Incomodar Alguém
E quando a dor incomoda
Quando a saudade aperta
Machuca
Escuto músicas
Revivo manias
Momentos
Tardes de nós !
Jesus só chamou atenção e incomodou porque fazia diferente dos demais e por isso foi crucificado. Os seus seguidores, na época, nem eram a maioria, exatamente como nunca é a maioria quem aceita os que pensam diferente, e em tempo algum da humanidade houve esta adesão total, porque provocar outra visão de vida e outra ótica sobre as coisas que nos cercam sempre foi uma afronta à mesmice.
Os diferentes não querem ser Jesus, não é agradável ser crucificado, mas os iguais se acostumaram a refletir somente quando no contexto da reflexão Jesus está inserido, por esta razão enquanto esperam a sua volta para salvá-los fazem de conta que seguem os seus ensinamentos e vão amando uns aos outros com todo fervor.
Pensamento do dia 17/11/2016
Todos os nossos sentimentos principalmente os que mais nos incomoda uma hora haverá de sessar, não é enchendo a carinha que eles desaparecerão, ao contrário disso posteriormente vamos ter o dobro dos problemas que tinha anteriormente, até porque estávamos vivendo fora de nossa realidade. Admiro quem sabe beber, não estou condenando quem bebe um dia já bebi como uma pessoa que conseguia controlar sua compulsão, porém me tornei compulsivo e nada compulsivo nos faz bem, tudo tem que ter seu ponto de equilíbrio em nossas vidas.
Tudo o que é diferente, incomoda a quem é igual e se acomoda com sua patética vida estagnada...
E eu?
Abram alas, pois estou passando com minha autenticidade e alegria de viver!
"SOCIEDADE"
Viver em sociedade (comunidade) é isso: Um dia você é incomodado e no outro você incomoda. Seu vizinho passou a noite inteira fazendo barulho com som alto na casa dele comemorando seu aniversário; você também festeja no seu aniversário...
O julgamento do outro costuma nos incomodar pela percepção equivocada daquilo que ele sequer conhece. Ignore-o e siga em frente, pois só você tem dimensão do seu verdadeiro eu. O resto é problema dele!
Despertar incomoda e exige reflexão constantemente.
Esta é a razão de termos pouquíssimos pensadores entre nós.
A fragilidade é um sintoma que incomoda muito as pessoas ao redor. Porque ela é um principio de depressão, mas não é a depressão em si. Nem todo mundo desenvolve para a depressão, mas quem tem a depressão se torna frágil constantemente.
Mas, falando só da fragilidade, isso incomoda muito e afasta as pessoas. Em meus 42 anos de vida, já me vi fragilizado em alguns períodos críticos. E senti na pele como as pessoas olham para você, de forma quase que frustadas e decepcionadas. Elas esperam de ti uma fortaleza à todo instante, e ninguém é isso 365 dias do ano.
Então se tornar frágil ou fragilizado não combina com início de relacionamentos. Não combina principalmente com relacionamentos que passam por conflitos.A tendência da outra é como a natureza faz com seus mais fracos: Te repelir, se afastar de você.
Tudo que tu faz, fica superlativado em razão das suas necessidades crescentes: Maior carência - maior medo - maior insegurança e etc. Ninguém gosta disso! Mulheres costumam fugir de homens assim; eu já vivi isso! Mesmo que haja uma desculpa forte para seu momento frágil; no geral existe a grande possibilidade do afastamento. Tem também os aproveitadores, que não perdem a chance de encontrar uma brecha para te prejudicar.
Lógico que nem tudo é ruim, no todo e na sua essência. Existem pessoas que fragilizadas, recebem a oportunidade de serem mais humildes e dão espaço para que quem gosta de verdade, se aproxime e ajude. Nada é tão definitivamente ruim, até que se descubra a ocasião certa.
A força está na fé que isso vai passar. Que tudo passa. Sair de uma vibe fragilizada - para uma de autoestima é um processo diário. Lembrando porém que é preciso tirar lições de tudo. Evitar a revanche e não esquecer de quem esteve contigo no processo todo, reavaliando atitudes antigas e substituindo por novas, de teor mais elevado.
O SILÊNCIO QUE INCOMODA
O silêncio meu
está em erupção
e escorreu
pela ilusão
Matou os sonhos
matou a quimera
jorrou dias tristonhos
e vida, em espera
Hoje, um vazio
solidão
tácito e frio
Num silêncio
que incomoda
a mansidão...
Luciano Spagnol
Dezembro, 10 de 2016
Cerrado goiano
Poeta simplista do cerrado
O sucesso dos seus negócios só incomodará aqueles que não torcem por você. Do contrário, vão te prestigiar, te indicar, te aplaudir verdadeiramente. @mercadofeminino @expomercadofeminino @lilianedaquino #lilianedaquino
Diz-me duas palavras
(Amor: sentimento insano)
O vento o tocava, era algo que lhe incomodava: o vento assanhando os seus cabelos, amarrotando suas roupas já amassadas, jogando respingos d’água em seu All Star preto, mas se conformava com o vento, pois era algo que lhe recobrava o fôlego.
Só mais uma tarde vazia como todas as outras, tentando definir uma direção qualquer, foi quando os olhares se cruzando por dentro de todos os demais e vindo em sua direção o atingiram, como um rifle carregado com balas sem som, tocando toda estrutura móvel em sua direção. Um tremor repentino, algo o acertou e ele sentira tudo aquilo como se fosse verdade. Sentindo o fim de tudo, Mr. Jeck não sabia o que lhe impunha aquele ar goro, insolente, que o deixava em cárcere privado, com força abaixo de um, onde o padrão habitual é um milhão, não sabia o que era, mas queria se livrar de tudo aquilo e tentar voltar ao padrão.
