Instante
alegorias...
criativas,
aulas particulares,
num estranho instante o conflito do amor...
se examina a opera do prazer
explicando uma piada que vento levou...
o vento encanta a sensação
abuso de tantos julgamentos a moral,
dos bons costumes...
obsessão radical,
vassaladora resoluta,
maravilhas da ninfomaníaca,
.
nos segredos do coração
sentimentos que morrem
a cada instante o mundo perde a graça,
tudo achava precioso e...
tudo se tornou parte da poeira,
e os sonhos tornaram se ilusões,
tentei ter o controle das minhas emoções,
apenas só terias as trevas,
pois a quis mais que a vida,
o destino sussurrou vazio...
tal como transição das eras do amor,
a luz se silenciou no vórtice nos braços da paixão...
Retorno
Um tanto confusa quase insensibilizada, sendo que só agora neste instante, espertasse, ante perda parcial da consciência, ou seja um coma profundo, qual quietude de um espírito inquieto, perturbado, gerando temores, e neste ínterim, flashes, lampejos muito rápidos, turbulência, idealização e acontecimentos mesmo embaralhados se tornam perceptíveis, nítidos e recentes no meu cérebro, min'alma, contestando todo o meu ser.
Foram décadas paralisada, inconsciente e só agora desperta, prevenida, retorno á minha vida, num novo começo, suponho reviver, levando-me ao questionamento, querer entender, sentindo-me que retornei!
Um mar de penúria,
no tal dilema,
sofrência mais uma luz,
altiva, num instante,
meros sonhos lúcidos,
tudo tenha seja o mar coberto de sangue,
almas morreram quando a luz desapareceu,
no foco eterno o silencio da solidão...
para tais iluminadas horas que foge a imaginação...
alterando o ar e as nuvens na perdição.
o aurato joga se ao choro,
de repete lagrimas de sangue,
o mar se abre o deserto morre,
dando outros ares a noite se abre na angustia,
aflorando as expectativas,
revira volta das ondas avança sobre á terra...
desatino puro temor,
vertigens do que mais esperar da esperança...
o amor seja a ultima esperança é a vida
que exclama tudo o que temos o somos...
Bagagem
Não sei quantos chãos tenho
Cada instante um sob os pés
Continuamente não me retenho
Nunca me achei, sempre revés
De tanto ser, só sou um lenho
Em borralho de alma, ao invés
De só vê que ruim é ser inhenho
Vejo o que sinto não é o que és
Uma vontade de ter empenho
Atento a cada tal lugarejo
Me torno eles e não a mim
Metamorfoseado no desejo
Sou eu, outro, neste jardim
E assim tão distinto cenário
O meu ser piorra sem fim
Diversos, só e questionário
Julguei o que sinto, enfim
Os chãos são o meu plenário
Deles levo um bocado, deixo
Um bocado, enfim, vou indo
Pois o que segue não queixo
Nem prevendo, nem provindo
Vou assistindo à passagem
Nesta de chegando e partindo
Vou lendo, escrevendo a paragem
Sem rever o conteúdo advindo
Em cada estória faço a bagagem
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
_Sendo o que sou diante a você
esperando a morte caminhar em teus sonhos,
sufocando cada instante de prazer,
dando visão de um futuro que nunca verá,
e das pessoas que deixou,
vendo assim seu sofrimento e destinos até morrer.
Existência
Extrai o momento
viver o instante
como se fosse o último
Essência de existir
busco um horizonte
que faça pulsar em vida
em demasia intensa
compreendendo que a vida
é uma viagem de ida em sua infinita
exploração e energia.
Eu quero você só por essa noite, só por esse instante, te quero como nunca quis antes. Quero ouvir você dizer baixinho que me ama e que estava com saudades. Eu quero sentir o teu coração pulsar acelerado quando eu te abraçar, quero sentir o teu cheiro e o gosto dos teus beijos de mel, quero poder viajar até ao céu. Só por hoje eu quero ouvir você suspirar, sentir a maciez da tua pele e o calor do teu corpo junto ao meu. Vem, vem que eu te espero de braços abertos. Vem, venha sem demora que estou louco para te ter junto a mim. Venha me amar como me amou das outras vezes.
_Na escuridão caminhamos sobre suas cinzas,
lembranças notamos o glorioso instante que nos amamos...
assim tudo parece parte do passado...
Num instante
Os anos passam, e se vai o encanto
Tal a rapidez nos muros o cipreste
O olhar de cada velho nos diz tanto
Que a velhice de ilusões se veste...
Espanto!
Mas as almas permanecem com odores
Não envelhecem, são cheias de quimeras
Se nas poesias as desventuras e dores
Também tem as perfumadas primaveras...
e os amores!
Assim, neste fugaz passado e presente
Os sonhos são de todas as realidades
Orvalhada com seu sabor ardente
De saudade! Lembranças... e saudades!
Vorazmente!
Uivam os relógios, o tempo brada
Agitam-se as horas no horizonte
Da vida... torna-se uma escalada
Em um implacável desmonte...
rumo a eterna morada!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
17/07/2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
dúvida
destrói-me não saber
o que devo escrever
vejo o instante difícil vivido
como desafio a buscar
extrai o melhor de minha alma.
Amor sonso,
que me apaixonei,
no instante que há vi
sobre o fogo da paixão,
o amor puro no maior desejo dessa vida,
o espírito vaga sem alma paira sem destino,
relapso sentimento vago,
oportunidade, parece passar,
quando se acorda se tornam o frio,
que cala se num breu no desatino,
o amor desdenha a aurora,
se repetindo o frio da alma
na tangente opera da paixão,
tudo se ama para ser amado...
tantos cortes da sua presença,
sobrevivo aos sentimentos,
diversos instante desejei ter o que nunca tive
e nunca terei apenas mais frutos das decepções...
respiro fundo... tenho a verdade...
não estamos sozinhos, até que a embriagues passe...
mas, o veneno corre em minhas veias...
queima tudo há no coração...
Mas naquele instante, naquela fração de tempo, parece que tudo é possível. Você pode olhar através das limitações da sua própria vida e ver que não significam nada. Nesse momento, quando o tempo para, é como se você soubesse que poderia embarcar em qualquer aventura, termina-la e voltar para si mesmo, para encontrar o mundo da mesma forma, e tudo exatamente como você deixou um momento antes. E é como se... Como se sabendo que tudo é possível, de repente nada seja necessário.
A viajante do tempo
Você não sabe quanto tempo ainda te resta ao lado de alguém, por isso aproveite cada instante porque o próximo encontro pode não ter tempo de acontecer.
No mundo não cabe a desonestidade e tudo de mal, pois num instante se alastra epidemicamente e tu é quem fica com a vergonha, mas se é um político fica negando o tempo todo,pensando que a sociedade é trouxa!
E derrepente vc me olha..
Olhar penetrante, daqueles que levam apenas um instante, mas é tempo bastante para causar várias sensações.
Sensações essas que faz o corpo tremer sem ao menos ter sido tocado....
Esse olhar me despindo em meio a multidão, me desejando, me devorando ...me querendo.
Meu corpo mandou sinais, me fez perder o sono e fiquei a pensar...
A maldade estaria no seu, ou no meu olhar?
Estou me acabado como uma carteira de cigarro, um pouco a cada instante.
E esses pedaços serão difíceis de juntar...
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