Ja Chorei de tanto Rir
Agora o que antes era, já passa a não ser, bifurcações traz opções fora de contextos de qualquer possibilidade de passado... o observado passa à ser observador mais analítico e minucioso em vicios humanos comportamentais, dando uma enfase á todas expressões torpe ou não expelidas em momentos de cólera que não justifica e tão somente confirma , o desvio de conduta do ser...
Oh,mente deasalmada que me prega peças, como pode eu ainda lembrar,se já enterrei todas as memórias dos meus lindos olhos castanhos? ...como posso ser tão cruel comigo,e ainda me torturar procurando esses olhos na imensidão,
se o mesmo me deixou. Como pode eu ainda lhe escrever,e te dedicar músicas, se foi você quem me deixou com um gosto podre e amargo na boca,se foi você quem quebrou meu duro coração em milhões de pedaços,como posso pensar em você ainda,se você está com a miss perfeição? Será que é pelo gosto que eu tenho por amores impossíveis?
Como eu posso ser tão sádica e me atormentar da pior maneira possível...mas como esquecer aqueles olhos ? Como esquecer seu toque? Suas promessas vazias me encantaram ,como faço para esquecer suas doces e impiedosas mentiras de amor ?
Você foi meu Henrique e eu sua Anna,me fez perder a cabeça,razão e noção tudo por causa do seus lindos e fascinantes olhos...que já não são mais meus.
Já dizia Aerosmith...
Queria não me sentir tão frágil e perdida em minhas decisões.
Por mais que ache que você me tira do eixo, tenho certeza que é a única pessoa capaz de me nortear, que contraditório não?
Estou condenada a viver nessa onda de pensamentos paradoxais, que vida miserável!
Que sentimento miserável é o amor,
nos afunda no mais profundo abismo,
tirando tudo o que há em nós,
nos sugando por completo até que nos deixe em situação de total amargura.
Para no final imploramos por mais, porque é doce, é viciante.
Ah meu querido,
seu amor é uma doce miséria, e eu estou sentenciada a sofrer e ansiar por ele.
Vc vai mesmo desistir?
E ele respondeu: eu já desisti!
Abriu a porta e foi embora sem olhar para trás.
Ela trancou a porta, subiu a torre mais alta e se trancou lá com suas lágrimas, lamentou perceber que o amor não cura tudo e que seu coração faltava um grande pedaço.
Lealdade não vale nada. A fé já era. No fim, tudo se resume a você contra quem quer o que você tem.
Voltei, mas já tô querendo é desvoltar, porque eu acho que voltei demais no tempo. Eu fiz que fui, não fui e acabei nem “fondo”.
Os olhos, os cabelos, a voz...
De repente todas essas coisas existem,
e eu já não sei viver sem tê-las.
VAZIO MEIO QUE SOMBRIO
O que escrever?
Quando já não se tem mais palavras.
O que dizer?
Se o que sobram só são as lágrimas.
No que rimar?
Se na sua mente já não tem
Palavras para igualar
E no seu coração não tem mais
Nenhuma fonte de reação.
Raiva?
É..... Deve ser oque se fala nesse momento.
Dor?
Isso me dá pavor
Tristeza?
Causa da minha frieza.
Vazio?
É por isso que estou tão sombrio.
Se eu pus pra fora?
Eu gritei várias vezes com o criador de tudo
É por isso que eu sei que não tenho salvação
Porque eu questionei o dono de toda nação
Tenho medo da minha capacidade de seguir em frente e esquecer pessoas que já foram tudo na minha vida! 🤔
Ao viver em sociedade, não busque com ansiedade o êxito; não cometer erros já um mérito.
Ao tratar os outros com humanismo, não espere gratidão em troca; se eles não virarem seus inimigos, isso já é gratidão.
Eu já ouvi falar em medo!
Em medo do passado, que assombra sem não mais existir.
Em medo de um futuro, que a gente nem sabe se vai vir.
Em medo do agora, que a gente só tem essa hora.
Temer é o que faz a gente não ir e se é para fazer diferente não se pode igualmente agir.
Quem repete padrões que já o levaram ao fracasso, sabota seus próprios passos.
Nildinha Freitas
"O que um dia se foi não nos pertence mais;
Para que carregar bagagens que já não nos servem mais?
Não vale o peso dos passos, o suor da caminhada, o que um dia existiu, lá no passado ficou e não faz sentido viver ele mais;
O que um dia o ser foi, não justifica ser mais, que descabido seria vestir uma roupa que não te serve mais?"
(do livro: Libélula (o diário))
Amanheceu, olhei para o relógio e já era hora de levantar. O céu azul lá fora, mas por dentro o dia estava nublado. Uma saudade doída. Hoje, vinte e oito de julho, seria aniversário do papai, que voou nessa pandemia. Respirei fundo e segui para o trabalho. Ao chegar, organizo as coisas, finjo está tudo bem, seguro firme as lágrimas. De repente, entra na sala Dona “Carolina de Jesus”, meu primeiro atendimento. Ela senta, e com um olhar sereno começa a contar um pouco da sua história. Em junho, sua residência foi incendiada, perdeu tudo. O esposo sofreu queimadura de último grau, faleceu dois dias depois. Todos os seus documentos foram queimados, o seguro-desemprego que estava para receber na boca do caixa, foi adiado até resolver as pendências. Os móveis viraram cinzas, não sobrou nada. Sem dinheiro e trabalho, a família está sobrevivendo através de doação. O filho mais velho encontra-se em privação de liberdade. “Carolina de Jesus”, até tenta assim como eu segurar as lágrimas, mas não consegue, e chora, chora, chora. Embora as nossas histórias sejam diferentes, as nossas dores e tristezas são tão parecidas. Nós, mulheres negras, carregamos o mundo nas costas, e muitas vezes, o choro não nos é permitido. Historicamente somos ditas como fortes e guerreiras. As que suportam tudo. Hoje, Carolina de Jesus veio me lembrar que ser forte todo dia é desumano demais. Principalmente nessa pandemia, com esse desgoverno da morte, com esse Brasil com tanta dor, luto, injustiça e fome. Ainda bem, Carolina de Jesus, que nós temos nós. Seguimos, às vezes longe, mas sempre juntas. Obrigada por me fazer reconhecer a minha humanidade, fragilidade. Obrigada, muito obrigada.
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