Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Assim que o amor entrou no meio, o meio virou amor.

O problema do casamento é que se acaba todas as noites depois de se fazer o amor, e é preciso tornar a reconstruí-lo todas as manhãs antes do café.

Gabriel GarcĂ­a MĂĄrquez
O Amor nos Tempos de CĂłlera

O amor nĂŁo acaba, ele continua em outros lugares.

Conta-se que havia na China uma mulher
belĂ­ssima que enlouquecia de amor todos
os homens. Mas certa vez caiu nas
profundezas de um lago e assustou os peixes.

Do amor conheço os sintomas e os hematomas.

Quando, finalmente, estiver segura do amor dele, terĂĄ todo o vagar para, por sua vez, se apaixonar como ela bem o entender.

Gastei todas as minhas mentiras na paixĂŁo. Gastei todas as minhas verdades no amor. O que sobrou sou eu.

O amor e as represas sĂŁo iguais: se vocĂȘ deixa uma brecha por onde um fio de ĂĄgua possa se meter, aos poucos ele vai arrebentando as paredes, chega um momento em que ninguĂ©m consegue mais controlar a força da correnteza.

GitĂŁ

Às vezes vocĂȘ me pergunta
Por que Ă© que eu sou tĂŁo calado
NĂŁo falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado...

VocĂȘ pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez vocĂȘ nĂŁo entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar...

Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o mĂȘdo de amar...

Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou..
Eu sou o seu sacrifĂ­cio
A placa de contra-mĂŁo
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição...

Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada...

Por que vocĂȘ me pergunta?
Perguntas nĂŁo vĂŁo lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da ĂĄgua e do ar...

VocĂȘ me tem todo dia
Mas nĂŁo sabe se Ă© bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em vocĂȘ
Mas vocĂȘ nĂŁo estĂĄ em mim...

Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra "A" tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor...

Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo
Eu sou a mĂŁo do carrasco
Sou raso, largo, profundo...
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarĂŁo
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visĂŁo...

Euuuuuu!
Mas eu sou o amargo da lĂ­ngua
A mĂŁe, o pai e o avĂŽ
O filho que ainda nĂŁo veio
O inĂ­cio, o fim e o meio
O inĂ­cio, o fim e o meio
Euuuuu sou o inĂ­cio
O fim e o meio
Euuuuu sou o inĂ­cio
O fim e o meio...

Quando pareço ausente, não creias:
hora a hora meu amor agarra-se aos teus braços,
hora a hora meu desejo revolve teus escombros,
e escorrem dos meus olhos mais promessas.

NĂŁo acredites nesse breve sono;
nĂŁo dĂȘs valor maior ao meu silĂȘncio;
e se leres recados numa folha branca,
não creias também: é preciso encostar
teus lĂĄbios nos meus lĂĄbios para ouvir.

Nem acredites se pensas que te falo:
palavras
sĂŁo meu jeito mais secreto de calar.

Lya Luft
Para nĂŁo dizer adeus. Rio de Janeiro: Record, 2010.

O amor Ă© sempre paciente e generoso. Nunca Ă© invejoso, nĂŁo Ă© rude nem egoĂ­sta. NĂŁo se ofende nem se ressente, mas se regozija com a verdade.

Paulo de Tarso

Nota: Adaptação de 1 Coríntios 13:4-7.

Eu não amo ninguém, parece incrível
Não amo ninguém
E Ă© sĂł amor que eu respiro.

AMOR, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até tua companhia!

Pablo Neruda
NERUDA, P. Cem Sonetos de Amor. Porto Alegre: L&PM, 2006.

Nota: Trecho do Poema II

...Mais

Pra vocĂȘ guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra vocĂȘ guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cĂ­lios
Que o convite do silĂȘncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razĂŁo
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em vocĂȘ
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra vocĂȘ guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
LĂĄpis, edifĂ­cio, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lĂĄbios beijam signos feito sinos
Trilho a infùncia, terço o berço
Do seu lar

Nando Reis

Nota: Letra da mĂșsica "Pra VocĂȘ Guardei o Amor"

De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu nĂŁo sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dĂĄ um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguĂ©m, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que nĂŁo vale a pena. Porque o coração nem sempre Ă© mocinho, as vezes ele tambĂ©m gosta de pregar peças, sei lĂĄ, talvez queira provar que tambĂ©m sabe ser vilĂŁo. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, nĂŁo adianta, serĂĄ.

Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade Ă© uma mentira.
É. E Ă© por isso que na minha lira
De amores fĂșteis poucas vezes falo.

Augusto dos Anjos

Nota: Trecho de "Idealismo": Link

Em vez de amor, dinheiro, fĂ©, fama, equidade... me dĂȘ a verdade.

A Laranja

A laranja cortada ao meio,
Úmida de amor, anseia pela outra...
É assim, Ă© bem assim que eu te desejo!

AULA DE AMOR

Mas, menina, vai com calma
Mais sedução nesse grasne:
Carnalmente eu amo a alma
E com alma eu amo a carne.

Faminto, me queria eu cheio
NĂŁo morra o cio com pudor
Amo virtude com traseiro
E no traseiro virtude pĂŽr.

Muita menina sentiu perigo
Desde que o deus no cisne entrou
Foi com gosto ela ao castigo:
O canto do cisne ele nĂŁo perdoou.

O amor Ă© a coisa mais alegre. O amor Ă© a coisa mais triste. O amor Ă© a coisa que eu mais quero.

✹ Às vezes, tudo que precisamos Ă© de uma frase certa, no momento certo.

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