Não sentia mais o mesmo sentimento insano que antes o tocava loucamente. Mr. Jeck estava anormal, louco para que aquela troca de olhares se findasse, queria ver logo o fim daquela guerra. Então virou a cabeça na direção oposta para tentar livrar-se dos tiros sem som aos quais olhara antes, causando à Sophia pequeno desconforto, pois ela não sabia o motivo do movimento logo após a troca tão intensa de tiros sem som. Mr. Jeck saiu em passos lentos ouvindo a musica que em seu ouvido dizia:
“THIS IS THE END OF THE WORLD TO ME...” (este é o fim do mundo para mim).
Passos eternos, quase intermináveis, em direção ao nada, tocando o chão, com pouca vegetação, que se colocava a sua frente. E a cada momento se afastava mais do seu rumo, deixando Sophia para trás e seguindo em direção ao nada.
O vento o tocava, era algo que lhe incomodava: o vento assanhando os seus cabelos lisos, amarrotando suas roupas já amassadas, jogando respingos d’água em seu All Star preto, mas se conformava com o vento, pois era algo que lhe recobrava o fôlego.
Parecia que tudo aquilo era para sempre. Queria chegar logo ao fim de tudo, não queria sentir pensamentos insanos, tentou apressar os passos, mas para Mr. Jeck aquilo parecia uma caminhada de vinte quilômetros.
Já cansado de todo aquele sentimento que o aprisionava, parou, pensou em voltar e olhar nos olhos verdes de Sophia e falar-lhe toda a verdade, tudo o que ele sentia e pensara naquele momento, só queria expor sua insanidade, mas se lembrava dos dois longos passos que tinha de voltar, e isso o deixava perplexo, imóvel, no mesmo estado que Sophia.
Virou lentamente a cabeça, via o vento derrubando as folhas já secas pelo tempo, via todas aquelas aves voando sem asas, viu os anjos contemplando a imensa beleza de Sophia, parados em qualquer lugar. Mr. Jeck sentia-se frustrado por ter iniciado toda aquela loucura, e nesse momento já tinha perdido todo o controle, não sabia o que fazer.
Com o corpo já todo virado em direção à Sophia, tentou falar, mas era em vão, estava sufocado pelos tiros que havia tomado há pouco.
Ficou parado observando e contemplando a imensa beleza perfeita de Sophia, que mais parecia esculpida à mão, podendo se perceber cada detalhe com nitidez.
Há supostos vinte quilômetros de distância podia descrever perfeitamente o que via em Sophia. Os olhos brilhavam como se fossem de vidro, como duas estrelas, solitárias e melancólicas, com toda a imensidão que as rodeavam num findar de tarde. Seus longos cabelos lisos mais pareciam uma queda d’água interminável e cristalina, as curvas de seu corpo perfeitamente corretas, como jamais vistas em um corpo feminino.
Os anjos que há todo momento observavam a solene beleza de Sophia, sem sequer sair um minuto de sua presença, faziam tudo parecer ainda mais belo e difícil de encarar, não era simples para ele.
Ao tentar dar o primeiro passo para trás, não conseguiu, estava preso ao sentimento insano, se encontrava sufocado pelos tiros do olhar solene de Sophia, então, se recordou de algo que poderia recobrar-lhe o fôlego, o ar em volta, que alguns segundos atrás o incomodava, respirou fundo, e, enfim, foi solto, conseguiu dar aquele primeiro longo passo, e lembrou-se de tudo que se passara até ali, como se fosse um filme reprisado em câmera lenta.
O vento tocando-o, os respingos d’água em seu velho All Star, já gasto por dois longos passos, tudo aquilo outra vez, mas agora será diferente, está destinado a expelir aquela bomba que tanto o incomodava. Mas o som era falho e ele não queria tentar refazer os destroços depois da explosão.
Olhou subitamente nos olhos dela e levou outro tiro sem som. Hesitou e decidiu voltar os dez quilômetros restantes, deixar explícito todo aquele sentimento insano, toda essa dor que comprime o seu peito ia ter que sair. Tentou reunir o resto da mísera força que ainda havia dentro de si.
Então, algo o tocou, fez-lhe ver que Sophia não era aquilo que achara ser. Olhou subitamente nos olhos de dela, enquanto tudo o que pensava passava em sua mente como um filme.
Não mas hesitou e, enfim, conseguiu expor o que estava sufocando-o, uma simples pergunta:
“Sophia, diz-me duas palavras?”
Ela imóvel como sempre, com todos aqueles anjos ao seu redor, pois sua beleza era tão sublime que os anjos rodeavam-na, docemente o respondeu:
“AMO-TE.”
Mr. Jeck imóvel com tal resposta pensou:
“Então isso que é um sentimento insano?”
Em seguida Sophia o fez a mesma pergunta:
“Mr. Jeck, diz-me duas palavras?”
Ele respondeu:
“DEIXA-ME!”
E como antes, Sophia está do mesmo jeito, imóvel, com todos aqueles anjos ao seu redor.
Mr. Jeck outra vez virou-se como quem fosse sair, e em seu ouvido ainda tocava a mesma musica:
“THIS IS THE END OF THE WORLD TO ME...” (este é o fim do mundo para mim).
Tirou o fone do ouvido, e o mundo ao seu redor correu outra vez normalmente, como antes, e todo aquele sentimento insano fugira de Mr. Jeck, como os anjos que estavam ao redor de Sophia. Virou-se e voltou à realidade, foi quando ao longe ouviu uma voz que dizia:
Ei Mr. Jeck, você esta ficando louco?
Deixa essa ESTÁTUA ai e vamos embora.
Autor: Kenny Anderson da Silva
Mr. Jeck
Revisão: Admilson Lins da Silva Júnior
Agosto de 2009
