Intrigas Amor
O amor é para o espírito assim como o oxigênio é para o corpo: o ser humano que não os possui é um cadáver
"" Aquilo que sobra, quando doado, não pode ser comparado ao amor, assim como aquilo que falta também não. Amor é existência, presença, qualquer resto ou falta é prova concreta da inexistência do amor...
AMOR FORA DAS LINHAS É POESIA
É preciso saber lidar com as vírgulas nos relacionamentos para conhecer o que é o amor. O amor pode estar no final do parágrafo e ser assunto de um texto inteiro. O amor faz do homem um grande escritor. Então, escreva, mas com amor.
A tua história de amor também é poesia, mas feita para rimar fora das linhas. Tua identidade singular nessa arte pode ser reconhecida pelo abraço que contagia, pela palavra usada com sabedoria, pelo sorriso que decora o rosto em perfeita harmonia, pelo olhar que também sorri e reflete a magia de um amor que nos toca a alma e, não inesperadamente, arrepia.
Vai escrever sua história de amor, poeta. Põe amor no teu caminho, pois de nada vale as melhores coisas da vida apenas entre linhas. Quem sabe assim, para o escritor que ainda não foi descoberto, surge o leitor(da vida) - aquele que valoriza o escritor tanto quanto a obra, que percebe o sentimento por traz de cada palavra, que por conhecer e admirar nos detalhes, quer se arriscar a escrever contigo uma história de amor fora das linhas. Isso é poesia, para quem sabe o valor do amor fora das linhas.
Amor não tem explicação, não precisa de incentivo das qualidades alheias, não precisa de análise como se fossemos ler um currículo de alguém. Da admiração pode romper no amor, mas amor nunca será somente admiração. Os que confundem admiração com amor estão se focando em algo perfeito e não existe perfeição em ninguém. Enfim, nunca amaram de verdade. Amaram amar.
Paixão é agonizante
Amor é mais que um instante
Paixão é bom
Amor é ótimo
Paixão mora no corpo
Amor vive na alma
Paixão impulsiona
Amor faz
Paixão fica
Amor permanece
Paixão arrasta e corre
Amor caminha ao lado [...]
Maniqueísmo – Deus criou a família e o diabo os chatos parentes e aderentes; Deus criou o amor e o diabo da intromissão descabida de terceiros no lar alheio. Aí só de sacanagem a divindade inspirou aos homens a Medida Cautelar.
“O nascimento e a morte são passagens
da evolução do amor na vida ao amor na eternidade.”
Viviane Andrade
Amor platônico
"Já tive um amor que marcou minha vida...
Esse amor por um tempo foi tudo pra mim...Vivi um amor platônico, daqueles de arrebentar o coração...aquele tipo de amor impossível...onde sofre em silêncio...onde todos os sonhos giram em torno desse alguém...Um amor que se ama escondido...onde o simples fato de ouvir a voz desse alguém faz o coração disparar, e todo o corpo grita desejando suas carícias.
Onde meus olhos se perderam em seu olhar sedutor...Meu coração foi enfeitiçado por seus encantos...e minha alma alucinada desejou eternizar o instante que o conheci.
Não sei explicar o que senti... Só sei que quase enlouqueci de tanto amor guardado no peito...O amor transbordando através de mim...E tive que sufocar meu coração. Silenciei meus desejos, sacrifiquei toda a minha carne renegando esse amor...Entrei na mais profunda tristeza...Conheci a solidão. Mergulhei numa terrível depressão, presenciei inúmeras noites de insônia...Chorei incontáveis lágrimas... sufoquei todos meus sentimentos...rasguei por diversas vezes o coração tentando arrancar esse amor impossível...perdi a mim mesma por esse amor...Fugi por lugares desconhecidos na esperança de esquecer o rosto desse alguém... Amaldiçoei o destino pelo meu sofrimento...Jurei nunca mais amar...Aprisionei minha alma numa escuridão...Tranquei meu coração...Congelei meus sentimentos... Não tenho olhos pra mais ninguém... Não desejo ninguém... Não me permito sonhar... Não me deixo iludir...Eu matei a mim mesma...Sobrevivo mas não vivo... Não creio em nada...E os meus sonhos transformei em pesadelos...Do amor nada mais quero saber, nada mais quero sentir...O amor só me trouxe dores, decepções...E hoje recordo o passado... Não existe mais dores... Também não existe sonhos...E quem tanto amei segue a vida sem ao menos imaginar o estrago que me causou...Sem nunca saber a falta que já me fez...Sem nunca ouvir a razão de minha quase morte...De quem é a culpa? Nunca saberei, mas às vezes olho pro passado e vem aquela sensação de impotência, uma sensação esquisita, uma certa saudade do que não pude viver."
-Roseane Rodrigues
O amor é leve e nos torna inteiros.
Fofocas e mágoas destroem os disseminadores.
Se, o que falarem de negativo sobre ti, for tomado como verdade, é porque algo de ruim já havia em ambos os corações.
Eu sou a África porque ela mora em mim foi da sua raiz que eu nasci e aprendi a viver só de amor por isso eu conseguir resistir e eu sei que você também vai saber qual é o melhor caminho a segui.
Eu sei que estou no meu quarto copo de cerveja e que o nosso amor não é pra essa vida, mas deixa eu acreditar, só um pouquinho, que estamos reservados para algo além do que somos.
Te vejo sendo tão infinito e isso não é normal. Quase sempre me pergunto por que você brilha tanto, me perdendo em meio a teorias ensaiadas. Eu tenho um jeito brega de metaforizar as tuas características mais comuns.
