Inocência
ALGURES É LONGE DAQUI
Eduardo B. Penteado
Inocência, olha eu aqui
Não vais te lembrar de mim
Não vai ser tão fácil assim
Hoje te vi nos olhos dela
Mas ela piscou e te escondeu
Inocência, olha eu...
Cético, cínico e trintão...
Totalmente entregue à paixão!
Inocência, por que não?
Eu sabia que seria assim
Uma ânsia sutil e sem fim
Um brado em meio aos escombros...
Inocência, não me dê de ombros
Não finja que eu não estou aqui!
Ela não está aqui.
Algures, à esquerda de nenhures
Dobra a esquina,
Sem ponto de referência
Ah, se não fosse a inocência!!!
Se não fosse a inocência, achar-me-ia ridículo
Por mesoclisar este poema feio
Mas eu não chamei
E ela não veio
E olha que tudo que eu quero
Não é um beijo, é um abraço
Depois, verei o que faço
Enquanto encosto de leve os lábios
Em sua nuca preciosa
E ouso ler a primeira página
Da linda fábula misteriosa...
Vejo tanta inocência em teus olhos, tanta alegria em teu sorriso.
Sinto em seus mais improváveis gestos o desejo de ser pra mim o mais perfeito, de me ceder em desejos, de realizar meus sonhos.
Sinto em sua pele o melhor dos perfumes.
Encontro em teus lábios o mais precioso tesouro.
O brilho do sol que reflete em tua alma e ilumina minha mente, me faz te querer...
E o pássaro de ardor conforta e abre-se um clarão, alimentando o espírito.
Fostes assim...
O semblante em tua face não me deixa hesitar de seus pensamentos.
Vosso colo me impede de fugir, é astuta tua benção e acolhedor seu abraço.
Não sou digno de tua ternura.
Fostes assim...
Preferível perecer a jamais sentir a veemência de seus beijos.
Conte as estrelas seu segredo, se vista de mar e toque-me como faz a lua em teu berço.
Caminhe pela brasa e não tema, estará unido a você as respostas pra seguir.
A inocencia do teu coração
Te tornas vulnerável
As artimanhas em que os relacionamentos
Podem proporcionar a ti
Tu te fazes compreensiva e dedicada
Quando, na realidade, deverias
Ser displicente e descuidada
O romantismo de tua alma
Te fazes enxergar um jardim florido
Em meio a um brejo
A carência de teu ser
Fazes aceitares as “migalhas”
De sentimento a ti oferecidas e
Inutilmente te pões a cata-las
Enquanto o vento as fazem dispersar
Porém, nunca deixas de acreditar
Que é preferível sofrer, chorar, morrer
A impedir que teu coração ame.
Amadurecimento precoce. Aquele que destrói muros de inocência e cada vez mais destrói pensamentos inocentes.
Tarde de veraneio,
Olhos claros se confundem com o verde marinho.
Despida de sua inocência,
surge esplêndida a bela pérola,
cujo brilho vivo dum olhar,
vem exaltar o sagrado e o profano,
levando a um inebriante estado de mistério e desejo.
Retorno à Inocência?
Às vezes, eu viajo no tempo.
Não há máquinas ou naves:
Apenas o meu pensamento.
E estas viagens são suaves.
Sigo as ruas da lembrança.
Basta uma brisa, um sopro,
E, súbito, o ido me alcança.
Então, não sou eu, sou outro.
Muito mais doce, puro e leve.
Exemplo: lembro de um celeiro.
E sinto uma paz quente, breve,
Além da carícia do vento-norte.
Ouço cantigas, até candeeiros.
E percebo: que minha, a sorte...
Minha inocência, meu jeito simpático e bondoso, sempre me fez errar, sempre me deixou em um certo vácuo que me impossibilitou de viver intensamente!
Sertão bruto. Além correm as selvagens
Águas do Sucuriú. Eis a tapera:
A casa de Inocência! A Primavera
Cobre-a de agrestes silvas e pastagens
Não mais, cantos de graúnas entre as ramagens
Do laranjal em flor! Não mais, a austera
Figura de Pereira ali, à espera,
Nem do anão Tico trêfegas visagens!
Tudo deserto! Só, de quando em quando
Passa uma borboleta sertaneja,
Asas de azul e branco, ao sol ondeado...
É a grande borboleta de seu nome
O Papilio innocentia que inda beija
As saudades que o tempo não consome.
a inocência do mundo vive naquele que vive inconsciente da sua consciência, pois ainda que a sinta, não a reconhece.
Talvez eu tenha perdido a inocência
mas que isso não endureça a minha alma,
não impeça que eu continue vendo beleza na vida,
bondade nas pessoas e, que eu jamais esqueça
que todos fomos esculpidos pelas mesmas Mãos.
Cika Parolin 24 de outubro de 2016
Prefiro viver minha inocência de pensar que quem ama não trai. A traição é uma escolha infeliz de quem quer fugir da realidade em que vive, sem ter o caráter de se importar com a realidade do outro.
Como é lindo sermos livres para nos comportarmos com a inocência da infância! Se perdemos a pureza, necessitamos da confiança ingénua para nos tornarmos seguros novamente.
De tudo que vivi e apreendi e que A beleza e a inocência de acreditar de quando criança jamais voltar Que os sonhos sonhados no frescor da juventude nem sempre se torna realidade E que a realidade e o compromisso da vida adulta nos torna o que somo hoje E que na vida passamos da inocência para esperança da esperança para realidade que nos leva a sobreviver e a viver
Inocência
A diferença entre uma criança e um homem é que a criança sempre terá sua inocência preservada já o homem não tem por causa de suas decepções amorosas.
