Inocente Preso
Utopia da realidade
Sufocado pelas páginas do livro que nunca li, estou eu aqui! Preso nesta insuportável empatia…
Que posso fazer? Como me livrar de algo que não consigo sentir nem ver?
Não posso ouvir! Porém faço a mim mesmo a tortura ensurdecedora...
Não posso ver! Mas meus olhos se rendem ao medo… as imagens das páginas viradas, e ao sofrimento do vazio.
Não posso sentir… mas minha pele arde como se queimada com fogo!
E o cheiro, doce… putrefato… destruindo minha mente e meu corpo.
Não consigo mais viver na morte, mas o que posso fazer? O livro já tem um título… uma história... como não há o que ler?
Talvez porque a mente, em sua perfeição destrutiva, sempre desejando a utopia, reflete a degradação da aceitação que não existe! E sobra apenas agonia.
Nunca houve livro, nunca houve história, porém sempre houve a mente!
Buscou tudo de mim, tirou e revirou a vida, e enquanto buscava, a doença passava... mortífera e macabra.
Sedimentou meu tato, cegou meus olhos, matou minha sede, minha fome… tapou meus ouvidos. Agora o calor dessa história já não sinto...
Sinto apenas meu pensamento, torturando minha mente e dizendo: “esse livro não existe, o que existe são sentimentos”.
O trabalhador mal remunerado, sobrevivendo com salário mínimo, arrisca-se a ser preso pela prática do jogo... de cintura.
Sabe aquele sentimento preso no fundo do seu coração as dores da vida vão te levando a lugar nenhum,tristezas,onde cada vez levanto com uma vontade imensa de me encontrar de novo tentar sorrir, mais o medo de me machucar ainda mais,me faz recuar e tentar encontrar uma zona segura dentro da minha vida e assim sigo levando o descontentamento com esperança de ser restaurado,onde um dia foi flor um coração que virou pedra.
Amar e tão simples e natural, mas as pessoas vivem correndo preso em seu mundo de egoísmos e não e deixam de lado a verdadeira essência do amor. Amar verdadeiramente o outro e entregar em uma única essência divida de esplendor de duas almas a se funde em uma só. Amar e viver dentro da vida do outro, e senti o prazer de ver nos olhos do outro uma luz reflectindo uma eterna felicidade. Amar não e só dizer ao outro EU TE AMO, e muito mais, e ter atitude, de um verdadeiro amor, mostra sempre que nas horas mais difícil o amor prevalece, amar e saber calar e aceitar o ponto de vista e depois juntar os pontos de cada um e tentar buscar o equilíbrio do que e melhor para ambos, amar e melhorar a cada dia, para viver dentro do universo do outro.
Amar e sentar um de frente para o outro e mostrar onde podemos melhor, e ter sempre um diálogo sadio, sem irritação.
Amar e não deixar em segundo planos a sua família, amar e viver este amor sem arrogância sem egoísmos sem preconceito, e sem orgulho.
Amar e dizer para o outro me perdoa eu falhei, eu preciso de você .
O amor e assim, tão puro e singelo, basta apenas duas pessoas querer juntas, amar assim.
Uma andorinha sozinha não faz verão
Vivendo de Solidão
Preso no apartamento vivendo de solidão
Eu me encontro aqui mais uma vez me enchendo de inspiração
Então eu desabafo as mágoas as tristezas nesse violão
Parece que ele chora com pena desse coração
O tempo passa o dia inteiro fico a te imaginar
Com tanta gente ao meu redor, mas só você não está
Eu olho pra janela vejo a noite sinto medo o frio a me envolver
Que me pego a chorar por perceber, que não tenho você aqui,
Perto de mim, me sinto tão só, sem teu carinho pra me aquecer
Tento esconder de mim a solidão,
Mas eu não consigo tirar você do meu coração
E o medo que um dia você possa me dizer que não me ama mais
E toda aquela nossa história de amor, você jogar pra trás
Aumenta a cada dia essa distância entre nós
Eu pego o telefone, ao menos posso ouvir sua voz
O verdadeiro amor o tempo e a distância nada pode separar
Sou como sol, você e a lua é tão difícil de se encontrar
Eu fico desesperado, pois não sei o que eu vou fazer
Só não quero ter que imaginar que um dia eu não vou ter você
Aqui, perto de mim, sinto tão só, sem teus carinhos pra me aquecer
Tento esconder de mim a solidão,
Mais eu não consigo tirar você do meu
Coração
Só queria ter você aqui,
Perto de mim, eu me sinto tão só
Sem teus carinhos pra me aquecer,
Tento esconder de mim a solidão,
Mais eu não consigo tirar você do meu coração
(do meu coração)
Agora e para sempre,
serei eu mesmo
liberto de tudo
preso em min mesmo
solto na vida
sem dor o ressentimento
cercado de amigos
rodeado de inimigos
Caminhando na trilha
de luz e paz
certo de não ter duvida
E na duvida ,não tenho certeza do nada
A frete da escolha vejo algo passando
A encontrar tao belo encanto
Hora perdida
Em tao longe local
Hora vestida de Princesa
Com joia , vestido e etc-etera e tal;
Afinal é pra falar ou calar?
