Houver
Em um estado lógico se transcorre o viés da puritaneidade. Quando não houver mais razão para as manifestações se equilibra no que for conveniente.
ENQUANTO HOUVER SONHOS
Ontem ela virou a esquina como se fosse dona do mundo, levou a lua e a estrelas com seu magnetismo, e eu fiquei ali com um copo e os meus fantasmas; éramos anjos do mesmo éden, ela seguiu com a luz e eu fiquei comigo mesmo e a noite; falavam de corrupção, insegurança, criminalidade; todas essas coisas que a gente vê diariamente na mídia, e particularmente eu tinha solução paratudo isso. para combater o tráfico e a fragilidade do sistema carcerário; estávamos todos ali diante de um jogo de dama e um dominó; de vez em quando uma o outra piada sobre as preferencias clubísticas de um ou de outro, sobre deslizes e infidelidades de alguma esposa e brincávamos com coisas seriíssimas, como se fossem banalidades; como se aquilo não abalasse nossas estruturas emocionais.
Tomei mais algumas doses e cantarolei alguns boleros, como se assim, ninguém percebesse como me abalou a sua altivez, a sua aura, sua indiferença. Ela passou como um cometa, como se fosse parte integrante do sistema planetário; como se sua presença fosse parte indispensável à harmonia etérea . fiquei ali doendo a minha insignificância, tolerando sorrisos fáceis e palavras levianas; um falatório gratuito sobre a essência corrupta e indolente do nosso povo; sem o idealismo nato por honra e dignidade; afinal era o que me restava; mudo fiquei com minha mágoa, jamais falaria dessa paixão, e então a vida continuaria insignificante... não, não; jamais a vida seria insignificante enquanto houvesse sonhos e paixões; mesmo aqueles estavam ali, ébrios e desesperados, amuados com suas crises e seus vícios; desesperançados, mas se houvesse sonhos e paixões... se houver sonho provavelmente há paixões. O sonho faz orvalhar em qualquer deserto; paixão e sonho frutifica em qualquer solo. Ontem ela virou a esquina como se fosse um sonho; orvalhou sobre a minha paixão... parecia indiferente, mas era só dissimulação, era um jogo; o jogo jogo que me trazia aquela ansiedade, o jogo irresistível e fascinante do amor.
Que no amor haja a reciprocidade, se não houver, seja a ausência para que o sentimento caia no luto do esquecimento.
Estou ciente de quando houver colheita farta, ou apenas a possibilidade visível da fartura, alguns se aproximarão do “pomar de minha vida”, mas, quando chegar o outono, terei que juntar as folhas e preparar a terra – sozinho. E não me admirarei se algumas destas pessoas não mais me enxergarem por este ano, mas haverá sempre uma nova estação e aí, pela experiência do outono, saberei para quem abrir o “portão de minha vida” e aqueles a quem atenderei apenas na calçada, mas não deixarei de compartilhar meus bons frutos [...] [Fragmento do livro “Fiorefalsus II”, de HENRIQUE MUSASHI]
Só existe cidadania se houver a prática da reivindicação, da apropriação de espaços, da luta para fazer valer os direitos do cidadão. Neste sentido, a prática da cidadania pode ser a estratégia, por excelência, para a construção de uma sociedade melhor. Mas o primeiro pressuposto dessa prática é que esteja assegurado o direito de reivindicar os direitos, e que o conhecimento deste se estenda cada vez mais a toda a população. As pessoas tendem a pensar a cidadania apenas em termos dos direitos a receber, negligenciando o fato de que elas próprias podem ser o agente da existência desses direitos.
Eu tenho uma opinião, e enquanto houver verdade no que penso, podem milhões de pessoas se oporem.
Meu coração aponta pra lá, é pra lá q eu vou.
Se todo mundo continua me contestando, sabe o que vou pensar?
Eu vou pensar que o mundo enlouqueceu. pq hoje em dia a única coisa que me faz mudar de opinião, são as minhas experiências. Você pode ter cem anos a mais que eu, mas não viveu a mesma história
Quando estás sozinho o problema é teu, se houver gritos, lágrimas ou sentimentos só tu tens que lidar com eles, só tu tens que te preocupar contigo… até porque a roupa não se lava sozinha, a loiça muito menos, o jantar não aparece do nada e o pó só sabe se acumular. Ali, no meio da solidão, as paredes têm rachas minúsculas que só tu vês, o espelho tem marcas transparentes que já conheces de cor, a tv tem manias que ninguém entende, no meio da solidão tudo à nossa volta parece fazer sentido e o mundo lá fora perde o sentido. O rádio não funciona, só dá pra CD mas ninguém se importa, a vizinha não trabalha mas levanta-se sempre antes das 8 e coitada, vive mais só que eu. A cama ao lado vazia, quartos por preencher, uma teia de aranha que cresce e eu aranhas nem posso ver. Na esquina raio da mosca não para, hey, esse bolo era meu!
Dentro da solidão eu brigo até com móveis, falo até com o céu. O sol vai e volta, sempre a horas diferentes e o relógio avariado bate o ponteiro como se batesse os dentes. Lá fora o jardim começa a crescer, era uma árvore tão pequena e agora já é mulher.
Amigos e amigas, valorizemos a vida enquanto houver vida, qual seja, aqui e agora, pois, com certeza, não sabemos o que virá depois!!! Abraços fraternais.
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