Inocente Preso
Não sei como pude ficar tanto tempo de olhos vendados para o mundo, preso na linha do limite da minha ignorância. Enfim, pude ultrapassa-la pra nunca mais voltar. Obrigado, livros!
Quarto Vazio
Abro uma nova porta
encontro um quarto vazio
solidão
numa vasta imensidão
preso por um fino fio
a uma memória quase morta
Caminho nessa vasta novidade
tamanha infelicidade
dentro do meu novo eu
o que será que me aconteceu?
Caminho entorpecido pela saudade
o antigo morreu?
Depois de tanto caminhar,
dou por mim sozinho
num vazio sem caminhos
e sem ninguém para amar
a memória atormenta
o que na alma sustenta
inquietação
mas que aberração
é esta que tenho?
partidas do coração?
Lentamente passa o tempo
o que nos rouba alento.
Amanheço à janela
a pensar na outrora bela
vida que perece
Mas e se fosse?
Como seria?
E quem sabe um dia?
São pensamentos que não mudam
Sem me dar por isso
que os "ses" nada ajudam
apenas fazem surgir o compromisso
de que tudo fique igual
sem que volte ao natural.
Sem que isto tenha um fim
À janela amanheço
quando dou por mim,
morto vivo, um ser que desconheço.
Alguem que subsiste,
mas que na realidade não existe.
O tempo volta a ser o vazio
E o vazio o tempo
que dura neste infinito momento
Noites e dias são iguais
Está calor, porém a alma morre de frio
A vida não ocorre mais
Neste enorme quarto vazio.
A esperança estará sempre presente
no coração de um homem que sente
que a vida deve ser aproveitada
ao lado de outra pessoa amada
Por maior que seja o coração
Não lhe pertence a decisão
Pertence-lhe a ela
A tal que é bela
à espreita da outra janela...
Sinto-me preso, preso a mim próprio, ao meu próprio pensar. Sinto-me preso de sentir, e as vezes preso de respirar. Sinto-me preso de conhecer, de viver, sinto-me limitado a um espaço sentimental pequeno e incompreendido. Sinto-me diferente, anormal, esquisito. Sinto-me único pela negativa, a margem de um mundo, onde todos sentem, mas ninguém quer sentir. Sinto que o preto veio substituir a cor, e nem a caneta da vida escreve nas entrelinhas. Sinto pedras no caminhar, e sem espaço para as guardar. Cabeça pesada de nenhum problema e corpo fraco, desmotivado. Sinto ter tudo e não aproveitar nada. Sinto-me a existir, mas não a viver, e sem vontade de viver...
Um futuro incerto,
Um passado obscuro.
Preso entre muros,
Aqui estou.
Marcas do passado,
Gravadas em meu ser.
Sinto-me tão longe,
E tão perto a ver...
O vento passa trazendo,
As folhas do destino,
Escrito o quanto escuro aqui está.
A “luz” que ilumina,
Nunca veio a existir,
Apenas enxergando no escuro
Conseguirei sair.
Eis então, que surge a sabedoria.
As vezes o romance aparece só pra lhe dizer que não é romance. Cuidado, se você está muito preso a suas conclusões acaba limitando a grande extensão do caminho em seu pequeno egoísmo. Deixe ser o que quiser ser.
Quantas vezes me sinto preso e impotente. E só de olhar em seus olhos me sinto livre e em outro mundo.
Como os passaros amam o céu, eu amei você.
Infelizmente o destino me mantem preso dentro de uma gaiola
Preso aos meus pensamentos, eu quero o futuro melhor, sem dor, só com sorrisos, sem julgamentos, quero algo compensador.
Perco-me em meus pensamentos, em uma rotina continua de uma vida. Preso em um labirinto dos meus sentimentos por apenas sonhar. Posso torná-lo realidade... Mas sonha que vivo uma vida em meus sonhos e uma agonia de saber que a cada minuto percebo que isso não é real. Uma tortura que posso levar por toda a vida em busca da felicidade.
Vejo o Mundo como um preso condenado morte, Com seus dias contados, reprimido e esperando sua execução que está breve. Um mundo cada vez mais frio, Onde a religião não faz mais sentido. um mundo em que o culto aos prazeres superficiais, a incredulidade, o ateísmo, o egoísmo, o narcisismo, a hipocrisia e a incredulidade são a nova doutrina. Um lugar obscuro, triste, solitário e agoniante. Um lugar onde a cultura e a educação estão caindo em um profundo buraco de esquecimento. onde a natureza com todas as suas forças grita implorando socorro e ao mesmo tempo tenta se defender da perversidade humana.
Sou um espírito preso nesta veste tentando desesperadamente entender como funciona este mundo tão desigual como ele consegue ter equilíbrio;
tento entender como podem coesistir seres tão superiores e tão malévolos,tento classificar meu intelecto dentre tantos que interagem neste minúsculo e denso espaço
como se adequam às suas difereças, ignoram a miséria de de algumas almas e almejam e tentan enteder a riqueza de outras.
Sofremos, amamos, perdoamos, fazemos mal, fazemos bem, fazemos nada, faemos tudo, pecamos, nos redimimos, buscamos, buscamos, buscamos... talvez um sentido, talvez um motivo, talvez alguém, talvez o bem, talves a dor, o amor.
Entre ficar preso no trânsito das marginais e tomar um banho de mar antes do trabalho, o carioca prefere a segunda opção. E é isto que fundamentalmente o diferencia do paulista.
