Janela

Cerca de 3967 frases e pensamentos: Janela

⁠Nossa janela é o espelho que reflete a realidade.

Inserida por jobsonoliveira

Sobre a janela, percebo o mundo que me espera, mas será que sou capaz de enfrentá-lo?⁠

Inserida por qsfdomundo

Nas noites em claro, a lua e a janela serão sempre a melhor companhia.⁠

Inserida por qsfdomundo

⁠⁠No meu cárcere, olho e vejo através da janela do meu inconsciente.
Estou muito tempo nesta prisão, e onde encontro-me, perco-me nas curvas da longa estrada.
Meus pés doem muito.
A coluna sente o peso da idade e, nem sempre, permite-me levantar do leito para espiar o que foi feito dos meus sonhos.

Inserida por JaillsonFernandes

O Silêncio Música

Uma dor muda,
Num som sem volume,
O vazio estilhaçado no voo
À janela fechada.

Às vezes no silêncio da vida
Mora a nostalgia da alma.
Ficamos sem voz
Com o nó das palavras
Amarradas na garganta,⁠
Numa estreita passagem de indignação.

E noutro dia,
O sol dá passagem
E, de tanta luz,
O Silêcio torna-se música.
(Suzete Brainer)

Inserida por SuzeteBrainer

⁠AVENTURA
Janela
aberta,
do
lado
de
dentro,
duas
meninas
querendo
pegar
carona
com
o
senhor
dos
ventos.

Inserida por CarlaMarlova

⁠Há um amor da janela do lado de lá
Há um sorrisos para se encontrar
Há um oásis no meio deste deserto a observar
Há um tempo para agente se encontrar
Há momentos a se eternizar
Há você e eu e uma história a se completar

Inserida por LAPYERRE

⁠DA JANELA DO MEU QUARTO
Da janela do meu quarto
Eu vejo um horizonte infinito
Encadeio-me com um brilho bonito
Algo sobrenatural
Como nunca vi igual
Um fenômeno jamais descrito

Da janela do meu quarto
Uma luz ilumina minha sala
Uma beleza infinita e rara
Uma positividade ao amanhecer
Que alegra e motiva o nascer
De mais um dia a ser vivido

Da janela do meu quarto
O dia cinza até aparece
Mas nada é maior que a minha prece
De abrir todo dia abrir a cortina
E ter aquele brilho que ilumina
Meus dias, meus sonhos e meus pensamentos

Da janela do meu quarto
Vejo o tímido sol escondido
Atrás desse lindo paraíso
Que reluz de uma forma transparente
Um fenômeno natural e diferente
Que acontece, quando reflete luz
EM TEU SORRISO!

Inserida por ThallesdosAnjos

⁠"Da minha janela eu vejo muitas coisas
mas não vejo o coração de ninguém.
Na face do outro vejo muitos sorrisos
mas não vejo coração de ninguém.
Ouço muitas palavras amigas
mas não ouço o coração de ninguém.
Recebo muitos abraços amigos
mas não conheço o coração de ninguém ".

Inserida por barbaramelosiqueira

⁠Janela é uma pequena porta em pensamento,
Abrindo caminho a aventureiros sem destino.
Ver em uma singela janela um percurso,
Caminho incerto para quem o inicia,
Mas, à medida que se percorre, torna-se certo o que há de vir.

Sejam os verdes pastos ou os pedregulhos rochosos,
Cada ser e coisa, pela história construídos,
Mas por que construção? De quê?
Construção é história, é o sanar das dúvidas
Que trancam portas e janelas,
Necessitando, para abri-las, de uma chave
Ou do impulso que leva ao mundo além das janelas e portas.

Assim, ao falar de abertura, como outrora se dizia,
É o acordar de um sono infinito e perpétuo,
Que, imobilizados, não conseguimos agir,
Precisando, para acabar com isso, de um tapa ou um abraço.
É irônico, pois a vida é isso:
Vida é emoção, a unicidade que surge em nós
E a relação com o outro. Portanto,
Abertura é abrir os olhos limpos
Por aqueles que um dia estiveram em nosso lugar.

Ser janela é limpar e voar,
Como um passarinho que, mesmo tardiamente, tende a voar.
Ser janela é esperança,
Mesmo que ao fim não se aproveite.
Ser janela é provocar a construção de novas janelas,
Pois, como dito, janela é porta;
Porta também é janela. Assim,
O mundo de cada indivíduo se torna casa,
De onde podemos sair e entrar,
Pois, se a casa for prisão,
A vida deixará de lembrar de ser
E provocar novas janelas, ser livre e ser felicidade.

Inserida por gildersonsantos

⁠Estranho olhar pela janela hoje em dia...
Porque antes eu sabia que você abriria a porta e eu dava de cara com aquele teu sorriso escancarado e aquela jogada de cabelo marcada que só você tinha....
Hoje eu olho na janela, espero, aguardo e a porta não abre...
Mora eu e o silêncio ...eu e minha escada... Sem barulho das tuas pisadas... Sem teu cheiro, teu abraço, teu eu te amo ...

