Jardim das-Borboletas
Por teus olhos
Por teus olhos
Colorido de um verde esmeralda
Vejo um outro mundo
Com o qual fascina minh’alma
E como enlevo profundo
Este coração trôpego, entorpecido
Tantas vezes esquecido
Estremece
De fato sem perceber
Prevalece
E outra vez procuro
Encontrar
Em teu olhar
Um motivo, uma razão
Porque meu coração
Escolheu te amar
- Ninguém lhe dá respeito nesta vida. Você deve merecê-lo, ganhá-lo e então mantê-lo como sagrado, porque, não importa quanto tenha sido duro alcançá-lo, o respeito pode ser perdido em um instante.
SOMOS MUITO PRETENSIOSOS EM ACHAR QUE PODEMOS PLANEJAR O FUTURO, DEVEMOS AGRADECER ATÉ AS DIFICULDADES, POIS É DEUS NOS PROTEGENDO DE NÓS MESMOS!
EVEN BRIGHTER MINDS,
ONE DAY, IT FEELS A GREAT EMPTY;
AN IMMENSE SADNESS IN THE HEART;
SOLITUDE IN A SOUL DEEPLY. AND THEN,
DISCOVERY RESPONSE: LOVE IN ANY SIZE!
"Preocupado com a renovação dos métodos pedagógicos nos colégios jesuítas, Sevin percebeu certa discrepância entre o espírito missionário das origens e a vida concreta dos colégios. Por isso o Escotismo de Baden-Powell pareceu-lhe fornecer as ferramentas necessárias para um retorno às origens e redescobrir a intuição correta Inaciana de uma educação ativa, generosa e missionária na qual os objetivos inspiravam métodos. "
Livra-te das folhas mortas.
Escancara essas portas.
Faz chover na tua horta.
Se feliz! Cultiva o que importa!
"Isto é a vida? Essa pendência do fim? A vida nada mais será que o atraso da morte que, cedo ou tarde, chegará? Quanta vida possuiu ele, quanta vida deixou de possuir? E sua família, em sua falta,terá ainda ânimo para vida? O que isso tudo significa? Para quê tudo isso serve? Para nada? Me sinto agora perdido, mais perdido do que me sentia quando havia acabado de chegar à terra - talvez por carregar a esperança típica dos ignorantes, diferente do que carrego agora, a sabedoria trágica de quem abriu os olhos. Quantas histórias mais terei de acompanhar e ser surpreendido por um fim trágico, pequeno e sem sentido? Me sinto preso em uma rede de perguntas que me levam ao desânimo, preciso refletir. Por ora, não sei o que pensar , muito menos o que escrever."
"A morte espreita a vida à todo o tempo, mas isso, acredito eu, não deve diminuir a vida - talvez possa ser justamente o contrário! Se soubesse, poucos dias antes, que morreria ontem, não teria Augusto feito coisas que talvez o medo o tenha impedido por tanto tempo? Será que a consciência da morte não deve ser usada como a maior ferramenta de impulsionamento das ações em vida? Ela não pode ser culpada por uma vida ruim! A morte não tem poder sobre os dias em que a vida se fez presente, já que ela é justamente a ausência da vida. A moeda não cai ao mesmo tempo com os dois lados para cima! Se a vida vale ou não a pena, sinceramente ainda não ouso determinar nem a mim mesmo, mas sinto que não é a certeza da morte que faz com que ela não valha. A morte pode, talvez e só talvez, ser culpada pelo fim da vida, e nada mais! Talvez a sentença mais importante que deva ser de conhecimento de todo ser vivo seja memento mori, e que tal conhecimento os leve ao memento vivere."
