Ilusão
Você está afundando cada vez mais. E puxando os outros com você. É uma ilusão achar que está quase conseguindo.
A ilusão do apaixonado
Lhe mandei mais de 1.000 cartas declarando meu amor .
Esperei por mais de mil horas ,escutar os seus passos na calçada de minha casa .
Chorei por longos dias lágrimas de sangue, mais percebi que quando é amor não se vai ,e quando muito menos volta ,era alucinação de um apaixonado.
O que não vês é visto e és
O que não vês é visto e és, ao invés do que não é ilusão. A razão do ladrão é questão, mesmo ao som do discurso de ocasião: eis a invasão do que és no coração de uma bela mulher.
Corre o povo à felicidade: cidades, praças, palácios, votos com devotos. Cada um com a sua luz e cruz. A fidelidade é um abraço curto de maldade. Com mágoa e fé, rumo ao caminho do turismo anormal. Mas a minha ilha é o ponto final.
Malandros e mandriões como estão? A vida é uma maravilha mesmo antes de seres o que és. Imperdoável é não fazer. Colorir as dores satisfaz os sonhos, daquilo que vês. Não dês razão o que não vês.
"Insistir em permanecer como fragmento(almas) do todo(Espírito), é a mais dolorosa ilusão que meros mortais teimam em vivenciar.
Era truque
Caí no truque da ilusão
Nem dei por conta que a capa
De propósito, cobria o ilusionista
Para confundir o espetáculo
Da platéia ao palco
Da confiança ao engano
Do que via,agora sendo visto
Do conforto da cadeira
Ao vexatório de um palco
Deu errado
Vaias...
O que o ilusionista fez?
Fui mero alvo
Na fumaça de meias verdades
Envolvi às cegas
Quando completamente crente de sua presença
A fumaça evapora
O corpo gira, buscando olhos abertos...
No inacreditável, um vapor que desce à mente
Revirando sombras em vultos
No coração, poeira de passos marcados
Dissolvendo-se pelo vento que sopra
Na descoordenada confusão
A fatal fumaça que cobria o ilusionista era farsa
Com um único intuito:
Fazer, de um espectador, palco de uma ilusão
Que devasta...
Márcia G de Oliveira
Quando perço a confiança
Não me venha com replay
Insistir deixo como uma ilusão na sua mente
Isso virá uma mero passado e faço o futuro na partir do presente
Costumamos nos consolar com a ilusão de que ainda haverá tempo suficiente para estarmos com as pessoas que amamos, para cuidarmos da saúde, para termos um pouco de lazer e de descanso. Munidos desta confiança sobre o futuro, vamos deixando sempre para depois tudo o que de fato importa. Assim, a vida vai se esvaziando de sentido, apesar de nunca se esvaziar de ansiedade e sobrecarga.
a dissociação , é uma ilusão pra fugirmos de nossas derrotas ou medo de se tornar parte da associação ...
Poeta pensador.
Como Poeta brasileiro...
E Acoplado com a ilusão...
Fiz na minha poesia...
Um gabarito bem pensado...
Rara é a trama...
E dei a ela...
O dom da automatização...
As marchas fui trocando com a manopla da minha imaginação...
Promovi então...
A rasura que recomendei...
Dando luz em algumas fotos...
O perfil ficou relevante...
Recusei pinturas...
Recusei maquiagens...
Tinham cremes...
E aperfeiçoei com a modelagem
Entre meus poemas...
Muitos tiveram Erros e Acertos...
Levantei então a cabeça...
Superando a força do fracasso...
De repente....
Entre eu e o poema...
Tivemos um relacionamento sério...
Mas ao mesmo tempo...
Super abusivo....
E como mero poeta pensador...
Fica aqui esse tema...
Na trama automatizada....
Do gabarito que pensei...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O arrependimento é a consequência futura do investimento em uma ilusão que nos dominou em um presente que ficou no passado
Em busca da Paz
Uma viagem...
La fui eu...
Em um Cruzeiro da ilusão...
Passei pelo litoral...
Pacífico e o mar vermelho...
No Rio Nilo na África quase morri de medo...
Rio Paraguai...
Rio Paraná e Araguaia...
Pelo Tietê...
Passei por cima e caí na Marginal...
Troquei de navio...
E reiniciei pelo Atlântico...
Cheguei no oceano Indico...
E nadei no mediterrâneo....
Dei meia volta...
Entrei no Rio Amazonas...
Rio Solimões...
Rio negro e adjacências...
Afluentes de águas turbolentas se misturavam junto as minhas lagrimas...
Velejei tanto...
Que consegui passar por onde desejei...
Por Ilhas tenebrosoas ia me ancorando...
Aos poucos...
Ia me despedindo de cada porto da vida...
Fui deixando perfumes e poesias...
E Nas escritas deixadas por mim...
Cada verso tinha uma flor...
E cada poesia tinha uma fragrância..
Queria eu...
Apenas deixar um odor pelo Ar...
Para quando alguém passar...
Saber que o Poeta navegador...
A procura da paz viajou...
As palavras eram as chuvas...
Cada letra grafada...
Ia pingando nas águas..
Mesmo sabendo que cada poema meu...
Poderia se extinguir afogando nas altas ondas...
Agora...
Estou aqui...
Em algum porto da vida....
Ancorado e ansioso....
Distribuindo poesias perfumadas....
Quem sabe...
A qualquer momento...
Alguém sente o cheiro dessa arte...
E chegue até mim....
Para que eu possa....
Entregar em mãos toda minha biografia...
E distribuir uma a uma...
Da tal prometida Paz...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Fui do outono a primavera uma doce ilusão.
2 estações.
Múltiplas incertezas.
Não sei ao certo se fui luz ou se fui sombra.
Sobretudo, eu fui verdade.
Sem fazer sentido, eu senti.
Sem permissão, me permiti sair.
