Homenagem para meu Irmao de Sangue
"Mais suor agora, menos sangue a frente. Quanto mais esforço pra luta, pro combate, menos a gente tem que se preocupar."
água
seiva
suor
sangue
lágrimas
saudade
tudo brota
tudo escorre
pela alma
pelas mãos
ou pela natureza afora
percorre
um corpo
a se doar
ou se doer
se o sangue
vier a escorrer
pela ferida aberta
que custa a cicatrizar
custa tanto
que não tem dinheiro no mundo
que nos pague a cura
do amor destruído
mal sentido
e mal resolvido
da solidão por opção
da tristeza que nos tira a beleza do coracao
da depressão e outras doenças
do ódio e de todos os maus sentimentos
da falta do perdão para conosco e os outros
da falta de gratidão e da fé em Deus
da falta de praticar as virtudes do Cristo
e da falta de vergonha na cara e de caráter
porque todo o resto é relevante
diante das nossas imperfeições
não somos melhores e nem piores
mas sê-los por escolha própria
é deprimente e degradante
é muito sofrimento
em somente uma encarnação!!!
depois do dilúvio
sobrou somente
o sangue contido
dentro de dois corpos
e por causa de almas afins
que se amam feito
dois querubins
de asas quebradas
imperfeitos
e sem condições de voar
e de ficarem juntos
com medo de cair
nas tentações
e no chão despencar
que é o teto do outro mundo
de outra dimensão
e o amor se torna quase impossível
e o sonho de ficarem juntos
se fortalece, pois não há barreiras
intransponíveis e são vencíveis
pela força do bem-querer
pela força do pensamento
pela força do espírito
pelo amor de Deus!!!
é na veia que corre o sangue e
o néctar do amor
o néctar do caráter
o néctar da dor
o néctar da vida
o néctar do calor
o néctar da sensibilidade
o néctar da flor
o néctar da humildade
o néctar do humor
o néctar da liberdade
o néctar da paixão
o néctar da consciência
o néctar do sabor
o néctar da ilusão
o néctar da comoção
o fluido que corre
escorre feito lágrimas
feito suor
feito imaginação
que libera
o sentido coracao!!!
sou uma ferpa enfiada em seus olhos
te arranco a visão
te faço perder sangue
te rasgo em pedaço
te dilacero o corpo
te causo furor
te culpo por tudo
te odeio um segundo
te causo pavor
tiro sua sensibilidade
e também o seu senso de humor
te ignoro e desfaço
te preocupo e te ataco
te causo espanto e horror
te denigro sem dó
te sinto pena
te sinto raiva
te sinto a pior pessoa
que inventa e mente
desrespeita por pura conveniência
então convenhamos
voce não é digno do meu amor!!!
a cor do dia
da romã
do amor
do sangue
que corre
na veia
e na face
que cora
e fica rubra
de vergonha
mas tem
um doce sabor
de paixão
de leveza
de prazer!!!
materialmente falando
somos feitos de carne
e osso
e sangue
e espírito
e fluidos
e com algumas pedras nos sapatos
mas sentimentalmente falando
nos tornamos almas
(in)felizes
(im)perceptíveis
(in)críveis
(in)falíveis
(im)prováveis
(in)suportáveis
(in)saciáveis
(in)capacitáveis
(im)postas
(in)coerentes
(in)determinadas
(im)pacientes
(in)toleráveis
(in)fundadas
(im)palpáveis
(in)decentes
(in)calculáveis
(in)substituíveis
(in)imagináveis
(in)descritíveis
e com algumas lágrimas escorrendo
corpo abaixo
lavando o coracao
porque a alma a gente lava a seco
engole a seco
desidratando
silenciosamente vivendo
ou morrendo
depende do contexto!!!
orfão
e se o sangue que corre
enviesado e esdrúxulo
por entre as minhas veias
imperceptíveis e silenciosas
não for o mesmo que o teu
é porque a memória
póstuma do pai
tão eloquente e imbecil
precisa e irredutível
acendeu a suspeita
brilhante e nítida
de que a névoa
impulsiva desvelou
a verdade de termos sido
na mentira sangrenta
irmãos.