"Se vim disposto a encarar a vida, preciso estar disposto a encarar a morte! Agora já sei que,independente do que se faça neste breve intervalo em que o coração pulsa, todos que nascerem estarão condenados ao apagar de luzes que se chama morrer. "
“Sou o que me tornei”, esta frase ficou em meus pensamentos, fiquei sentado na beira da mesa do escritório, olhando para ele enquanto dormia, refletindo acerca de tal sentença. Quantas questões por trás de tão poucas palavras! Se sou o que me tornei, então faço a mim mesmo. Se faço a mim mesmo,posso continuar fazendo. Se posso continuar fazendo, então para quê aprender a carregar a mim mesmo como se fosse um fardo pesado? Henrique, que ao mesmo tempo dizia fazer a si mesmo e estar insatisfeito, dizia não estar disposto a fazer algo diferente dele mesmo? Terá desistido de si próprio?Será que carrega um cansaço existencial que o faz aceitar ser o que é? Não será isso, também, uma espécie de morte? Fazer a si mesmo, tomar nas próprias mãos a tarefa de se tornar o que se quer ser –será, este também, meu lema"
"Cá estou eu, andando por dias que não parei para contar, vendo o Sol se deitar e se levantar, e a Lua surgir com a delicadeza e sutileza de todas as noites. Será que as pessoas já perceberam tal coisa?Eu mesmo, somente durante esses silenciosos e reflexivos passos, pude me dar conta disso. O Sol surge irrompendo a escuridão, parece não pedir licença, indica saber que você acabou de dormir e está pronto para encarar mais um dia de agressivo presente. A Lua age de forma diferente, compreensiva, aparece no céu tão acanhada que só se faz perceber quando, por acaso, olhamos para o céu e nos damos conta de seu branco incandescente, ela parece saber que você já se encontra cansado após enfrentar o calor do Sol, do dia, das pessoas e da vida. Talvez devêssemos ser gratos à cada um deles, ao Sol por nos convocar à vida e à lua por nos convidar ao repouso. Mas isso é mera poesia, devaneios de quem caminha por aí, esses belos astros não carecem de nossa gratidão.
Enquanto o caminho para a educação for restrito, seremos privados da libertação e continuaremos sendo arrastados por ventos e correntes, fortalecendo o sonho do oprimido em se tornar opressor
Lá Vos tornais, Senhor, onde subistes
Para lá nos subir donde descestes;
Nascestes para nós, por nós morrestes,
Morto por nos dar vida ressurgistes.
A nossa humanidade que vestistes,
Vestida para o Céu levar quisestes
E tudo quanto nela merecestes
Connosco livremente repartistes.
O nascer, o morrer, o ressurgir,
O subirdes ao Céu por nos mostrar
O caminho por onde havemos de ir,
Tudo tem muito em si que contemplar;
Mais, muito mais em mim ver-Vos partir,
sem Vos poder, meu Deus, acompanhar.
BAILANDO NA LUA
Sobre um manto de estrelas repouso em
poeiras de cometas.
No céu dessa minha imaginação tem tantas galáxias.
Mas a Lua... Ah, a lua
Vem iluminando essa minha inspiração fazendo
clarão nesses meus pensamentos.
Ela me fascina tanto… tanto...
E debruçada sobre seu altar
visto-me de sonhos
releio páginas de amores
respiro alento na janela.
A lua sempre leva-me a um cais de fantasia
e por entre vastas madrugadas
seu manto suavemente me acaricia.
Escuto a voz do vento
Atravesso desertos
Desenho flores pulsando canções serenas
Melodio paz in versejo
Ecoou clarim e ternura in profundo
Faço do silêncio meu templo.
Já quis ver o céu lá de baixo
Colher, quem sabe, quimeras no chão
Mas não tem jeito não
É aqui a bailar na lua
Que sou minha dona e
navego silente
numa doçura de canção.
O mundo anda em crise há longos anos a despeito do pensamento econômico das diferentes épocas do nosso século; Keynes, Karl Marx, Galbraith, Adam Smith - mesmo assim, com todo o somatório de idéias, os eventos que ofuscaram e vida das pessoas mundo afora, não deixaram de existir; muitas vieram rapidamente, outras moderadamente e outras tantas, chegaram e ficaram por muito tempo e vez por outra, aparecem, para que os estudiosos do assunto, nunca se afastem da realidade do dia-a-dia.
Hoje estamos perdendo o desejo de arriscar. Estamos tão procedimentados e padronizados que esquecemos a importância de se arriscar em situações que desconhecemos.
Me Encanta o Farol
Por que me encanta o farol?
Será a altivez diante da imensidão do mar?
A firmeza com que recebe as ondas temperamentais?
Olho para ele e me pergunto.
Será que sente solidão em noite sem luar?
Tem medo quando a tempestade se aproxima?
Acredita que alcançou o céu em dia de nevoeiro?
Me mostra o segredo para permanecer em pé nas ventanias, manter a serenidade no meio das tormentas,
resistir às mudanças de tempo e o vai e vem das marés.
Ah! Farol.
Me ensina a ser luz
Quando tudo em volta for escuridão.