Inocência perdida
"Na varanda onde me encontro, me vejo enfastiado e risonho
Olhando para o chão onde as crianças brincam e se sujam
Na ladeira a beira da rua movimentada pelo caos
De ladrões, facções, revoltas, lâminas e oitões
Cena nada bonita para uma criança e nem mesmo para um adulto
O mais incrível disso tudo é que todas as crianças enxergam as flores
As aves e o seu próprio reflexo no esgoto
Ou na poça de sangue
Quebram janelas com suas faltas batidas no futebol
Perdem-se em meios os becos no esconde-esconde
E o sentimento nostálgico faz-me contestar
Onde esta toda a minha inocência de antes?
Se foi quando?
Quando estava dormindo e tento mais um pesadelo?
Quando estava alisando o travesseiro e imaginando seu cabelo?
Quando estava mordendo a toalha e imaginando o pescoço de alguém
Quando?
Será que se foi quando eu traguei você
e a matei dentro de meus pulmões para que eu possa
Respirar o seu ar, e inalar o seu doce veneno?
Pode ser que ela tenha saído
Na noite em que me disse não
e virei um caminhão de uma bebida
Inflamável
Bem, não sei quando foi
Sei que como você
eu a quero de volta
De volta
Volta?
Volta, porque não aguento mais a desesperança
Da dor da lembrança, da inocência e manhas
Que tinha quando era criança
Quero voltar a ser como antes e ver meu reflexo na poça de sangue! "
Morena Franrosa
De Sua pureza e De sua inocência
(Poema)
Teus olhos!
São tão belos teus olhos
Nele eu avisto a pureza e a inocência
Seu rosto
Seu sorriso
Sua pele
És tão lindo e encantado.
Morena da pureza e da inocência
És a morena!
Morena franrosa.
Autor
Sergio Macedo
Sangue dos Inocentes
Na bandeira vermelha
Na inocência do olhar
Na calada da noite
Na virtude do jovem
Na pureza de uma criança
No espírito de luta de quem tem sede de justiça
No formador de opinião enganado pela falsa esperança
No bem e no mal, ilusórios personagens criados para o engano.
Na fome de quem está desesperado
No aflito sem eira nem beira
No desempregado, que carrega a vergonha no rosto ao voltar para casa com a notícia.
No cidadão, que percebe que não existe nenhum Robin Hood na Política.
Sangue que corre em nossas veias
Esperando a hora da sangria
Matam, roubam, abusam, estupram,e destroem nossas mentes
Justiça? Não tem, Não terá
Pois a bandeira Vermelha é o álibi os crimes cometidos
Com ela limpasse o sangue dos inocentes
Os jovens virtuosos por justiça que morreram na ditadura
Jovens hipócritas? Não, estes que acreditavam que estavam lutando pela democracia não eram hipócritas
Os hipócritas foram os que acenderam seus corações, os que colocaram armamento em suas mãos.
Os hipócritas tiraram o desejo da conquista pela democracia e formaram os terroristas, que assolaram a sociedade na época em busca da falsa luta pela “democracia”.
Os hipócritas são os que viveram, e hoje tem a consciência limpa, por ter enganado jovens ao levar uma juventude em uma luta armada para implantação de um regime no Brasil.
Enquanto existi feitos como de Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Rosa Louise McCauley, que ensinaram o valor da desobediência civil, que tem como ação a não violência
Não acredito que precisará pegar em armas para impor nossos direitos e deveres como cidadãos, e é claro CONQUISTAR a democracia.
Sangue levado por uma falsa “LUTA” pela democracia, na ditadura militar.
Nos tempos de hoje, um adolescente esfaqueado em uma das escolas ocupadas.
Movimentos que o garoto defendia ceifaram sua vida
A dor fica para quem perdeu
A Mãe acreditou que o filho lutava por justiça e pela educação, a LUTA pela democracia renasce.
É onde a ira transcende meu coração
Ao ver, mas um sangue sendo derramado.
Uma criança inocente, levada por acreditar que estava lutando por algo certo e pelo bem de toda sociedade.
E os responsáveis? pergunta a Mãe ....
Infelizmente Mães, enquanto a bandeira por trás destas manobras forem vermelhas
O álibi nunca será descoberto e levado a justiça
Cuidado ao levantar a bandeira que leva mais um dos milhares sangues dos inocentes
Quem sabe dizer se um dia está bandeira era branca?
Buscavam-se os interesses dos menos favorecidos?
Porem o vermelho é algo que hoje tenho vergonha de vestir, com medo de me associarem a alguma luta que desprezo.
De quem é a culpa?
O golpe contemporâneo?como diz o professor ao induzir alguns alunos nas ocupações
Acedeu o fogo no coração dos estudantes, falaram que este governo queria tirar a educação, ou melhor, sucatear ainda mais a educação.
Criaram mentiras e falácias para defenderem direitos próprios, pois sabem que esta bandeira vermelha não representa a maioria da população.
As eleições foram o reflexo disto
Alguns intelectuais que acreditam que sabem de tudo chamam de idiotas uteis estes jovens, eu os chamo de sangue dos inocentes, aguardando a sangria.
Ganham os corações dos jovens com falácias, primeiro falam sobre a luta pela educação e da democracia, depois usam da palavra luta para ligar com a palavra revolução, em seguida se gloriam e dizem ser revolucionários, até chegar a manipular as mentes por completo destes coitados que não sabem nem porque realmente estão lutando, pois acabam de sair das fraudas, nem responsabilidades tiveram na maior parte de suas vidas e acreditam que estão fazendo revolução, revolução do mimimi, alguns críticos dizem.
E assim volta o ciclo revolucionário
Na bandeira vermelha
Na inocência do olhar
Na calada da noite
Na virtude do jovem
Na pureza de uma criança.
Leandro Santos Melo. 11.11.16