(Pedro Rodrigues de Menezes, “orfão”)
Não importa a matiz que ostenta a pele, todo sangue é vermelho e o leite materno branco. O grande artífice autor da vida em sua arte infinda nos coloriu com as mais lindas nuances. O ser humano é que complica as coisas com seus caprichos individuais, quando na verdade, somos todos iguais.
cascalhos da manhã
Uma criança
brilha em meus olhos
e me sacode sempre
Inda tenho sangue quente
queimando tecidos em meu corpo
Inda sinto as dores da vida
sobre os cascalhos da manhã
Inda sou moço e tenho planos
E sinto amor ao olhar a lua
(do livro "Licença Para a Vida")
Se a liberdade exigir sangue, estaremos realmente livres ou só estaremos nos mudando para uma outra prisão?
Alba
Alba, no canteiro dos lírios estão caídas as pétalas de uma rosa cor de sangue
Que tristeza esta vida, minha amiga…
Lembras-te quando vínhamos na tarde roxa e eles jaziam puros
E houve um grande amor no nosso coração pela morte distante?
Ontem, Alba, sofri porque vi subitamente a nódoa rubra entre a carne pálida ferida
Eu vinha passando tão calmo, Alba, tão longe da angústia, tão suavizado
Quando a visão daquela flor gloriosa matando a serenidade dos lírios entrou em mim
E eu senti correr em meu corpo palpitações desordenadas de luxúria.
Eu sofri, minha amiga, porque aquela rosa me trouxe a lembrança do teu sexo que eu não via
Sob a lívida pureza da tua pele aveludada e calma
Eu sofri porque de repente senti o vento e vi que estava nu e ardente
E porque era teu corpo dormindo que existia diante de meus olhos.
Como poderias me perdoar, minha amiga, se soubesses que me aproximei da flor como um perdido
E a tive desfolhada entre minhas mãos nervosas e senti escorrer de mim o sêmen da minha volúpia?
Ela está lá, Alba, sobre o canteiro dos lírios, desfeita e cor de sangue
Que destino nas coisas, minha amiga!
Lembras-te, quando eram só os lírios altos e puros?
Hoje eles continuam misteriosamente vivendo, altos e trêmulos
Mas a pureza fugiu dos lírios como o último suspiro dos moribundos
Ficaram apenas as pétalas da rosa, vivas e rubras como a tua lembrança
Ficou o vento que soprou nas minhas faces e a terra que eu segurei nas minhas mãos.
Rio de Janeiro, 1935
Amor estou aqui
Esperando por você
O sangue na veia lateja
Pra que você me veja
Amor quero teu olhar
Perdido no mar
Trazido pela onda
Tocando minha pele molhada
Amor o tempo passa
E você está ausente
Larguei meu bote
Vou buscar outro mar
@zeni.poeta
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98
Na vida
Nem tudo
É um mar de rosas
Mas tudo pode vir a ser
Um mar de lágrimas
De sangue
De crocodilo
De dor
De tristes emoções
De saudade
E quisera eu
Que toda lágrima
Fosse de felicidade!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Almas clamando Data: 22/01/2021
Olho a vista
Vejo pessoas
Carregando uma cruz
Sangue inocentes
Vultos estão ao seu lado
Mãos maliciosas
Mãos criminosas
E almas clamando
Pedindo socorro
O espelho reflete o terror
De quantas vida inocentes tiro
O mar afundo
Sua cabeça giro
Seu cântico mostro o gemer
Do lado obscuro que muitos não enxergo
Agora diz que afundo no mar do esquecimento..
Mais que almas estão vagando
E ao condenando
Esperando suas recaídas seus fracasso
Você ri se joga no vício
A escuridão já esta te abraçando
E você despedaçando
Sente almas clamando pra te devorar
E dizer que sua hora vai chegar...
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