Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes
Folhas caem árvores ficam, estrelas caem o céu permanece, flores murcham o Jardim continua, lágrimas caem sua fé permanece.
Flores de pano jamais devem ser regadas com lágrimas copiosas; sem nunca ter acesso a um jardim real, perpétuo, extremamente florido.
Moça
Há de surgir um girassol no jardim,
cada vez que você sorrir.
Há de surgir uma borboleta,
cada vez que seu coração fizer uma gentileza.
Há de surgir um sol, cada vez que as lágrimas inundar sua alma.
Há de surgir um novo jeito de olhar, cada vez que um horizonte tiver que inventar.
Há de surgir uma nova idéia, cada vez que o desânimo querer te devorar.
Há de surgir doçura na alma, cada vez que se encontrar um pouco amargurada.
Há de ter a ousadia do luar;
Que treme tocando o mar.
Transborda no olhar, a pureza da alma.
E encanta dando lugar ao sol.
Ah, moça...
A vida é você que dita;
Faça chuva ou faça sol.
Sempre há de ter outro dia!
Poema autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 29/09/2020 às 14:35 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
o jardim
se você tem um
nem é precioso dizer
o quão preciso
ele lhe é
claro que precioso
ele lhe é
você
olha
cuida
maravilha-se
mas não escolhe
não deveria
por que tal flor
lhe exige mais amor
certifique-se
todas tem o por que
de ser ali para você
e tua falta de atenção
pode findar esta linda relação
daquilo que lhe é tão importante
não sendo única mas prevalescendo em seu ser
então volte-se para sua inocência
quando tudo realmente lhe importava
e de seu coração só maravilhas exalava
nada findou
nada terminou
seu jardim ainda aí está
só falta a você perceber
o quão precioso ele lhe é
no seu completo ser
finja que entendeu
e prossiga............
piu
Muitas FLORES
no seu jardim,
muito AMOR
no seu caminho
e muitos SORRISOS
para acabar
com os espinhos!
Mais uma primavera...
De repente chega mais um ano;
Mais uma flor desabrochando no jardim
Mais uma estrela em meus olhos
Mais um sonho sorrindo pra mim
Sei que para ver florir;
É preciso paciência ao preparar a terra
De ciclo em ciclo;
O silêncio traz belas flores na janela
Com a vida não é diferente;
Paciência é o começo,
para uma nova florada
Mais uma ruga no rosto
E uma lição em cada estrada
Sou agradecida por tudo que tenho vivido
Aprendi muito, desisti do que não levaria a nada.
Lutei pelo que eu achava valer a pena
E perdi o que já não me acrescentava!
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 08/10/2020 às 11:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Queime, queime, rosa bendita
Não és mais bem-vinda em meu jardim
Não deixe sementes, nem raiz
E acabe com esse sentimento dentro de mim
Quando recebi vossas sementes,
As recebi de bom grado,
Mas agora que já nascestes,
Me arrependo desse trato
Sua cor é linda e vibrante como sangue.
Sangue meu que eu plantei,
Vi crescer pétalas lindas e gigantes,
Do amor intenso que plantei
Mesmo deslumbrado com tua beleza,
Não ignorei os espinhos afiados,
Mas mesmo cortando e podando-a,
Eles se espalharam por todo lado
Então queime, queime, rosa maldita
E depois suma por favor.
Meu jardim precisa de descanso,
Dessa droga de amor
Há um nascer virginal
Deflorado pela poesia
Há um amanhecer de flores
No jardim de minhas fantasias.
Jardim florido é bom;
Não é necessário ter dom;
Cuidar e regar se completam;
No natural que nos restam;
Bom Jardim de Goiás
Bom Jardim, Bom Jardim, também chamado Ibotim...
Lugar onde nasci e por algum tempo vivi...
Na minha adolescência dizia... já mais sairei daqui.
Bom Jardim, Bom Jardim... ai de mim.
Certo tempo chegou em nossa cidade, uma empresa de pavimentação; vinha fazer serviços, em nossa região...
Com ela muitos trabalhadores, que logo se encantaram com a cidade.
