Identidade
SOU ÚNICA,SOU FORTE,SOU SUFICIENTE.
Minha identidade é o meu maior tesouro,minha autenticidade é a minha força,uma luz forte que insiste em brilhar✨📚🖊️
IDENTIDADE (soneto)
Não sou assim nem assado, sou!
É o que tenho no fado, por agora
E, às vezes, tão poético vou afora
Que eu nem chego a ser.… estou!
Não sou isto ou aquilo! Eu vou!
Todavia, tento fazer de toda hora
Brandura, esquecendo o outrora
E das dúvidas um agradável voo...
Se acabou, passou, o que importa
Quero abrir no estro outra porta
E assim, então, eu decorro vendo...
A vida, que é curta, na sua temporada
Tento de estar igual em cada morada
E, ao poeta os devaneios pra ir sendo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/03/2020, 09’34” – Cerrado goiano
As opiniões alheias não moldam quem eu sou, pois: Elas não vestem minha identidade, não calçam meus passos e certamente não pagam minhas contas. Diante disso, que cada um guarde suas opiniões para si e as coloque onde melhor lhe convier.
A liberdade da ação pode ser exercida segundo o seu entendimento, mas quem vive é a identidade oculta na sua mente.
Esta identidade é uma composição de tudo que sou, minha singularidade(mulher, preta, feminista, médium, quilombola, com sua ancestralidade pulsante...) Vivemos numa diversidade de plurais, que nos impõe padrões de beleza, religião etc, mas isso, pode até afetar meu corpo, não minha essência, (sou original) valorizo e respeito meu legado ancestral, mesmo neste universo de desigualdade, com dignidade, aceito minha missão! sou a representatividade, desta consciente santidade, conquistando liberdade...
Mulher Elemental
Ela carrega a força sagrada do quinto elemento,
filha da natureza, identidade em movimento.
Nobreza de pertencimento,
essência que é fundamento,
legado de boniteza universal,
vida pautada em exemplos.
Abrigo que acolhe tudo o que gerou,
assemelha-se à mãe-terra,
raízes que o tempo não apagou.
Neste solo amoroso, onde a vida brotou,
é energia, vibração, pulsação,
mas jamais se resume ao que se vê ou se diz:
seu amor é ação.
Se provocada, ela se faz vento,
dança com o tempo,
peita os enfrentamentos,
não sabe recuar!
Mas quando quer se materializar,
seu canto é cura,
bálsamo para as dores ausentes,
abrigo das lembranças distantes,
conexão com o ar.
Mulher é chama!
Quando se alinha, acende alianças,
fogo que ninguém contraria.
Firmada no encantamento,
lança magia,
sedução em labaredas,
derrete de emoção!
Mas seu “não” é um escudo firme,
respeitem sua decisão!
Seu fogo aquece, mas jamais consome.
Mulher é mar.
Suas águas profundas
guardam mistérios,
oceano reverso,
espelho dos céus.
Sereia, canto de ninar,
bússola que orienta,
mergulha na superfície
e com cada movimento desenha a vida.
Ensina.
Resistir é sua doutrina.
Se há declínio, há fôlego.
Se há tormenta, há guiança.
Na resiliência, ela se refaz,
e no ápice da conquista,
ergue-se iluminada.
Minha coroa adorna de minha resistência, aflora minha consciência, iluminando minha identidade, num cerimonial de liberdade.
Identidade cravada na essência, fonte inesgotável de forças que definem e sustentam uma consciente liberdade.
Deixo minha essência feminina trascalar, através da dança, onde valorizo minha identidade africana e minha consciência, reafirmo minha atitude de resistência.
Canalizada com a ancestralidade para extrair na desigualdade toda resistência para minha identidade, minha consciência está em liberdade.
Processos valorativos de identidade que na Diáspora reflete nossa realidade, tem chegar ao pódio, receber troféu de consciência, ser coroada rainha, permitir ao brilho das referencias, descortinar sua essência. Eli Odara Theodoro
Ornamenta sua nobre identidade essa inigualável beleza de originalidade e preserva a estética na diversidade! Resistência! Representatividade da ancestralidade, brilho afirmativo e edificante da liberdade, revela na diversidade, sua encantadora africanidade, iluminando com dignidade a humanidade.
Única forma de compreender a identidade neurodivergente é sendo neurodivergente.
Qual o tom da sua voz no seu espaço de fala?
Fazer Masking é ser um indivíduo sem identidade própria, que não sabe quem realmente é e não consegue distinguir onde termina o outro e começa a si mesmo. É servir ao mundo sem nunca ter se conhecido, sacrificando-se sem conseguir expressar ou compreender a própria dor.