Homenagem para meu Irmao de Sangue
Meu amado irmão Paulo Sérgio, nossas vidas se mantiveram unidas até agora e não precisa ter medo, pois tudo continuará assim. Hoje estou me casando e você ganha um amigo, mais um irmão.
E saiba que a nossa casa também será a sua casa e os nossos futuros filhos também serão os seus filhos. Assim seja meu querido! Assim seja!
Meu irmão, eu te adoro porque, sem você, eu nunca estaria aqui para te dizer: você é o meu irmão do coração.
Se vc esta passando por desertos ou aflição saiba que Deus não te esquece acredite meu irmão alguem se lembra de vc e dis onde vc esta meu irmão ponha de de pe o rei Jesus manda te chamar
Amo meu irmão justamente por causa dos defeitos dele, porque eu nunca quis ter alguém perfeito do meu lado, e sim alguém que, mesmo com todas as diferenças, saiba me fazer sorrir.
Certa vez, meu irmão falou assim pra mim:
-Paulo, vc sabia q o amor é como contar as estrelas?
e eu respondi:
-sim.
-Por quê?
-por que é infinito!
e ele disse rindo:
-Não, contar as estrelas é impossível, e o amor é perda de tempo...
e saiu rindo da minha cara rs'
"Todos falam mal do Sistema... Mas que Sistema é esse?"
- Meu irmão, olha em volta. Olha todas essas pessoas caminhando pelas mesmas ruas todos os dias, suando e se cansando durante o mesmo período de horas sempre, recebendo todo mês o salário medíocre que lhes é "pago" (porque maior parte dele vai para os impostos). Agora se pergunte... A moeda sai "do bolso" do Sistema pra vir pro nosso, mas ela volta em imediatos 15 dias, quando a conta de luz, água, telefone, gás, IPTU, IPVA começam a chegar. "Carro é um luxo humano." É isso o que eles dizem? Então pra quê tantas limousines? A gente já tem que enfrentar um trânsito enorme pra chegar no trabalho, ou uma fila enorme no hospital público (porque nem a um particular a gente tem direito), e ainda tem que pagar pra chegar nesse destino?
Eles vivem dizendo que todos nós temos direitos... Sim, temos. Mas cadê o cumprimento deles? Estão todos ali, ó, naquele separador social que chamam de Lei.
Brother, olha aquelas pessoas disputando quem tem a roupa mais bonita, o celular mais tecnológico, o corpo maior... Olha aquelas crianças que já sabem coisas que eu não sabia nem metade quando tinha idade delas. Olhe toda a sociedade, todo movimento, todo mecanismo.
"Sim, estou olhando..."
- Então me diz você: que Sistema é esse?
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
E aí, meu irmão. Como você está aí em cima? Eu espero que esteja bem. Já eu aqui, não estou tão bem como gostaria, mas prometo sempre sorrir ao lembrar de você. Aí é tão bonito quanto a gente achava que fosse? Aposto que é, com você por perto tudo fica mais bonito. Tava aqui pensando em você e vi que já faz 1 mês e 5 dias... 1 mês e cinco dias sofrendo com a tua ausência, meu irmão. Mas sabe, sem você aqui não dá muito certo. Olha, seja lá onde for, onde você estiver, me desculpe por chorar todas as noites ao saber que nunca mais vou ouvir sua risada e que nunca mais vamos curtir um HOUSE juntos, desculpa por não ser forte. Mas não esqueça que eu te amo, meu irmão, e que a gente ainda vai se encontrar, seja cedo ou tarde...
Ode ao bem
Dói e choro.
Penso no bem do meu irmão; é o mesmo bem que penso pra mim?
Seria certo pedir? Estar bem não é simplesmente saúde?
É mais? Amor. Dinheiro. Saúde.
Por quê? Se a insatisfação não depende de se estar bem.
A busca pelo bem sangra em terror. Ninguém sabe disso.
Limites podem nem existir.
A comunicação ser apenas códigos de correção.
O bem, um estado de equilíbrio hoje.
Dói e sigo,...
O Azar da Própria sorte.
Para meu Irmão Helder (Dereco).
Sou forte,...
Mas ante a morte...
Faltou-me Sorte,
E enfim, não mais forte.
Sou fraco. Sem sorte, venceu-me a morte,
E os amigos?
Estes sim! Restaram
Choraram minha partida.
Sem sorte e de braços dados com a morte,
Pois só ela faz fraco o forte e do azar a própria sorte.
Na foto: Leonardo Batista e seu Pai, Helder Miranda Rocha no curso de formação de
Vigilante
Para todos os meus amigos/irmãos que não se decidiram a largar o vicio do cigarro.
Meu irmão Faleceu dia 20 do mês de fevereiro deste ano de 2011 devido a complicações cardíacas devido ao cigarro
O cigarro não mata a todos, mas a alguns, será que você vai ficar a esperar para saber se será um dos "todos" ou do "alguns"? ou seja, a próxima vitima!
Ele deixou quatro irmãos, cinco irmãs e quatro filhos, muitas lembraças e uma saudade eterna.
Pensem nisso!
Meu amigo, meu irmão, meu próximo,
Não sejas uma estrela perdida,
Cujo brilho egoísta se mistifica no escuro
Transformando o teu ser num ser obscuro.
Amanhã, prostrado e enfermo,
Sob o domínio do medo o que teus olhos verão.
O que dirá o teu coração quando o eco da tua voz
Morrer na fria solidão de um cárcere qualquer.
Na cabeceira apenas o teu olhar perdido.
O vazio dos parentes e a ausência dos amigos
Impõe ao teu espírito o castigo merecido.
Quantas faltas fazem gestos agradáveis,
Palavras dóceis e amáveis,
Quando se tem no coração apenas avareza.
A riqueza não está na fortuna de alguém,
Mas na grandeza de fazer o bem
E feliz a vida inteira.
Liberdade ainda que tarde, e o sonho...
Agora é realidade, meu irmão
Pois confiança no futuro
Nunca pode ser pior que o que passou
Tem malícia, tem tambores
Até discos voadores
Pousam sempre por aqui
Impunidades e segredos
Mas a gente sempre dá um jeito
De voltar a ser feliz
Meu grande irmão
Fez uma longa viajem
Sem se despedir,
Ele nem sabe
A falta que me faz
Em cada momento aqui.
Vejo meu irmão naquele orvalho verde, que cai sobre meus sonhos, no desejo de ve-lo correr naquele verde que cai de meus sonhos...
Dedicada ao meu Irmão Kesller
E o meu irmão
sabe
muitas coisas.
Sabe, por exemplo,
que um grama de pólen
é como um grama de si mesmo,
docemente predestinado ao lodo germinal,
ao mistério daquilo que se erguerá vivo de ramos,
de frutos e de filhos, com a bela certeza das transformações,
do começo inevitável e do necessário final, porque o que é imutável
encerra o perigo do eterno, e só os deuses têm tempo para a eternidade.
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