxima?
Acredita que alcançou o céu em dia de nevoeiro?
Me mostra o segredo para permanecer em pé nas ventanias, manter a serenidade no meio das tormentas,
resistir às mudanças de tempo e o vai e vem das marés.
Ah! Farol.
Me ensina a ser luz
Quando tudo em volta for escuridão.
BAILANDO NA LUA
Sobre um manto de estrelas repouso em
poeiras de cometas.
No céu dessa minha imaginação tem tantas galáxias.
Mas a Lua... Ah, a lua
Vem iluminando essa minha inspiração fazendo
clarão nesses meus pensamentos.
Ela me fascina tanto… tanto...
E debruçada sobre seu altar
visto-me de sonhos
releio páginas de amores
respiro alento na janela.
A lua sempre leva-me a um cais de fantasia
e por entre vastas madrugadas
seu manto suavemente me acaricia.
Escuto a voz do vento
Atravesso desertos
Desenho flores pulsando canções serenas
Melodio paz in versejo
Ecoou clarim e ternura in profundo
Faço do silêncio meu templo.
Já quis ver o céu lá de baixo
Colher, quem sabe, quimeras no chão
Mas não tem jeito não
É aqui a bailar na lua
Que sou minha dona e
navego silente
numa doçura de canção.
Livra-te das folhas mortas.
Escancara essas portas.
Faz chover na tua horta.
Se feliz! Cultiva o que importa!
Máscaras do poeta fragmentado
Sob a lei da máscara, da ambiguidade de todas
as tuas máscaras imprecisas, te escrevo.
Oculto por elas, assim te revelas
sem nunca te revelares. Mesmo quando detrás delas
te queres o outro de muitos outros, e sem elas
te desejas confundir com o herói homérico.
Invoco-te,
ó dividido, ó sem nome, ó viúvo de ti mesmo,
ó irrevelado de muitos nomes inventados.
Ó navegante perdido no sonho do teu Mar Português
onde o céu se espelha ― mar por ti cantado,
onde sonhaste o sonho persistente:
― no poema erguer a Pátria, porque
«tudo vale a pena se a alma não é pequena».
Invoco o teu nome,
grande e tormentoso no instante em que sendo
deixaste de ser. Navegaste no teu navio sem quilha
e sem bússola de mareante. Navegaste como se
nunca tivesses deixado este cais sem Cais ―
o cais da tua ausência e solidão.
Do tamanho do que sonhaste te fizeste
Nome Maior.
O vendedor insistente e as inúmeras tentativas de cativar alguém: Eis aí duas coisas que realmente não terão sucesso se o o outro lado ao menos não apreciar o que se vende ou aquilo ao que o outro se propõe.
"Preocupado com a renovação dos métodos pedagógicos nos colégios jesuítas, Sevin percebeu certa discrepância entre o espírito missionário das origens e a vida concreta dos colégios. Por isso o Escotismo de Baden-Powell pareceu-lhe fornecer as ferramentas necessárias para um retorno às origens e redescobrir a intuição correta Inaciana de uma educação ativa, generosa e missionária na qual os objetivos inspiravam métodos. "
"Isto é a vida? Essa pendência do fim? A vida nada mais será que o atraso da morte que, cedo ou tarde, chegará? Quanta vida possuiu ele, quanta vida deixou de possuir? E sua família, em sua falta,terá ainda ânimo para vida? O que isso tudo significa? Para quê tudo isso serve? Para nada? Me sinto agora perdido, mais perdido do que me sentia quando havia acabado de chegar à terra - talvez por carregar a esperança típica dos ignorantes, diferente do que carrego agora, a sabedoria trágica de quem abriu os olhos. Quantas histórias mais terei de acompanhar e ser surpreendido por um fim trágico, pequeno e sem sentido? Me sinto preso em uma rede de perguntas que me levam ao desânimo, preciso refletir. Por ora, não sei o que pensar , muito menos o que escrever."
"A morte espreita a vida à todo o tempo, mas isso, acredito eu, não deve diminuir a vida - talvez possa ser justamente o contrário! Se soubesse, poucos dias antes, que morreria ontem, não teria Augusto feito coisas que talvez o medo o tenha impedido por tanto tempo? Será que a consciência da morte não deve ser usada como a maior ferramenta de impulsionamento das ações em vida? Ela não pode ser culpada por uma vida ruim! A morte não tem poder sobre os dias em que a vida se fez presente, já que ela é justamente a ausência da vida. A moeda não cai ao mesmo tempo com os dois lados para cima! Se a vida vale ou não a pena, sinceramente ainda não ouso determinar nem a mim mesmo, mas sinto que não é a certeza da morte que faz com que ela não valha. A morte pode, talvez e só talvez, ser culpada pelo fim da vida, e nada mais! Talvez a sentença mais importante que deva ser de conhecimento de todo ser vivo seja memento mori, e que tal conhecimento os leve ao memento vivere."
"Se vim disposto a encarar a vida, preciso estar disposto a encarar a morte! Agora já sei que,independente do que se faça neste breve intervalo em que o coração pulsa, todos que nascerem estarão condenados ao apagar de luzes que se chama morrer. "
“Sou o que me tornei”, esta frase ficou em meus pensamentos, fiquei sentado na beira da mesa do escritório, olhando para ele enquanto dormia, refletindo acerca de tal sentença. Quantas questões por trás de tão poucas palavras! Se sou o que me tornei, então faço a mim mesmo. Se faço a mim mesmo,posso continuar fazendo. Se posso continuar fazendo, então para quê aprender a carregar a mim mesmo como se fosse um fardo pesado? Henrique, que ao mesmo tempo dizia fazer a si mesmo e estar insatisfeito, dizia não estar disposto a fazer algo diferente dele mesmo? Terá desistido de si próprio?Será que carrega um cansaço existencial que o faz aceitar ser o que é? Não será isso, também, uma espécie de morte? Fazer a si mesmo, tomar nas próprias mãos a tarefa de se tornar o que se quer ser –será, este também, meu lema"
"Cá estou eu, andando por dias que não parei para contar, vendo o Sol se deitar e se levantar, e a Lua surgir com a delicadeza e sutileza de todas as noites. Será que as pessoas já perceberam tal coisa?Eu mesmo, somente durante esses silenciosos e reflexivos passos, pude me dar conta disso. O Sol surge irrompendo a escuridão, parece não pedir licença, indica saber que você acabou de dormir e está pronto para encarar mais um dia de agressivo presente. A Lua age de forma diferente, compreensiva, aparece no céu tão acanhada que só se faz perceber quando, por acaso, olhamos para o céu e nos damos conta de seu branco incandescente, ela parece saber que você já se encontra cansado após enfrentar o calor do Sol, do dia, das pessoas e da vida. Talvez devêssemos ser gratos à cada um deles, ao Sol por nos convocar à vida e à lua por nos convidar ao repouso. Mas isso é mera poesia, devaneios de quem caminha por aí, esses belos astros não carecem de nossa gratidão.
Nenhuma das guerras causadas pelos humanos, tem um motivo justo. Eles destroem e matam, simplesmente porque acham ter certeza do que é certo. Uns matam em nome do amo, outros em nome da pátria, da fé, da paz, e muitos outros motivos, nenhum justificável.
O Homem antes e depois da tecnologia. Imagens fortes, que mostravam a arrogância humana. Guerras de espadas, de armas, de palavras, e-mails, mensagens de texto, redes sociais, mídias digitais, falsas divulgações e intrigas por meio da tecnologia, que deveria servir de cura para a humanidade.
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