Inocência
Quando a gente é criança,
não sabemos de maldade,
cultivamos amizade,
e não fazemos cobrança...
a vida é uma festança!
Poderíamos crescer
sem nunca ter que perder
nossa velha inocência,
levando a nossa essência
enquanto a gente viver!
Tantas coisas nos envolve no turbilhão dos acontecimentos, que deixamos no bau do esquecimentos momentos tão singelos, de gestos tão inocentes, de sorrisos tão puros, de um ser, que chega para trazer luz, as trevas que nos envolve
Estado Democrático de Direito pressupõe que, em sede de cognição sumária, não havendo indícios razoáveis de autoria ou participação e nem prova da materialidade delitiva, os magistrados tenham igual coragem e atenção para absolver sumariamente um inocente arrolado em processo criminal como têm para decretar medidas cautelares a pedido do Ministério Público.
A Era do medo
Vivemos, com certeza na era do medo apesar de tanto desenvolvimento e tanto conhecimento.
Temos medo do outro, temos medo de nós e do que se esconde no nosso íntimo.
Vasculhamos os detalhes da matéria, os confins do universo, estudamos o passado, tentamos predizer o futuro, mas relutamos em desvendar os mistérios da nossa alma e o que carregamos no coração.
Temos medo do futuro e nunca estamos seguros para caminhar no escuro.
Temos medo dos vizinhos, dos desconhecidos, de pisar na rua, de nos abrir ao mundo e de revelar nossas fraquezas.
Temos medo de amar e estamos perdendo o costume de sermos amados. Temos medo de dar valor aos outros e não sermos valorizados. Temos medo de nos doar e não termos o mesmo retorno. Preferimos a angústia de nos fazermos de fortes enquanto intimamente trememos de medo.
Hoje em dia estamos rodeados de informações, sabemos sobre tudo, mas aprendemos pouco. Temos mais conhecimento e menos sabedoria.
Quanto mais descobrimos sobre o universo que nos cerca e sobre o futuro que nos espera, mais medo temos. O conhecimento não nos traz segurança e confiança.
Quanto mais conquistamos, mais evoluímos tecnologicamente, mais nos perdemos de nós mesmos e se enfraquecem os elos que nos mantém humanos. Perdemos nossa inocência e nos aproximamos das cismas que nos levam à insegurança e ao pavor.
Em menos de um século perdemos muitos valores que se construíram em toda a existência da humanidade.
Parece que passamos muito tempo dissociados do nosso íntimo. Urge a hora de voltarmos para casa e redescobrirmos a humanidade que perdemos.
A democracia relativa é pautada pela justiça relativa, que pode inocentar criminosos e condenar inocentes.
Existem palavras no nosso vernáculo que não cabem na política partidária: probidade; moralidade; lealdade; respeito; ética; compromisso; fidelidade; confiança; pureza; inocência; honestidade; honradez.
Eu não sei se o amor tem uma certa dose de amnésia ou se sou eu que sou inocente, porque apesar dele já ter me feito sofrer muitas vezes, eu sempre amo uma vez mais e com a pureza do novo, ajo como se nunca tivesse sofrido.
O passo do tempo
O tempo corre, silencioso e certeiro,
ontem eu era criança, com os olhos abertos.
O riso fácil fazia o tempo parecer uma promessa sem pressa,
com um caminho longo e intocado.
Hoje, os traços da inocência me escaparam,
numa lembrança que o presente não alcança.
Tudo se vai, como folhas levadas ao vento,
e o que antes era leve, agora pesa.
Como se cada momento vivido deixasse marcas
que o tempo cuida de entalhar na alma.
E enquanto o espelho reflete quem sou,
dentro de mim ainda habita quem fui.
O tempo passa sem pedir licença,
transforma o que somos, apaga vestígios,
e tudo se vai — os rostos, os dias, as certezas,
como se a vida fosse apenas um sopro breve.
Saudades de mim
Quando ria sem fim
A alegria fazia morada
E viver, era uma bênção aproveitada.
Saudade da minha inocência
De Minh 'alma plena
Sem nenhum resquício de maldade ou do
pecado que me envenena.
Saudade da minha criança
Das boas lembranças
Das feridas rápidas curadas
E da contentação com o que tinha em casa.
Saudade do meu coração
Quando era inteiro
Sem cicatrizes ou medos.
A gente pode até perdoar uma traição, mas só se refaz totalmente depois que perdoa a nós mesmos pela inocência de ter se permitido enganar.
Quero ser igual a você... usar tudo igual, falar tudo igual... ser linda igual a você quando crescer.
No sorriso de uma criança, mora a alegria,
Um sol que nunca se apaga, ilumina o dia.
São mestres de um amor puro, sem condição,
Oferecem ao mundo sua mais pura canção.
No seu olhar, a curiosidade infinita,
Cada coisa é nova, cada passo, uma conquista.
Vivem o presente, sem pressa, sem dor,
Ensinar-nos a ver o mundo com mais cor.
Ah, se em nós renascesse essa inocência,
Se a vida fosse, novamente, pura essência!
Despertar cada manhã com olhos de criança,
Abraçar o dia com renovada esperança.
São pequenos mestres de uma grande verdade,
Que no coração simples mora a felicidade.
Nos ensinam a rir, a amar sem temer,
A encontrar magia no simples viver.
E nesse dia especial, que a infância celebra,
Que cada adulto se lembre e reverbera,
A alegria inata, a curiosidade e o amor,
E redescubra no próprio peito esse fervor.
Seja cada dia um novo despertar,
Como crianças, aprender a sonhar.
Que possamos, enfim, de coração aberto,
Ver o mundo, de novo, num brilho incerto.
Pois dentro de nós, há uma criança escondida,
Que anseia por viver, por amar, por ser vida.
No dia da criança, que esse ser floresça,
E que a mágica do mundo, em nós, permaneça.
Bella
Bella uma estrela que brilha
Alegrando toda essa família
Com seu olhar que sempre nos contagia
Bella meiga e inteligente
Está sempre sorridente
Mesmo sendo esse pingo de gente
Bella com toda a sua inocência
Espalha por aí muito de sua essência
E sabe marcar presença
Bella para você dedicamos todo amor e carinho
Pois você é o anjinho
Que Deus colocou em nosso caminho!
*Ju Assunção*
Que bom seria se tivéssemos esse olhar alagado que beleza das crianças.
Essa disposição para cortejar a alegria e esquecer a tristeza.
Que bom seria se exercitassemos o perdão com a mesma pressa que a criança têm para brincar no quintal depois de um dia de chuva.
Que bom seria, se carregassemos na boca a leveza do sorriso das criança e não o peso da vida sobre os ombros.
Que bom seria, se assim como as crianças, tivéssemos esse coração bonito de girassol, voltado sempre pra luz.
Que bom seria se como as crianças só conseguíssemos enxergar nas pessoas alma ao invés de corpos, cor da pele, religião e posição social.
Que bom seria se como as crianças pudéssemos andar entre a maldade sem nos deixar contaminar por ela.
Que bom seria se pudéssemos crescer sem perder a alegria e a pureza das crianças.