Quinto copo. E a memória senta ao meu lado na mesa, me parecendo uma segunda pessoa.
Você me sorriu pela última vez, como se posasse para uma fotografia. Eu aperto firmemente os olhos, arquivando-a em meus pensamentos. Ela ocupará o seu lugar.
Repartimos a conta. Repartimos a vida e até mesmo o céu estrelado. Deveria existir uma constelação que abrigasse todas as estrelas que já nos observaram sorrir, despreocupados, achando que aquela madrugada de sábado duraria para sempre.
Em você eu vejo a passagem de fuga da realidade que não gosto. Arrisco-me ao dizer que consegue desafiar a lógica quando me instiga a ter receio do nosso oitavo fim, tipo aqueles fins que necessariamente nunca se acabam.
Pois, no meu mundo, não há verdades absolutas. Você sempre será a minha controvérsia.
Mais cerveja. E eu alucino. Te encaro, devoro. Não ligo se a multidão dos teus desafetos me pisotear.
Mergulho nas águas do apego e quase me afogo com todas as palavras que nunca te disse.
Não me assusto. Nunca fui de me vestir com os erros dos outros, com os seus não seria diferente.
Fui sincera na mesma intensidade em que pensava em planos infalíveis, sempre saindo da história como a vilã que enlouquece no último capítulo.
Você recua um passo quando eu exijo nada menos que um final feliz.
Mas ainda estou no bar. Eu e a minha memória. Eu, minha memória e o copo de cerveja.
Então percebo que você percorreu os meus labirintos, encontrou os pontos fracos e, como quem tem todos os mapas, descobriu sentimentos em mim.
Sentimentos são cidades fundadas dentro do peito. Inabitadas, cercadas de concreto e flores. Sentimentos são frágeis; saiba preservar. Cuidado com os escombros. Tente reflorescer.
Mais um copo. E ainda tenho muitos tijolos para recolher.
Você me atingiu em cheio, trazendo nos olhos fundos a artimanha de me fazer pensar em qual ponto do caminho falhei por nós. Você! Com essa sua indiferença que carrega na lábia a espontaneidade de quem nunca tem nada a perder. Que enfia os pés pelas mãos com a sutileza de quem sente prazer em correr riscos.
Qualquer palavra etérea sai da sua boca em tom de você-diz-isso-para-todas. Solto um sorriso amarelo; sei que é verdade. Bem, honestamente, você já provou todos os gostos. E eu aqui. Tão cerveja. Tão memória. Tão louca. Acreditando que é conspiração quando você entra na minha vida de qualquer jeito, mesmo que não queira fazer parte dela.
Talvez, bem lá no fundo, você precise de alguém que tope entrar em coma emocional pelas tuas loucuras. Talvez você precise do meu lado fraco, dos suspiros e da minha insensatez. Precisa do meu caos e da destruição em massa que ocorre dentro das minhas cidades. Precisa sentir o abalo e as trepidações enquanto sussurra no meu ouvido frases nada inéditas.
É. Mais um gole com gosto de ausência. Mais um céu sem estrelas.
Mais um amor que não é pra essa vida.
Você mergulhou fundo no meu alto grau de incompetência. E conheceu o meu lado que chamava o amor de "complexo de inferioridade". E ficou. E riu das piadas sem graça, me mostrando que a sua capacidade de amar era mais algum tipo de dom seu. Eu nunca vou saber explicar o quanto você é simplesmente você. Eu precisava da sua rotina entrelaçada com a minha. Precisava que você esquecesse a cafeteira ligada. Eu precisava dos conselhos que os seus olhos me transmitiam.
O seu calor também me aquecia, queimava. Não existia antídoto melhor que o seu querer bem. Não existia decisão errada se lhe envolvesse.
Você não pediu licença, não bateu na porta. Não avaliou a minha falta de bom senso, a minha falta de ser boa em alguma coisa. Nem ligou. Veio de algum lugar só para me mostrar os outros lugares que seriam nossos. Construímos o nosso caminho, o nosso sentido. Você virou a minha memória, o meu gerúndio. Estamos vivendo, amando, morrendo. De amor.
O seu amor me pede carona, enquanto eu te abraço com advertência. O seu amor me amansa, enquanto eu faço aquela risada boba de criança que ganha um brinquedo novo. Então, me esqueço da censura, do meu jeito autocrítico e te abraço mais uma vez.
Você conheceu a minha pior crise de ansiedade e, mesmo assim, me escolheu. Se adaptou em mim. Se encaixou em nós. Compartilhamos nossas normalidades, os vícios, os sonhos que se perderam no meio das primaveras. Decidimos então edificar os nossos próprios sonhos, concretados com os nossos próprios medos, unindo-os até que se solidificassem.
Você me completou até que transbordasse, perseguiu o labirinto que compõe a minha alma, descobriu cidades em mim. Transformou o amor em um ato de coragem repleto de curtas fraquezas. Nossas palavras viraram promessas. Nossos sorrisos, um pacto. Prometemos boas lembranças, nos comprometemos em amar até o que ainda não vivemos.
Você encontrou o meu equilíbrio e confiou nele. Curou a minha insônia e os poemas ruins. Não pensou duas vezes ao pensar em mim pela primeira vez. Quis me fazer corar. Quis mergulhar. Quis entender comigo porque o amor vai além do esquecimento, além do excesso de dom. Eu já amava a sua simplicidade antes mesmo dela ser notada. Eu já amava o seu calor antes dele tocar a minha pele. Eu já amava o seu antídoto antes mesmo de experimentar o veneno.
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