Igualdade
O que se passa nas ruas e nas mentes inquietas de hoje é, talvez, reflexo de um mundo que se esqueceu da verdadeira essência do homem. Andamos a confundir o que é lei com o que é luta, e pior ainda, transformamos um acontecimento num espetáculo, onde se agarram às divisões mais fáceis. Mas a lei, não vê cores, nem se interessa por identidades. A lei é, ou devia ser, o pacto entre os homens para viverem em paz, sem temor, sendo julgados não pelo que parecem, mas pelo que fazem.
Se um homem transgride, não importa a cor da sua pele ou de onde vem. O que importa é o que escolheu fazer, e se isso feriu o acordo coletivo, deve ser julgado por esse ato. O problema é que a nossa sociedade, em vez de se centrar no cumprimento da justiça, prefere o caminho mais rápido, o da vitimização fácil, usando a emoção como arma. O que é grave, porque desvia-nos da verdadeira questão: a preservação da ordem, da segurança, da convivência.
E ao mesmo tempo, não podemos confundir indignação com legitimidade para a violência. Não há injustiça que justifique o caos. Quando se responde ao que se considera errado com mais transgressão, a causa perde a sua força, transforma-se numa afronta ao próprio conceito de justiça. A legitimidade não se constrói no tumulto, mas na persistência pela verdade, através dos caminhos corretos, por mais difíceis que sejam. Quem opta pelo caminho da destruição ou do ataque à ordem, perde o direito de reclamar a justiça. A partir do momento em que se cruza essa linha, a causa dissolve-se em erro.
Devemos entender que a justiça, para ser justa, exige paciência, serenidade e, acima de tudo, respeito pelas leis que nos unem. Quem infringe a lei, seja pela frustração de uma injustiça ou por puro desdém, deve ser punido conforme essa mesma lei. Não há lugar para violência, para desordem, se queremos construir uma sociedade melhor. Não se trata de dividir entre “nós” e “eles”, mas de compreender que o desrespeito pela lei, seja de onde vier, só perpetua o ciclo de destruição. E nós, como seres pensantes, deveríamos estar a quebrar esse ciclo, não a alimentá-lo.
Se nos afastarmos deste princípio, perderemos o sentido de comunidade e de justiça real.
O racismo é o cárcere psicológico onde aprisionamos a dignidade humana, perpetuando uma ilusão de superioridade que corrói a fundação ética de nossa sociedade.
O feminismo não prega ódio a homens ou modelos de comportamento. Isso é desinformação.
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O feminismo apenas luta por justiça, igualdade, direito à liberdade e respeito. Onde isso é ruim?
Quando você ataca o movimento FEMINISTA, você ataca o direito da mulher:
- ao respeito
-à proteção contra a violência
-à justiça
- à igualdade de direitos
- à liberdade de ser quem ela é
É isso mesmo o que você quer atacar?
A luta das mulheres por direitos e garantias encontra diversos obstáculos como a empatia e sororidade seletivas. Parafraseando certa frase de George Orwell presente no livro a Revolução dos Bichos eu diria que todas as mulheres são iguais, mas algumas são mais iguais que outras.
Pela Vida e Contra a Violência Policial
O caso de Thainara Vitória Francisco Santos que tive acesso via Instagram hoje, mas ocorreu em 14 de novembro deste ano me moveu a escrever este, ela jovem grávida de apenas 18 anos, morta durante uma abordagem da Polícia Militar em Governador Valadares, Minas Gerais, é mais um retrato cruel da escalada da violência policial no Brasil. Ao tentar proteger seu irmão autista, Thainara tornou-se vítima de um sistema que historicamente privilegia o uso da força desproporcional, muitas vezes (para não dizer sempre) contra os mais vulneráveis.
É inadmissível que agentes públicos, cuja função primordial é proteger a população, sejam responsáveis por práticas que configuram tortura, violência e, em casos extremos, o assassinato de cidadãos. A perpetuação de abordagens violentas e abusivas por parte das polícias militares é um sintoma de um modelo de segurança pública ultrapassado e autoritário antes apenas narrado hoje amplamente divulgado e documentado, que precisa ser urgentemente reformado e impedido.
A violência policial, em todas as suas formas, é uma violação dos direitos humanos e uma afronta à democracia. É imperativo que as forças de segurança sejam treinadas com base em princípios de respeito à dignidade humana, proporcionalidade e legalidade. Além disso, casos como o de Thainara devem ser rigorosamente investigados, garantindo a punição exemplar dos responsáveis e o fim da impunidade que alimenta esses abusos, bem como é fundamental levantar todas as paginas que divulgam torturas e excessos como algo bom e padrão existem hoje varios policiais que se colocam como formadores de conteúdos onde expoem pessoas e criam narratovas perigosas ao contexto da verdade.
Reiteramos a necessidade de ações concretas para combater a tortura, a violência institucional e as execuções extrajudiciais no Brasil, no Rio Grandedo Norte e principalmente Natal. A construção de uma segurança pública humanizada e comprometida com os direitos da cidadania é o único caminho para evitar que tragédias como essa se repitam.
Que a memória de Thainara como a de tantos outros, sirva de alerta e mobilize a sociedade para exigir mudanças estruturais. Sua morte não pode ser em vão.
Por uma segurança pública que respeite a vida e os direitos humanos letemos, pois até que tudo cesse nos não cessaremos.
