Ideal
Onde estão as flores?
Que sonham com o ideal.
Buscam uma vida sem igual,
desejam viver sem idade
e valorizam sua raridade.
Que transformam este mundo em verdade,
sem se deixar levar pela maldade.
Onde estão as flores?
Que acreditam no bem,
que existe alguém para ir mais além.
Onde estão as flores que brilham os olhos,
com flores.
Que vivem no mundo real,
sem deixar que as pessoas
destruam sua realização pessoal.
Penso que não exista uma aula ideal. Mas poderá haver uma aula descontraída, agradável, arejada, em que alunos e professor(es) ali estejam por gostarem de ali estar, por quererem estar ali.
Com papos desobrigados, cada um buscando contar um pouco de sua experiência. Trocando figurinhas para crescer. Cada um desfrutando de tudo o que o outro traz para o convívio.
Algo o mais parecido possível com um bate-papo informal, contudo o assunto de cada encontro já estaria combinado e preparado anteriormente pelos membros: todos vêm já inteirados do que se conversará nesse dia. E com conteúdo e material para falar e discutir sobre o tema.
Os assuntos seriam sempre avaliados de acordo com a necessidade de todos os participantes, e de cada um deles, permitindo o compartilhamento do conhecimento de cada um por todos os membros do grupo. Tudo seria dividido irmãmente, cada um aprendendo com todos os outros.
Isso me parece algo próximo do que deveria ser uma Aula Ideal.
Não existe aula ideal, nem aluno ideal, nem professor ideal. Há sim, a aula real, a que atende ou não as demandas do aluno. Há o aluno real, que traz potencialidades e dificuldades a serem trabalhadas. E há o professor real, que a partir da realidade de seus alunos, de seu arcabouço cultural e repertório de vida, trabalha o conteúdo, bem como a forma de comunicar. Penso que aqui está a chave: saber comunicar, como despertar a atenção e o interesse do aluno em situações em que ele não está disposto a aprender. Cabe ao professor demonstrar seu interesse pelo aluno, proximidade, fazendo o aluno compreender que o professor não é seu inimigo, mas um parceiro, um aliado na construção de seus conceitos e conhecimento.
A aula ideal é a utopia que todos, professores e alunos, devemos incansavelmente buscar. Que se destina à atenção seletiva durante todo o tempo. Que se permite calorosa e gentilmente a perguntas pertinentes e instigadoras, a respostas claras, reflexivas e inspiradoras; a atividades vivenciais que proporcionam a troca de experiências reais e de sonhos, que tocam a alma e a consciência. Em um ambiente descontraído e cordial, de onde se sai e dá, instantaneamente, desejo de correr e abrir o peito a um novo mundo, mostrando que algo mudou e cresceu. E uma vontade imensa de voltar. De pertencer para sempre.
No futuro ideal, de convivência digna inteligente, todo sujeito socialmente vulnerável, (ao invés de *ALVO*), estará a *SALVO* de toda e qualquer agressão ou humilhação.
A liberdade é um conceito sedutor, um ideal pelo qual gerações lutaram, sangraram e morreram. Mas, quando a conquistamos, percebemos que ela não vem adornada de flores ou promessas de felicidade eterna. Pelo contrário, ela nos entrega o fardo da responsabilidade absoluta.
"Somos livres, e este é o inferno." Porque a liberdade nos coloca diante de um espelho cruel, onde todas as escolhas são nossas, e todas as consequências também. Não há um carrasco invisível nos forçando a nada—somos nós mesmos os algozes da nossa existência.
Eis a verdade que nos assombra: não há destino traçado, não há mão invisível nos empurrando para o abismo ou nos salvando dele. Cada erro, cada acerto, cada passo dado ou recusado é fruto da nossa própria vontade. E essa consciência pode ser insuportável. A dúvida se torna um veneno constante, a angústia do "e se" nos consome, e a culpa é um peso que carregamos sozinhos.
Talvez seja por isso que muitos preferem as correntes. A obediência cega é mais confortável do que a responsabilidade de criar o próprio caminho. Ter alguém para culpar é mais fácil do que aceitar que somos autores do nosso próprio sofrimento. Mas, no fim, a liberdade segue sendo a nossa maior bênção e a nossa maior maldição—porque nos torna senhores de nós mesmos, mas também prisioneiros das nossas escolhas.
O IDEAL DE LIBERDADE NÃO PODE MORRER
Meu reino foi dizimado!
Meus irmãos oprimidos,
Nações capturadas, pelas garras do inimigo, jogados nos porões de navios fedidos.
Muitos morreram desassistidos, sentindo-se perdidos! Incontáveis os mortos, abatidos, outros decidiram, não havia destino, preferiram desviver, lançando -se ao mar! Nos braços de yemanjá !
Os que seguiram viagem, não sabiam do destino que iria enfrentar, não imaginavam, o pior estava por chegar, escravizados, dominados, chicoteados, violentados e humilhados, brancos racistas, desumanizados.
Muitos anos se passaram, negro resistindo sem esquecer, teve seu legado violado, mas preservou essência do ser, enfrenta com resistência, preservando consciência, seu direito de viver, liberdade e dignidade, sua luz na diversidade, exemplo de humanidade, mesmo quando invisibilidade tentar lhe esconder.
O Ser que passa sua trajetória lutando apenas pelo
seu próprio ideal, com ausência de causas coletivas, não alcançará a evolução para se tornar um humano
Cuidado, de tanto tentar, você pode acabar ficando sem a pessoa ideal; tentando com quem te atrai, apenas, apostando num jogo de sorte (...).
Platônico, é tudo aquilo que VOCÊ, desistiu de fazer se tornar real; seja no desejo, ou num ideal (...).
Há homens vivos que já estão mortos. E o cumprimento de seu ideal, é a RESSURREIÇÃO.
23.02.2020 às 17:03 h
Quem não luta pelo seu ideal, paralisa por qualquer coisa, quem é forte não desiste por qualquer razão.
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