Inconsciente
Onde a realidade convive com a fantasia senão no inconsciente ativo dos nossos pensamentos misturados que costumamos ter...?
A minha loucura nunca foi tão lúcida às margens do meu inconsciente;
E a minha inquietaçao norteou a tirania do conformismo débil;
Pois a minha fragilidade não é simplesmente controlável pelo querer do auto-suficiente;
Então o nascer do meu sentimento é impossível extinguir-se pelo querer!
Portanto fui infectado e entorpecimento pelo amor em questão;
Parece que nosso inconsciente é como as crianças: só quer saber de brincar e nem sempre sabe o que é bom para ele. E nossa razão é como seus pais, tem que saber a hora de mimá-lo e a hora de dizer não. O importante disso tudo é sempre cuidar e proteger essa criança!
Quando é hora de alçar novos voos, não adianta fugir, nem se esconder. Seu inconsciente te leva até ele. Ah, esse ID, sempre nessa disputa com nosso Ego, nos deixando perplexos diante de suas artimanhas que nos mostram aquilo que tentamos negar por tanto tempo.
Humanidade
Autor: LCF
1
Uma explosão de sentimentos.
Um olhar distante, amargo e inconsciente.
Uma máquina que trabalha a mil à hora.
Um filme sem nenhuma repetição.
Uma mão repleta de ações do passado.
Um coração entre a vida e a morte.
Um animal que foge do seu predador.
Um relógio que para, por vezes.
Uma flor pronta a desabrochar.
Uma casa abandonada, um sítio esquecido.
Uma combinação poderosa entre o gelo e fogo.
Uma roupa velha, um trapo inútil.
Uma alma que vagueia pelo mundo.
2
É o que somos.
Isto é a Humanidade!
E por isso limita-se a subir e a descer o peso... de forma inconsciente e rápida, sem pensar muito nisso.
Se você considerar as etapas da vida como possibilidades, estará gerando em seu inconsciente um bloqueio e uma vida de sofrimentos.
Tomar como base possibilidade é a não perpetuidade de uma ideia ou desejo.
Pensar de forma equilibrada e não banalizada, proporciona prazer e perpetua o que achava-se ser possibilidade. (Guy Barreto)
Inevitavelmente inconsciente, flui bem
no consciente o singular
do paladar
sentir o gosto seco da voz
no ouvido, todo o sentido
acabar assim, seco!
não o seco das palavras ditas, mas
as mais discretas, as caladas
aquelas que a coragem
escondeu, delimitadas.
e se deu o fim de todo começo
singular da descoberta,
do novo instigante e direto,
sugando os sentidos e os
levando de dentro dos atos são,
tirando o prumo e o juízo
e ainda assim, ressoando
como um sonho bom.
"A LUZ do universo não se pode ver à olho nu, quem reluz é a alma límpida no inconsciente."
Rudney Ventura
Talvez o que escrevo, seja uma lembrança de um passado que fez-se inconsciente ou mesmo que eu tenha trazido de maneira latente em mim. Talvez o que escrevo, tenha o mesmo significado, a mesma luz, num outro olhar. Talvez o que escrevo, seja somente a tradução do que tua alma ensina-me.
Flávia Abib
Ópera inconsciente
Num minueto inconstante, me desfaço de essências e pensamentos de essências.
Mais próximo da visão opaca,
Distante mesmo da lucidez do Direito Civil,
Encontro minhas vãs filosofias.
Me deturpo em falácias corajosas,
Me sinto nelas como que num axioma de pensamento absoluto.
Eu e o quê do mundo?
Eu e o quê disso que chamam poesia?
Eu e tudo como essência que preenche o nada.
Me sento à margem dos olhos que confiam sua verdade intocável a qualquer um que respire,
Que me dizem qualquer coisa que seja sincera e mesquinha.
Mistura de archés que causam o mundo este cataclisma que é,
Archés e Religiões e Sociologias perdidas na ilusão e filosofias do cume de uma ágora moderna e demagoga.
Minueto tocado e dançado como Funk que é,
Como Funk e como toda esta boa música que se faz hoje em dia.
Minuetos e Sinfonias do destino e do aquém.
Minimamente se encontra um retrato de jovens leitores pelos criados-mudos das vielas urbanas de hoje, encontra-se vestígios da demência.
Eu que não me escuto, estou me escutando.
Eu que não me curto, estou me encurtando.
Eu que não me gosto me amo me adoro, estou me exaltando.
Num narciso de Vênus eu me vejo nu e molhado, jogado às ruas esperando Afrodite vir me buscar para n'alto mar me crucificar e depois de minha morte eu vir a ser lavado e remido de vinho por Dionisio.
Me olho de longe como quem olha moça bonita passar pela rua e a cobiça endeuzando-a.
Não há nada que possa me pisar, senão eu mesmo.
E os que se sabem próximos a mim, nada sabem de mim.
Aqueles que de longe me vêem num intervalo de uma piscada de olhos, sabem mais que eu mesmo sobre mim.
Ó, mácula!
Morri ontem e hoje estou podre por ter nascido.
Que Consciência inconsciente é essa?...
Que Consciência inconsciente é essa? Que escolhe um dia pra representar o sofrimento de uma gente que lutou pra ser gente, e quanto mais tenta ser gente, menos gente parece ser!
Qual a cor da consciência, do sofrer da inocência genocídio inconsequência? Será a cor da dor ou doença? Negra, preta, vermelha amarela, cor de negro da favela que entre becos e vielas desenvolve coisas belas: capoeira, samba, hip hop e candomblé. Toque de tambor, repique de afoxé "moreno" lindo mostra o que tu tens, não tenho nada só tenho garra luta diária mas digo o que convém. Negro do gueto, também sou preto, muito supeito, cabelo duro, pele da noite molhada de sereno, posso ser tudo, mas consciente não chame de "moreno".
Pedindo esmola, jogando bola, ou na capoeira, um dia eu vou crescer, mas la na escola que eu estudava o que me sobrava era o sací Pererê.
Que Consciência mais consciente desse lugar que encontrei aprender, foi la na escola que me ensinaram uma tal de Isabel agradecer, fique sabendo soberania, que pra você Isabel, eu não tiro o meu chapéu. Família real é minha que eu que está perto, que anda comigo, lado a lado e fortalece me ajuda a crescer.
Sou consciente agora eu vou provar, pois eu não quero um dia apenas, para me impressionar. Sou capoeira o ano inteiro minha pele é negra, tem o brilho do luar, forte como a palha que cobre peito e forra o meu patuá, corpo fechado mas mente aberta, sempre alerta pois não me esqueco, sei muito bem o meu lugar. Preto suspeito, dona segura a bolsa, aperta o passo, deixe o negão passar, calma minha tia uma boa noite, só vou pra casa descansar, cabelo black! Bata africana, no braço esquerdo carrego patuá, na boca trago a força do grito, que pra mundo ouçam o que vou falar: Sou preto, suspeito, maa consciente, não tente me escravisar.
Sandro Capoeira.
A ilusão do que somos é só o reflexo de nosso desejo inconsciente travestido de vaidade, PORQUE NÃO SOMOS SENÃO esse reflexo de nossos desejos incrustados em nós em forma de vaidade de sermos melhores que os outros para suprir um ego enfraquecido
