Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

VocĂȘ me fez acreditar no amor e desacreditar dele tambĂ©m.

NĂŁo importa o quanto eu escreva, o quanto eu fale. Nada descreve o amor que eu sinto por vocĂȘ.

Primeiro tira as fraldas. Depois pode falar de amor. Desculpa, Ă© que acho que pra amar de verdade Ă© preciso ter muita maturidade emocional.

O amor de Deus para sempre eu quero viver


Eu estou cansada dessas mĂșsicas de amor,
É tudo pura ilusão.
Elas nĂŁo falam do buraco que vocĂȘ deixou,
Dentro do meu coração.

Eu sei que ainda nĂŁo entendo,
Minhas amigas falam
Que eu gosto de sofrer
EstĂĄ cada vez mais velha
Essa histĂłria de nĂłs dois
Eu nĂŁo consigo esquecer

Eu sei vocĂȘ estĂĄ namorando,
E eu não sei porque não consigo achar ninguém
Pra fazer que nem vocĂȘ.
É que pra mim nĂŁo Ă© tĂŁo fĂĄcil
Fingir que eu superei,
Acho que eu nĂŁo sei mentir bem.
Se nĂŁo for vocĂȘ, eu nĂŁo quero ninguĂ©m

O tempo passa e as coisas mudam,
VocĂȘ faz graça e eu prefiro ignorar.
É que não vale a pena
Acreditar sempre em vocĂȘ.
EntĂŁo eu vou deixar pra lĂĄ
Mas agora eu jĂĄ aprendi
E dessa vez, eu sei que eu nĂŁo me engano.
NĂŁo vou me iludir,
SĂł vou esperar a gente crescer
Te vejo daqui mais alguns anos

Eu sei vocĂȘ estĂĄ namorando,
E eu não sei porque não consigo achar ninguém
Pra fazer que nem vocĂȘ.
É que pra mim nĂŁo Ă© tĂŁo fĂĄcil
Fingir que eu superei,
Acho que eu nĂŁo sei mentir bem.
Se nĂŁo for vocĂȘ, eu nĂŁo quero ninguĂ©m

Ouviu, menina? Nessa vida vocĂȘ tem sorte, tem muito amor ao seu redor. VocĂȘ nĂŁo consegue ver? Cultiva, sua boba. Cultiva e colhe flores bonitas. Perfumadas
 Cultiva!

VocĂȘ agora me vai achar piegas, mas deixa eu perguntar. VocĂȘ nĂŁo acredita em amor?

AusĂȘncia - a cura comum do amor.

O que conheço do amor é sua pressa.
De chegar e de partir.

Antes de entrar no amor verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar.

...não se interrogava em saber se o amava. O amor, no seu entender, devia surgir de repente, com ruídos e fulguraçÔes, tempestade dos céus que cai sÎbre a vida e a revolve, arranca as vontades como fÎlhas e arrebata para o abismo o coração inteiro. Ela não sabia que nos terraços das casas a chuva forma poças quando as calhas estão entupidas, de maneira que se pÎs de sobreaviso, até que subitamente descobriu uma fenda na parede.

Em amor, se é preciso explicar, então jå não se deu o entendimento profundo, a adivinhação da verdadeira necessidade do outro.

O amor nem sempre Ă© proveitoso, mas a amizade sempre Ă©.

Amor Ă© o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciĂȘncia herdada, ouvida.
Amor começa tarde.

Acho uma graça essas pessoas que acham “o amor da vida” umas 5 vezes por ano.

Porque se desse, se eu pudesse, se desse mesmo pra te amar, seria amor e ponto final.”

Dance-me até o fim do amor

Dance-me até sua beleza com um violino ardente
Dance-me através do pùnico até eu estar em segurança
Eleve-me como uma oliveira e seja a pomba fazendo ninho em mim

Dance-me até o fim do amor
Dance me até o fim do amor

Deixe-me ver sua beleza quando as testemunhas se forem
Deixe-me sentir vocĂȘ se mover, como fazem na BabilĂŽnia
Mostre-me lentamente aquilo de que eu só conheço os limites

Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor

Dance-me ao casamento agora
Dance-me, outra vez e outra vez
Dance-me mansamente e me dance por muito tempo

NĂłs dois estamos abaixo do nosso amor
NĂłs dois estamos acima
Dance-me até o fim do amor

Dance-me até as crianças pedindo para nascer
Dance-me até as cortinas que nossos beijos desgastam
Monte uma barraca de abrigo agora, embora toda linha esteja rasgada.

Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor

Dance-me até sua beleza com um violino ardente
Dance-me através do panico até eu estar em segurança
Toque-me com sua mĂŁo nua ou me toque com sua luva

Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor
Dance-me até o fim do amor

Amor da minha vida daqui até a eternidade.

Independente de tudo o que existe, Ă© o amor que transforma, irrita, movimenta, embeleza, enfeia, impulsiona, destrĂłi, liberta e prende

SĂł que nĂŁo sei usar amor: Ă s vezes parecem farpas.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crĂŽnica Deus.

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