Muitos ficaram... casaram-se com as bom-jardinenses.
Um destes, foi Milton baiano, excelente operador; que com o passar do tempo, cargos de chefia ocupou.
Casou-se com minha prima Edna; Milton, vulgo “Mijão”, este conquistou a cidade, e também nosso coração...
Na família foi enxertado... pessoa de grande valor, brincava e cantava; gostava da gozação.
Más lembra do que dizia, que da minha terra não saia? Saiu, eu, Milton, Djalma e Bosco; a trabalhar na Betomarco.
Em 1992, fomos para São Paulo, na localidade de Parada de Taipas; juntos trabalhamos lá por um bom tempo; mas um dia deixando-os para trás.
Fui parar na cidade de Rio Verde-GO, na casa de minha irmã, para outro ciclo ali começar.
Depois de muitas andanças, um dia me casei; queria ter um endereço; daquela vida eu cansei.
Uma vez em 2000; trabalho pra Milton arrumei, na cidade de São Sebastião do Paraíso-MG; conosco um tempo passou...
Aproveitei a oportunidade, para retribuir o que me fez; quando morava na Carecolândia; trabalho para mim arrumou...
Se desta vida não levamos nada, pelo menos levamos na alma, as marcas de nossas ações, por isso sei que na memória; muitos bom-jardinenses o terão.
Já não está em nosso meio, seguramente foi para Deus. Estando lá tenho certeza dirá para Ele: “Senta aqui neste banco... vamos conversar...”
Bom Jardim, Bom Jardim... que muitos acolheu, só não sei se descansarei eu, nas terras que um dia deixei.
Não tenha medo de excluir pessoas tóxicas da sua vida. São elas que não deixam o seu jardim florescer.
ESCREVENDO À ALGUÉM
Tarde de garoa fria e cinzenta,
cortina entreaberta, fora vê-se
o jardim com poucas flores,
nota-se que de rosas a paisagem,
é pobre, sem cores.
Talvez já tenham, sido colhidas
para serem dadas à alguém especial
que faça parte de sua vida.
Na sala uma poltrona, vários livros,
e a escrivaninha.
Este é o ambiente do poeta.
No ar, algo existe mas nada se nota.
O poeta com sua caneta escreve versos
para alguém que pelo ar presente está.
Ás vezes olha ele para o teto,como a
perguntar se ela gostou.
A calma ao retornar a escrever, a resposta
fora dada.
Seus olhos, sorriem como se a pessoa amada
ao seu lado estivesse, e os aprovasse.
Sente o poeta que ela segura a sua mão,e
encostando o seu rosto ao dele, sorrindo
vários beijos ali, lhe da.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Saudades
Saudades, jardim de aromas, redemoinho de lembranças que se
espalham repentinamente; desabrocham em torrentes de lágrimas,
Em conta-gotas
O tempo pára
Retrocede
Para vivermos de novo.
Viver, agora, em sentimento
Em saudades
Em lembranças
Nas sombras do passado, na luz do presente.
Nas sombras das lembranças, ternas passagens, saudades,
aromas perdidos, estreitas aparências, vampiras recordações.
Na luz de todo dia, construindo saudades, suaves, a cada dia, Ave
Maria, nas contas do terço de nossa existência, espalhando aromas para que possamos ter sempre
Saudades.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
As flores do meu Jardim!
Meu jardim tem flores, poucas flores, coloridas, especiais e cheias de vida.
Sementinhas que plantei com muita dedicação, um presente do divino que preenchem a minha vida com a paz e emoção.
Estes versos são tão simples e eu estou aqui para agradecer pelo carinho e amizade que entre nós só faz crescer.
Minhas flores tem um nome e qualidades infinitas, tem na beleza sua essência e a alma mais bonita.
São muito diferentes em seu jeitinho de ser, mas é isso que completa e alegra o meu viver.
Estas flores são presentes no jardim do meu coração: Ana Paula e Natali a vocês dedico o meu amor, amizade e gratidão.
Raquel Gusmão Bertuccio
Flores e suas cores,
um jardim sem dores,
são calmantes sem sabores
e sim com seus deliciosos odores!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