Inserida por bebelia2000

⁠Amanhecer e olhar a vida atraves de sua janela. Eis a questão... sentir-se vivo e participar da vida... ou deixar o barco correr a deriva. A decisão é sua de como ela vai ser, de como você vai viver. Pode-se receber cartas marcadas, mas nada melhor que fazer sua vida acontecer.

Inserida por MirnaRosa

⁠A JANELA
.

(ou: Homenagem aos Historiadores)
.
.
Olha pela janela...
Lá vai o primeiro homo habilis
a caminhar, ainda trôpego, sobre a Terra.
E ali está a mulher
– bem mais inteligente que os machos
de sua espécie –
a jogar no solo a gentil semente
pronta a germinar o milagre da revolução agrícola.
Espia! Aquele artesão acaba de mover a pioneira pedra
para fundar a primeira das cidades,
e não está longe o que inventou a roda
– ela... tão surpreendente na sua genial obviedade.
.
Espicha agora o teu olho longo
pela paisagem infinda...
Percebeste César,
à beira de um riacho,
discursando para os leais soldados?
Ele atravessa agora o seu rubicão,
marcha sobre Roma,
proclama-se Ditador,
e recebe as vinte e três facadas.
E logo ali vem Cleópatra,
tão perto no espaço-tempo
– com seu olhar anacrônico
e seu sorriso à Liz Taylor.
Ela o seduz, mesmo num saco de estopa,
enquanto, no mesmo gesto, já concebe seu filho
– egípcio e romano –,
e morre... ao chacoalhar das serpentes.
.
Quanto a ti, a tudo contemplas,
em um único relance,
bem ali: sob a janela.
.
Não... não chores, Historiador...
Tu vês a peste negra?
Sentes seu odor da morte se elevar aos ares?
Ouves o som surpreendente dos cacos de vidros
a quebrar o silêncio na noite dos cristais?
Sofreste agora aquela profunda fisgada
da bala que encontrou Guevara?
Pranteias pelos primeiros desmatamentos,
e és fustigado por cada açoite lancinante
nos ombros de todo escravo?
.
Mas tu podes ver o florescer de um movimento verde
que salvará as baleias e micos-dourados
ao som de canções medievais
entoadas pelos trovadores árabes e cristãos.
Tu – mais do que todos – podes ver os homens e mulheres de pela preta
em sua luta diária pela liberdade,
a fundar quilombos e universidades,
a vencer o preconceito insano!
És tu que podes ver, em Luís Gama, um tanto de Zumbi
– e, para além do herói, o homem humano!
.
Tu viveste, há dois segundos do nosso próprio tempo,
todos os sonhos de igualdade, de uma só vez!
E, se tu viste as ditaduras de todos os tempos se erguerem
em um único e cruel movimento,
também assististe à derrocada de todas elas.
Tu és privilegiado, Historiador...
Somente tu, junto aos artistas, viajas tão à vontade pelo tempo
antes da invenção das máquinas de viajar no tempo.
És tu aquele que olha atento
e intrigado pela janela
onde tudo se estende à espera de novos olhares.
.
Lá estão as fontes históricas
– estes passados tão presentes –
todas tão ansiosas pelas perguntas que farás
às suas páginas por vezes bolorentas,
aos tratados de guerra e paz,
aos diários anônimos e secretos,
à sua matéria mais despretensiosa...
.
Ali estão as fontes, ao pé da tua janela
– as mesmas que aguardam, com solenidade ou displicência,
as perguntas que farás aos decretos e receitas de bolo,
aos jornais oficiais e clandestinos,
às cidades acima e abaixo da terra,
aos sulcos deixados na terra pelos camponeses;
ou, por fim, à lança de pedra que foi lascada
pelo primeiro homo habilis
a caminhar por sobre a Terra.
.
Vai, Historiador...
Olha pela janela
e age na história
de tua própria época.
.
.
[BARROS, José D'Assunção. Revista Cronos, vol.23, nº2, 2023]

Inserida por joseassun

⁠Acorda e o dia se apresenta,
mas é apenas mais um.
As luzes entram pela janela,
mas não iluminam os cantos da alma.
Ele se arrasta pelo tempo,
como se cada passo fosse um fardo,
uma repetição sem graça,
um eco que se perdia no vazio.

O que poderia trazer alegria?
Talvez o sucesso que tanto buscava,
mas ao alcançá-lo, encontrou apenas sombras.
Um sorriso sem vida se esboça,
e o olhar, sempre distante,
perde-se em um horizonte que nunca o espera.
O mundo parece vibrante,
mas para ele, tudo é opaco,
cada conquista um lembrete
de que a felicidade é um sonho distante.

E a raiva, ah, a raiva,
consome-o como um fogo lento.
Raiva de si mesmo, de suas fraquezas,
de cada expectativa que se desfaz.
O espelho reflete uma imagem
que não parece ser dele,
uma estranha que vive a vida
com o coração enclausurado.