Wesley de Lima Caetano
Todos são iguais perante Deus, mas isso não anula a necessidade de cuidado diferenciado para aqueles mais vulneráveis devido sua fragilidade espiritual.
Não peço força quando oro, peço tarefas compatíveis com a minha força. Não preciso de força para fazer tarefas que não são minhas, preciso sim de sabedoria para saber que somos iguais, ao mesmo tempo que somos diferentes. É nessa hora que oro, pedindo entendimento.
Amigo, o mundo nunca é justo, todos trazem as coisas para si mesmos, a justiça tem que ser feita por alguem que vê o todo e dai puxa para todos a igualdade igual ao que trouxe para si.
Ser pessoa com deficiência, é ter um atestado social durante toda a vida de que você sempre terá que demonstrar a sua capacidade, mesmo sendo capaz, pois, o julgamento de incapacidade cega as pessoas que não veem a capacidade nas pessoas com deficiência, mesmo elas sendo capazes. O que precisa é acessibilidade e oportunidade para a capacidade se aflorar e aparecer.
Para os que Virão IX
Quando permitimos que o ódio cresça em silêncio, ele se enraíza como uma planta tóxica. O racismo não começa com grandes explosões, mas em sussurros: piadas que desumanizam, olhares que segregam, silêncios que compactuam. Nós, do passado, muitas vezes falhamos em arrancar essas sementes venenosas e deixamos raízes frágeis se tornarem troncos grossos, capazes de sustentar estruturas inteiras de exclusão.
Não cometam nosso erro. Enxerguem a violência nos detalhes: na escola que separa, no trabalho que inferioriza, na justiça que criminaliza corpos. Racismo é um sistema, não um acidente. Combate -lo exige mais do que discursos requer desmontar lógicas que normalizam a desigualdade. É preciso coragem para confrontar o desconforto, inclusive dentro de si.
Não basta não ser racista; é necessário ser antirracista. Todos os dias. Nas palavras, nas escolhas, nas políticas. O futuro que desejamos não brotará de passividade, mas de revolução cotidiana.
Herdarão um mundo ferido, mas também as ferramentas para curá-lo. Lembrem-se: tolerar o intolerante é enterrar a própria humanidade coletiva. Escolham desobedecer. Escolham rachar o solo onde o ódio tenta germinar.
Gerações anteriores, em dívida.
Covardia é você querer viver sua liberdade de fazer o que quer sem considerar a possibilidade de seu parceiro (a) fazer o mesmo!
Uma sociedade não progride quando seus iguais consolam seus iguais, mas quando eles compreendem as sutis diferenças ao não torná-la severamente desigual
Não precisamos ser negros para lutar contra o racismo.
Precisamos apenas ter compaixão, humildade e, acima de tudo, amor ao próximo.
O racismo fere a todos: negros, brancos, ruivos, não importa a cor. Nossa pele é só um detalhe — mas o respeito, esse sim, é essencial.
Que cada um de nós tenha coragem de levantar a voz contra o preconceito e estender a mão para construir um mundo mais justo, onde as diferenças sejam celebradas e não motivo de ódio.
O amor é maior que qualquer cor.
E o respeito, maior que qualquer indiferença.
RACISMO…
É triste e revoltante que, em pleno século XXI, ainda exista racismo. Isso mostra o quanto a humanidade insiste em não evoluir e permanece presa à ignorância, retrocedendo em vez de avançar.
Muitos dizem: “são apenas crianças, não sabem o que dizem”. Mas toda criança tem pai, mãe, alguém que poderia e deveria ter ensinado desde cedo que todos nós somos iguais, independente de raça, cor, religião ou orientação sexual.
Quem não aprende a respeitar as diferenças, cedo ou tarde se torna preconceituoso. E o preconceito é a semente do racismo. O racista acredita que existem raças superiores, mas isso é uma grande tolice: na espécie humana, não há raças. As diferenças na cor da pele, no tipo de cabelo, nos traços do rosto são apenas detalhes externos. Biologicamente, somos praticamente idênticos.
Julgar alguém pela aparência antes mesmo de conhecê-lo é perigoso. O preconceito não melhora a vida de ninguém; pelo contrário, gera violência, tristeza e divisão.
Muitos que praticam atos racistas querem se sentir superiores, diminuindo os outros até em “brincadeiras”. Fazem isso porque são inseguros e incapazes de aceitar as diferenças naturais entre as pessoas.
A discriminação nasce dessa arrogância: tratar o outro como inferior, acreditando ser melhor ou mais digno. Mas discriminar é desumano e injustificável.
Vivemos em um mundo já cheio de problemas, mas temos recursos para transformá-lo em um lugar melhor. Para isso, precisamos construir uma sociedade de justiça, liberdade e igualdade para todos.
Quando o ser humano vive em paz, floresce o que ele tem de melhor: ciência, arte, cultura, lazer, felicidade.
Se combatermos o preconceito, o racismo e a discriminação, estaremos dando um grande passo para melhorar o mundo, a nós mesmos e aos outros — que são nossos semelhantes.
A escravidão acabou. O apartheid terminou. Lembremos de Nelson Mandela, que ficou 28 anos preso e depois se tornou presidente da África do Sul para pôr fim a esse horror que torturou, aprisionou e matou milhares de inocentes.
Não há justificativa para o racismo!
Não podemos generalizar, pois em todas as cores e classes existem bons e maus. Mas precisamos dizer basta ao preconceito.
Somos todos iguais. A única raça que existe é a raça humana.
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