Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Quando a gente ama alguém, de verdade, esse amor não se esquece. O tempo passa, tudo passa, mas no peito o amor permanece, e qualquer minuto longe é demais, a saudade atormenta, mas qualquer minuto perto é bom demais, o amor só aumenta.
Que nunca te arrependas pelo amor dado,
faz parte da vida arriscar-se por um sonho...
Porque se nĂŁo fosse assim, nunca terĂamos sonhado.
Mas, antes de tudo, que vocĂȘ saiba que tem aliado,
ele se chama TEMPO... seu melhor amigo.
SĂł ele pode dar todas as certezas do amanhĂŁ.
A certeza que... realmente vocĂȘ amou.
A certeza que... realmente vocĂȘ foi amada.
Eu sĂł queria que vocĂȘ soubesse do muito amor e ternura que eu tinha â e tenho â pra vocĂȘ. Acho que Ă© bom a gente saber que existe desse jeito em alguĂ©m, como vocĂȘ existe em mim.
Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
Começa e recomeça uma perpétua lida,
E sorrindo obedece ao divino estatuto.
Tu dirĂĄs que Ă© a Morte; eu direi que Ă© a Vida.
Sem verdade, sem dĂșvida, nem dono. Boa Ă© a vida, mas melhor Ă© o vinho. O amor Ă© bom, mas Ă© melhor o sono.
Nota: Trecho de poema do livro "Poesias Inéditas (1930-1935)", de Fernando Pessoa.
Temos o direito de fazer promessas de amor que nunca serão cumpridas. Não hå graça nenhuma em falar somente aquilo que se pode fazer.
A amizade sempre Ă© proveitosa, o amor Ă s vezes Ă©.
Ela lhe perguntou num daqueles dias se era verdade, como diziam as cançÔes, que o amor tudo podia.
-Ă verdade - respondeu ele - mas serĂĄ melhor nĂŁo acreditares.
EXPLICAĂĂO
O pensamento Ă© triste; o amor, insuficiente;
e eu quero sempre mais do que vem nos milagres.
Deixo que a terra me sustente:
guardo o resto para mais tarde.
Deus nĂŁo fala comigo - e eu sei que me conhece.
A antigos ventos dei as lĂĄgrimas que tinha.
A estrela sobe, a estrela desce...
- espero a minha prĂłpria vinda.
(Navego pela memĂłria
sem margens.
Alguém conta a minha história
e alguém mata os personagens.)
O amor? Påssaro que pÔe ovos de ferro.
Algo de que eu tinha certeza (âŠ), sabia no fundo de meu peito vazio - era que o amor pode dar Ă s pessoas o poder de despedaçar vocĂȘ. Eu fora irremediavelmente despedaçada.
Extremos são de amor os que padeço,
Ă humano tesouro, Ăł doce glĂłria;
E se cuido que acabo então começo.
Assim te trago sempre na memĂłria;
Nem sei se vivo, ou morro, mas conheço,
Que ao fim da batalha Ă© a vitĂłria
No amor não hå temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
Agora, pois, permanecem a fĂ©, a esperança e o amor, estes trĂȘs, mas o maior destes Ă© o amor.