Janela
Olho pela janela
Comtemplo o céu
O tempo fechado
Prometendo chuva
Hoje você me acordou
Prometendo amor eterno
Eu aceito cada detalhe
Entre sorrisos e beijos
O abraço nos conecta,
O dia parece mais lindo
Com você aqui.
LOBISOMEM E O AMOR
Da minha janela eu vi o lobisomem
Com os olhos vermelhos
Ele olhou em minha direção
Eu com muito medo
Não tinha muito o que fazer
Então li o mais belo poema sobre o amor
Que tudo supera, que tudo superou
Então o lobisomem com seus olhos vermelhos sorriu
E dançando e cantando ele partiu
Os haters costumam ter a falsa impressão de que estão escondidos por detrás de uma janela virtual, e que podem xingar, ofender e tripudiar com qualquer um, como se isso impedisse alguém de encontrá-los e puní-los.
Fecho a Janela do mundo
Enquanto abro a do meu quarto
A reclusão um dia vivida no agora já não me cabe
Pronta pra sair sem olheiras ou cansaço
Juntando-me a sinantropia que sobre o mundo se abate.
Nessa quarentena
decoro o meu olhar
na paisagem outoniça dessa minha janela
onde o luxuriante verde da Serra da Tiririca
enaltece a poesia feraz do meu ser.
Abra a janela, deixe a luz do sol encontrar a luz do seu eu.
Desfrute da sensação que ele causa ao tocar na sua pele.
Desfrute do poder do brilho que é irradiado.
Desfrute da sua luz.
Tinha um passarinho que passava sempre em frente a janela.
Ele cantava e cantarolava, esperando sempre um sorriso dela.
Deixar sua janela da alma aberta, pode não ser uma boa prática, o vento aparentemente não nos trás riscos, mas, o vento é brisa, frescor, mas, também é tempestade e é um tornado...
Tons quentes
Portas e cores
Me entregam o sol
No som dos passaros que pousam
Na janela dos sons
Amores e flores
Repousam em meus olhos
Pois o que toca meu som
Repousa em meu lar
E nas memórias e histórias
Navego em meu mar
De pensamentos e trajetórias
Para que eu encontre meu lugar
Então escrevo em meu peito
Que reverbera de amor
Na escrita do sujeito
Cuja luz é um trejeito
Da minha paleta cheia de cor
Que insônia! O sino da igreja já badala
O galo da vizinha o canto já embala
E o sol pela janela a noite ameaça!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
AMANHECER
Abra a janela dos teus olhos,
preze a maravilha
do amanhecer.
É a vida renascendo, cantante,
bela,
No seu fugaz instante.
É preciso ir além, da cancela...
Acreditar,
tudo é constante,
quando existe o admirar...
Da dor faça um mirante
pra ver a alegria
contemplar.
Sorria! É mais um dia...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
PARALELA (soneto)
Deixe o sorriso adentrar a janela
Do viver, traga luz na escuridão
Aprecie a rosa desde ser botão
Designe a vida a ser leve e bela
Tenha no rosto só boa expressão
Sofrer em vão põe dor na cancela
Da felicidade, então permita a ela
Inundar-ti por todo o seu coração
Transborde de harmonia, seja dela
A lamúria destila toda boa emoção
Nesta reta com amor trace paralela
Estar vivo é um motivo de gratidão
Pense positivo, e dele tenha tutela
Ser feliz traz sonhos, é pura razão!
Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano
A ALVORADA DO DIA
Vê-se no cerrado; e vê, pela janela
A beleza diversa na vida vespertina
Casto, nasce o sol. A noite termina
Outro raiar, luzidio, e a magia trela;
Outro espanto, no apreciar revela
Encanto feroz que a alma morfina
Presenteia-lhe o dia, prova Divina
Mais que seduçāo, ato de ser bela!
Fios dourados... Ouro... composto
Enche-a de luz, para despertá-la
No surgir que aí vem... Só dá gosto
A surpresa, na admiração enleada
Altiva, e a cintilar, no atônito rosto
Os primeiros raios da rútila alvorada...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Final outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
POEMAS (soneto)
Navego os poemas, linha a linha
Ergo mastros, porta e tal janela
Por ela, os devaneios donzela
Em nudez, trespassam, asinha
Nesse instante imaculado, vela
O verbo e, que no senso avinha
Onde velejo com a alma sozinha
Que esmoe olhar e dor em tutela
Nesta maré anino, e gavinha
A solidão na ilusão que fivela
Cada estória na história minha
Então, faço versos tal caravela
Navegante e, tal qual grainha
Na vinha, germino em aquarela
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março, 2017, 05'02"
Cerrado goiano
CANTO (soneto)
Na janela pro cerrado, solitário
O apressurado vento na fresta
Amigo de exílio, o meu cenário
Sibila, e teu sibilo me molesta
E, lá no ipê, alto, canta o canário
Ouvindo o canto de sua seresta
A saudade crê, no extraordinário
A alegria, no som, a alma atesta
Mas, poucos ouvem o meu dia
Calado e frio, numa poesia fria
Ajuntando o meu aflitivo pranto
E neste choro, um choro estridente
Que me faz chorar tão incontinente
Muitos pensaram que é meu canto
Luciano Spagnol
2016, novembro
Cerrado goiano
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp