Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Em matéria de amor, eu tÎ sempre repetindo de ano.
Eu nĂŁo gosto de ser grossa com as pessoas, mas tem gente que praticamente implora.
Atualmente, estou fazendo algumas mudanças em minha vida. Caso vocĂȘ nĂŁo ouça mais falar de mim, vocĂȘ provavelmente Ă© uma delas.
Passado sĂł fica pra trĂĄs, quando a gente deixa ele lĂĄ... Porque passado teimoso, tem celular e sabe bem a horinha de lembrar dele.
Tem gente que acha que não precisa do amor pra ser feliz. Eu sempre fui muito emocional. Penso com o coração e nem sei se isso é certo. Então me pergunto: existe mesmo o certo e errado quando o assunto é sentimento? Não. Acho que só existe uma regra båsica: se valorizar.
O Amor e o SĂĄbio Agricultor
O Amor Ă© um sentimento caprichoso, por vezes impaciente e temperamental demais e, por ser assim, Ă s vezes pode ser injusto com outros sentimentos que ainda nĂŁo tĂȘm a mesma intensidade que ele possui.
Ăs vezes, num relacionamento, Ă© comum que uma das pessoas acabe se ressentindo por perceber, em determinado momento, que o Amor que ela sente Ă© semelhante a um Carvalho, belo, grande e forte, enquanto que o da outra pessoa mais parece uma muda de uma ĂĄrvore pequena e frĂĄgil.
Nesta hora, um relacionamento pode entrar em crise, ou mesmo desmoronar, e isto faz pensar o quĂŁo imprudente, por vezes, pode ser o Amor.
Quem ama, algumas vezes precisa ter a sabedoria de um agricultor, que sabe que nenhuma planta cresce e dĂĄ frutos da noite para o dia. Ă preciso muitos cuidados, dedicação e a crença de que apĂłs determinado perĂodo, caso pragas e intempĂ©ries nĂŁo assolem a plantação, serĂĄ feita uma boa colheita.
Para isso, o agricultor entrega todas as suas energias à lavoura, e precisa estar preparado para combater até mesmo as pragas e as intempéries mais cruéis.
Agindo assim, o que acontece no final Ă© motivo de festa e muita felicidade para o agricultor.
Isto mostra que nĂŁo se deve abandonar um sentimento por ele parecer pequeno e frĂĄgil, mas dispensar-lhe melhores cuidados e preservando-o para que ele possa crescer e, um dia, tornar-se um Amor belo e forte.
Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens Ă s vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor Ă© um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...
Amor
Eu orei por vocĂȘ
Esperei por esse dia
Eu sempre acreditei em nĂłs dois
Eu falei sĂł pra Deus
Sobre tudo que eu sentia
Por vocĂȘ, meu amor
Te amo, Ă© tudo que eu quero te dizer
E a minha vida inteira eu vou viver
Pra Deus, pra vocĂȘ
Vou te amar
Dividir os meus segredos com vocĂȘ
Eu quero ser somente uma mulher
Segundo o coração de Deus
Seremos um, uma sĂł carne, uma famĂlia, mais um milagre nas mĂŁos de Deus.
Na alegria ou na dor, na saĂșde ou na enfermidade
Aconteça o que for eu vou te amar
Com mais poder do que palavras podem dizer!
A beleza da vida reside na variedade. Mesmo o mais tenro amor pede para ser renovado com intermĂ©dio da ausĂȘncia.
PoderĂamos ser tĂŁo felizes, poderĂamos ser tĂŁo amor⊠Mas simplesmente hoje somos apenas distantes.
NĂŁo era amor de verdade, era daqueles amores que jĂĄ vem pronto, embalado, adiciona ĂĄgua quente e espera amolecer. Mas nĂŁo tem gosto e esfria rĂĄpido.
NĂŁo quero um amor de cinema. Quero um amor de arrepiar os dentes, de gelar a barriga, de perder o controle, de tremer as pernas. Quero alguĂ©m que me mande sms as 3 da madrugada dizendo que sentiu minha falta, quero um bilhete escrito meu nome achado por engano no meio do seu caderno. Quero amar sabe? Quero amar hoje e amanhĂŁ, quero fechar os olhos e entender que sou sua maior fĂŁ NĂŁo quero um amor de filme, quero um amor de verdade, mas alĂ©m disso, quero que esse amor seja pra sempre vocĂȘ.
Eu senti na pele o que me falavam sobre o amor deixar as pessoas mais idiotas, atrapalhadas e bobas.
"Quando Ă© que o amor acaba? Se vocĂȘ disse que se encontraria com alguĂ©m Ă s 7 horas e chega Ă s 9, e ele ainda nĂŁo chamou a polĂcia, o amor acabou mesmo."
"Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do inĂcio atĂ© o amargo do fim, mas nĂŁo saia da histĂłria na metade."
I
Que este amor nĂŁo me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua do estar sendo perseguida
E do tormento
De sĂł por ele me saber estar sendo.
Que o olhar nĂŁo se perca nas tulipas
Pois formas tĂŁo perfeitas de beleza
VĂȘm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como sĂł soem ser aranhas e formigas.
Que este amor sĂł me veja de partida.
II
E sĂł me veja
No nĂŁo merecimento das conquistas.
De pé. Nas plataformas, nas escadas
VII
Sabenças? Esqueci-as. Livros? Perdi-os.
Perdi-me tanto em ti
Que quando estou contigo nĂŁo sou vista
E quando estĂĄs comigo vĂȘem aquela.
VIII
Aquela que nĂŁo te pertence por mais queira
Saber-se pertencente Ă© ter mais nada.
à ter tudo também.
Ă como ter o rio, aquele que desĂĄgua
Nas infinitas åguas de um sem-fim de ninguéns.
Aquela que nĂŁo te pertence nĂŁo tem corpo.
Porque corpo é um conceito suposto de matéria
E finito. E aquela é luz. E etérea.
Pertencente Ă© nĂŁo ter rosto. Ă ser amante
De um Outro que nem nome tem. NĂŁo Ă© Deus nem SatĂŁ.
NĂŁo tem ilharga ou osso. Fende sem ofender.
Ă vida e ferida ao mesmo tempo, âESSEâ
Que bem me sabe inteira pertencida.
IX
Ilharga, osso, algumas vezes Ă© tudo o que se tem.
Pensas de carne a ilha, e majestoso o osso.
As mĂłs do tempo vĂŁo triturando
Tua esmaltada garganta... Mas assim mesmo
Canta! Ainda que se desfaçam ilhargas, trilhas...
Canta o começo e o fim. Como se fosse verdade
A esperança.