Os dias se tornam uma dança monótona,
um giro sem música, sem ritmo.
A rotina o aprisiona em seus braços,
e ele se pergunta,
será que há um jeito de escapar?
Mas mesmo quando tenta,
o ar parece pesado,
e a liberdade, uma miragem
no deserto da insatisfação.

Olha pela janela,
as pessoas passam,
cada uma com sua história,
mas ele permanece,
preso em seu próprio labirinto,
onde as paredes são feitas de inseguranças,
e o silêncio grita mais alto que as vozes
que não consegue ouvir.

As promessas feitas ao amanhecer
se desfazem ao entardecer,
como folhas secas levadas pelo vento.
Ele se pergunta se um dia
será capaz de sentir,
de vibrar com a vida que o rodeia,
mas a resposta escapa,
como água entre os dedos.

E assim, o ciclo se repete,
o dia se transforma em noite,
e a solidão se torna familiar,
uma velha companheira
que não sabe como ir embora.
Ele busca um sentido,
mas encontra apenas perguntas
sem respostas que o satisfaçam.

É uma luta silenciosa,
onde as vitórias parecem vazias,
e as derrotas, um fardo insuportável.
O tempo, que deveria curar,
apenas o faz sentir mais pesado,
como se cada segundo
fosse uma pedra a mais
em sua mochila de frustrações.

A vida se torna uma sombra,
e o que deveria ser luz,
é apenas um reflexo distante
de algo que nunca foi real.
Ele olha para as estrelas,
mas não as vê,
apenas o espaço entre elas,
a escuridão que o envolve.

No fundo, ele sabe
que a mudança deve começar em si,
mas a coragem se esconde,
como um pássaro que tem medo de voar.
E assim, continua,
cansado de ser quem é,
cansado de lutar contra o espelho,
cansado de um mundo que não o vê.

Cada dia é um recomeço,
mas a esperança se dissolve
como o sol que se põe no horizonte.
Ele deseja que o amanhã traga algo novo,
mas no fundo, teme que seja apenas
mais do mesmo,
mais do cansaço que nunca acaba.

E ao final do dia,
quando a luz se apaga,
resta a pergunta sem resposta:
será que um dia
ele encontrará a paz
em meio ao tumulto
que é viver,
ou continuará preso
na teia de sua própria insatisfação?

Inserida por ruanLDR

⁠A Janela da Minha Eternidade

Na Janela dos meus olhos
todo o universo me cabe.
Desta janela,
a viagem-vida
faz o voo em mim
de uma eternidade.

Inserida por SuzeteBrainer

⁠Se eu fosse um pássaro, podia fugir.
Saía por entre as grades que tenho na janela e passava os meu últimos dias a ver a cidade de cima.

Inserida por ayumitries

⁠Escritora da janela

Da minha janela,
o que eu vejo?
Outras janelas ...
Poemas, ruas e vilarejos.

Viajo a olhar na direção das colinas.
Enxergo trens, flores, cores e ruínas.

Pássaros voando em bando e,
no céu a beleza da lua.
Vejo crianças cantando,
numa ciranda no meio da rua.

O tempo que passa, apressado,
no tic tac das horas,
um verso no papel, rabiscado.

O que vês,
escritora da janela?
Indaga-se, Francine, curiosa.
Vejo o que ninguém vê ...
Subjetivamente, misteriosa.

Lise Oliveira

Inserida por Liseoliveira28

"Cada obra de arte é uma janela para a complexidade do espírito humano, onde ideias e sentimentos dançam ao ritmo da criatividade."⁠

Inserida por hailtonsilva

E qual seria
Se Deus tivesse um nome, como chamaria?
E se Ele aparecesse na sua janela, pra lhe pedir trocados?
Você negaria e olhava pro outro lado E é, e é, quem é Deus?
E é, e é, Deus é bom? E é, e é, e aí, e aí, e aí?
E se Deus for um de nós? Tão comum como um de nós
Caminhando só do sol, no meio da multidão
Se Deus falasse, que língua falaria?
E se tivesse face, que cor Ele tem?
E se lhe desse a chance de perguntar o que você perguntaria?
E se Ele fosse preto? E é, e é, quem é Deus?
E é, e é, Deus é bom? E é, e é, e aí, e aí?
E se Deus for um de nós?
Tão comum como um de de nós
Caminhando só do sol, no meio da multidão
No meio da multidão
No meio da multidão
E se Deus for um de nós?
Tão comum como um de nós
Caminhando só do sol, no meio da multidão


⁠⁠UM DE NÓS
Regina Serafim

Inserida por CLIPAGEM

⁠Através da janela d'alma,
muito se pode
transparecer —
ao permitir-se assim,
torna-se moldura.

Que sejam molduras
a atravessar o tempo,
exprimindo força,
persistência,
e, em sua singularidade,
toda a beleza.

Inserida por ReSampaio

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