O que é falar , botar pra fora o que sente ,soltar aquele nó preso na garganta mesmo que possa custar a dor no próximo, ou até mesmo felicidade de ambos falar é complicado ... Falar, será a solução? Ou será ,o começo de todos os problemas ...
Qual que um fala o que quer, mas será que o outro está preparado para ouvir o que o outro tem pra dizer?
E o que é calar, se esconder no silêncio... Deixa passar uma chance de se expressar ou evitar vários problemas , será que calar é o melhor há fazer ... Ou calar e se afogar no que deveria ter dido...
Sua instabilidade me sufoca, me deixa por último, destrói meu orgulho que está ferido e preso a minha garganta.
Sem dúvidas: Você é o erro que jamais deveria ter cometido
Um dia vou ser julgado por falar demais. Condenado por dizer a verdade. Preso dentro dos meus piores pesadelos e as principais testemunhas vai ser aqueles que estiveram a minha volta.
~ Vivo a vida cantando, porém pássaro eu não sou, pois a maioria vive solto e eu continuo preso a seu amor.
Quem gosta de sentir-se preso?
Podemos combinar assim: Não prender...Só atrair...
Atrair e criar laços..laços afetivos..amorosos..sem prender muito porque senão como diz o poeta deixou de virar laço que só entrelaça e enfeita e vira nó que aperta e sufoca.
Quarto Vazio
Abro uma nova porta
encontro um quarto vazio
solidão
numa vasta imensidão
preso por um fino fio
a uma memória quase morta
Caminho nessa vasta novidade
tamanha infelicidade
dentro do meu novo eu
o que será que me aconteceu?
Caminho entorpecido pela saudade
o antigo morreu?
Depois de tanto caminhar,
dou por mim sozinho
num vazio sem caminhos
e sem ninguém para amar
a memória atormenta
o que na alma sustenta
inquietação
mas que aberração
é esta que tenho?
partidas do coração?
Lentamente passa o tempo
o que nos rouba alento.
Amanheço à janela
a pensar na outrora bela
vida que perece
Mas e se fosse?
Como seria?
E quem sabe um dia?
São pensamentos que não mudam
Sem me dar por isso
que os "ses" nada ajudam
apenas fazem surgir o compromisso
de que tudo fique igual
sem que volte ao natural.
Sem que isto tenha um fim
À janela amanheço
quando dou por mim,
morto vivo, um ser que desconheço.
Alguem que subsiste,
mas que na realidade não existe.
O tempo volta a ser o vazio
E o vazio o tempo
que dura neste infinito momento
Noites e dias são iguais
Está calor, porém a alma morre de frio
A vida não ocorre mais
Neste enorme quarto vazio.
A esperança estará sempre presente
no coração de um homem que sente
que a vida deve ser aproveitada
ao lado de outra pessoa amada
Por maior que seja o coração
Não lhe pertence a decisão
Pertence-lhe a ela
A tal que é bela
à espreita da outra janela...
Sinto-me preso, preso a mim próprio, ao meu próprio pensar. Sinto-me preso de sentir, e as vezes preso de respirar. Sinto-me preso de conhecer, de viver, sinto-me limitado a um espaço sentimental pequeno e incompreendido. Sinto-me diferente, anormal, esquisito. Sinto-me único pela negativa, a margem de um mundo, onde todos sentem, mas ninguém quer sentir. Sinto que o preto veio substituir a cor, e nem a caneta da vida escreve nas entrelinhas. Sinto pedras no caminhar, e sem espaço para as guardar. Cabeça pesada de nenhum problema e corpo fraco, desmotivado. Sinto ter tudo e não aproveitar nada. Sinto-me a existir, mas não a viver, e sem vontade de viver...
Um futuro incerto,
Um passado obscuro.
Preso entre muros,
Aqui estou.
Marcas do passado,
Gravadas em meu ser.
Sinto-me tão longe,
E tão perto a ver...
O vento passa trazendo,
As folhas do destino,
Escrito o quanto escuro aqui está.
A “luz” que ilumina,
Nunca veio a existir,
Apenas enxergando no escuro
Conseguirei sair.
Eis então, que surge a sabedoria.