Ilusão Imbecil
O que dá mesmo é vontade de gritar: “psiu, imbecil, oi, é você, volta aqui. Você não percebeu que sou completamente apaixonado por você? Caramba! Eu sou o único cara capaz de fazer você feliz. Será que você não vê que somos parecidos em tudo?" Mas daí você não tem coragem o suficiente e a única coisa que consegue dizer é: “Tô bem sim e você?”.
Não precisa ser rico, lindo e nem o mais educado do mundo... Só precisa não ser imbecil. Isso é querer demais?
“Vocês começam a discutir, e no meio da briga você descobre que ele era um grande imbecil. Veja só, ele falou de um momento que jurou que não tinha nada a ver. Mas relembrou, porque resolveu pegar aonde sabia que iria doer. Você então se cala, vai pra casa, meio distante, e nem perceberia se o cenário derretesse à sua volta. Um olhar fixo em lugar nenhum, com a cabeça nas nuvens e o coração na mão. Chega em casa e vai direto pro quarto, pega algumas fotos e começa a picotar. De repente você se vê linda em uma das fotos, e fica com muita pena de se desfazer dela - mas olha que diabos, porque ele tinha que ficar bem do meu lado? Então você recorta apenas ele, abre um sorriso gigante e pensa - e não é que eu fiquei muito bem sem ele?”
Meio cansada de brigar por pouca coisa, de dar resposta a gente imbecil e que se acha perfeita. De ser julgada por quem não me conhece. Eu não sou um poço de brabeza e não gosto de discussão, apenas me defendo porque cativo esse tipo de atenção errada.
“Por muito tempo eu fui um imbecil, isso mesmo, um imbecil que morava em uma casa de tijolos roubados, de telhados esburacados, de muros derrubados. Por muito tempo eu fui imbecil sim, daqueles que deixavam espaços em branco no caderno, mas nunca colocara em ordem, um imbecil que colecionava noites deprimentes, tristes e vazias, por coisas imbecis.”
Tenho muito medo na arte e na cultura desta contemporaneidade selvagem, imbecil e destrutiva. Não basta não conhecer e não dar valor, para eles amotinados bipolarizados, tem o indolente sujo desejo de sucumbir sem ter nada para substituir.
"Há razões para afirmar que o homem moderno tornou-se um imbecil moral.
São tão poucos aqueles que se preocupam com o exame de suas vidas -- ou que aceitam a reprovação que advém da admissão de que nossa situação atual talvez seja decadente --, que alguém pode se perguntar se as pessoas compreendem agora o que significa a superioridade de um ideal.
Alguém pode pensar que as pessoas perderam o raciocínio abstrato: mas o que esse alguém deve pensar quando testemunhos dos tipos mais concretos são colocados diante delas e mesmo assim elas são incapazes de perceber uma diferença ou tirar uma lição?"
Uma das formas de fazer com que o imbecil anti cívico atire com o lixo para o cesto urbano é colocar no mesmo caixote um autocolante com a inscrição "Chão".
O imbecil que de um assunto superado, insistir na difamação, estará a espalhar a calúnia após resolução.
O imbecil considera necessitar de toda raça humana como amigos.
O sábio considera primeiro em ti mesmo como seu melhor amigo.
Eu desconfio de qualquer homem que crie a pose de "cara bacana" mas age feito um imbecil com sua parceira. Homens de verdade confiam em si e confiam nelas, porque sabe que confiança é via de mão dupla. Entre duas pessoas, só se recebe aquilo que se dá.
O típico imbecil do nosso tempo não é assim chamado por ser simplesmente um imbecil que por coincidência nasceu em determinada época e não em outra; não o é nem mesmo por haver uma ligação íntima entre a nossa época e a sua imbecilidade – embora essa ligação sem dúvida exista --, mas porque o sentimento de pertencer a essa época, ao famoso 'nosso tempo', constitui de certo modo o núcleo e o ponto forte do seu modo de ser imbecil.
Com efeito, o que o caracteriza e define, distinguindo-o de todos os demais imbecis que já passaram por este mundo em outros séculos, é a sua total incapacidade de desligar-se mentalmente, por uma fração de segundo, das crenças e hábitos vigentes na nossa época, e de tentar ver as coisas como os homens do passado as viram ou como os do futuro poderão vê-las quando chegarem a este planeta. Tudo, de fato, ele enxerga e julga segundo o que aprendeu das duas autoridades supremas cuja fé pública inabalável molda e define o 'nosso tempo': a mídia e a escola – duas entidades que têm, entre outras propriedades maravilhosas, a de jamais discordar entre si.
Tão intensa e profunda é a devoção que o imbecil contemporâneo tem ao 'nosso tempo', que chega a ver nele virtudes e poderes que antigamente se atribuíam a Deus. 'Nele vivemos, nos movemos e somos', murmura ele em seu coração, orgulhoso de nada ser além de produto, criatura e filho de tão excelsa entidade, à qual deve não somente a existência, mas também a essência.
