Imaginário

Por um fio

Por muito tempo tive um amigo imaginário, as pessoas me viam falando sozinho no meu quarto, mal sabiam eles que era meu melhor amigo que estava ao meu lado.

Até riram de mim e me taxavam de louco, o que não sabia é que a depressão me abraçava de pouco a pouco.

Na maioria das vezes, tiro fotos sorrindo para tentar disfarçar, até evito olhar no espelho, pois quando olho dá vontade de chorar.

No meu aniversário, soprei a vela e fiz um pedido, no silêncio pedi a morte, todos aplaudiram sorrindo.

Ama porque escuta o que gosta, se caso contrário, foi pela responsabilidade, de quem no imaginário comporta.

A sociedade acha normal que uma criança tenha um amigo imaginário: um duende, uma fada, uma bruxa. Mas não pode ser Jesus?

O orgulho é imaginário, e, o porque de estar acima dos outros, era uma farsa, pra impedir o sabor, isso é uma necessidade, do pra que é de fato o saber dos desgostos.

O Imaginário humano é um reino animal romantizado.

O hipócrita fundou um clube, e criou um gênio imaginário que chama de deus... Este deus é o julgador e carrasco dos espontâneos, que desconhecem as regras do jogo da morte.

Deus não é um carinha legal, nem um quebra galho imaginário utilizado pelos tontos desesperados. Deus é o princípio e o fim de todas as coisas. Ele é isso, e sempre será, mesmo que sejamos persistentemente incapazes em compreendê-Lo.

"É no silêncio que se encurta a distância,
entre o real e o imaginário,
é um caminho que não tem limites
não há tortura, nem arrogância,
os desejos se eternizam na pureza
que se misturam com o amor e sua beleza."

Eu não acredito em Deus, mas ele existe.
Criação do imaginário humano.

Uma mente lúcida tem no seu imaginário um futuro de sucessos e de realizações sem nunca fugir da realidade, já uma mente obscura fica eternamente presa nos fracassos e insucessos do seu passado, mesmo aqueles que sequer existiram.

"Imaginário
mundo vivido
pelos que não saem
da toca,
da caixa
da concha
ou do armário.
Qualquer armário…"

Sonhei um sonho peculiar de um imaginário filosófico fora da forma em busca de sinapses em meio ao um pandemônio. E ao florescer de raciocínios.

UM MUNDO REAL E IMAGINÁRIO

FILOSOFIA DA MENTE

Na essência de cada segundo, me á os olhos da realidade, delimitando-me ás regras, empenhando-me aos valores de suas determinações.

Há uma trajetória traçada, entre o em mim e o que á diante de mim, entre o meu ser e o meu existir, dentro dessa plenitude de consciência que me á, me permitindo assim, abraçar o que de certo é comum, onde é possível e substancialmente vicioso.

O mundo que á sobre os braços dessa realidade, ao mesmo instante que se apresenta expansivo, instantaneamente, nos surge restrito.

Restrito por limitações, obediências ás regras nomeadas por sua natureza de ser expansivo, por sermos livres de expressarmos á logica de cada pensamento que nos flui, de construirmos á liberdade de sonhar e realizar nossos projetos adentro desse mundo imaginário que nos movem á cada fração de segundo em que vivemos.

Contudo, á meio dessa definição que o abraçamos, em função do que imaginamos, possamos afirmar que somos ilimitáveis.

E, á uma extensa diferença entre o existir da realidade e do ilusionismo psicológico que particularmente, nos faz ser instrutivos e ao mesmo tempo, corruptivos em sua credibilidade de fazermos acreditar e desacreditar na sua razão e nos mistérios que lhe á.

Somos ser racional, reconhecidos pelos sentidos da vida, pelo sim, pelo não, por todas ás qualidades que envolva o negativismo e o positivismo, onde nos aceita e nos impõe ás suas determinações.

Quando digo pelos sentidos, julgo ao sentido universal, por trans cedermos ao seu existir, pela vida que infinitamente nos traduz em meros singulares ou plurais, concedendo-nos assim, á qualidade do que possamos representar ás suas leis naturais.

Porquanto ao negativismo e o positivismo do existencialismo e do humanismo, demonstra que somos verdadeiros, onde nos vemos sobre o domínio dessa conjunção determinada leis da própria natureza psicológica.

Entretanto, sobre essa consciência filosófica, relatamos á realidade que nos dá o sentido e á razão do continuar e viver o que decerto é vivido ao imaginário que os portamos.
E isso nos proporciona á liberdade de irmos além do que somos, quando dentro dos sonhos que o construímos, damos asas para o seu voo de liberdade.

Isso é viver á realidade do que é solido e imaginativo, o que de certo á imaginação nos proporciona a certeza de sabermos o quanto somos capazes de desenvolvermos, o que se á em mente.

O ato de amar não é sobre a ilusão que criamos em nosso imaginário, mas sim na condição de aceitar que somos todos dotados de imperfeições.

Pessoas cheias de teorias, filosofias e ideais criam um mundo imaginário e utópico. Na verdade tem medo de serem reais e cá entre nós... são tão cansativas...!!

O céu é encantador muda de cor, planeia cenário que voa no imaginário.

Criei um luto só meu. Criei um lugarzinho entre o que era realmente realidade e o que era imaginário. Criei um lugar que eu poderia ficar triste sem dar muita explicação. Eu pude chorar por tudo, pude sofrer todas as dores do mundo, sozinha. Pude me preparar para a volta por cima. Eu não estava pronta para levantar. Não estava pronta para ser feliz – Creio que nunca estou, na verdade - . Tudo que eu pensava era como iria dar a volta por cima.

As palavras moram no dicionário e brincam no quintal do meu imaginário.

Imaginário


Meu bem, meu bem,
Você tem que acreditar em mim...
Eu chego a fingir tudo em nome do nada que sou.
Amo calada e sem sofrimento algum.
Guardo em minhas mortes de todos os dias a vida que um dia consegui sonhar.
Mas esse aparente sofrimento é irreal, porque a dor inexiste simultaneamente a presença de sua vida na minha.
A maturidade nos dá condição de maior compreensão.
O amor maduro atende aos chamados dos olhos, das palavras e a boca cala os beijos sonhados, que nunca sequer foram imaginados.
O nervoso do momento do encontro não se dá. É uma calma confortante sem frieza, habitante de meus pensamentos inconstantes nos quais encontro a personificação de minha fé.
Na fé, nos encontramos tal qual duas velhas almas conhecidas.
Possuimos talvez as mesmas crendices... ou anseios.
No que virá sem importar nos com a forma.
No encontro diário, na rotina vazia, o tempo enche-se com sorriso e alegria!
O comum, usual, frugal encontra-se com o lúdico do dia a dia, com a ternura feliz!
Ficam então impregnados o ar, os espaços, a vida, pelo conforto das tais almas velhas e amigas.
Na rotina comungamos com o incomum antigo.
Aguardando... Guardando na naturalidade do lúdico rotineiro o momento de dar-se o direito de sonhar com seus beijos inimagináveis.

O bom poeta não consulta dicionário! Seus versos são inspirados no imaginário!