Homem Elegante
É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe como é impossível ver com os olhos o que só pode ser percebido com o coração.
Sem horas,
Perdido no espaço,
Ocupando espaço,
Querendo espaço,
O espaço é meu lugar,
Ouvi vozes lá fora,
Fechei a janelas,
Calei o mundo.
O silêncio tomou meu quarto,
Então eu disse: não irei me drogar.
Fácil falar quando já se está dopado,
Dei um passo a me afastar,
Pareceu mais como dois a se aproximar,
Vejo a sereia se penteando sobre uma pedra no oceano,
Outra vez maravilho-me com seu encanto,
Sem coragem e sabidamente apenas a admiro,
Perguntei-a seu nome, ela me respondeu com um sorriso,
Apesar de todas as histórias ouvidas sobre,
Me aproximo.
Que fim terá isto?
Na sinceridade, estes últimos dias tem sido uma massagem terrível.
Disse-me para esquecer,
Pensava ser uma confusão temporária,
Julguei que logo passava,
Confusão é um cão sarnento,
Brinque com ele, ele te acompanhará até sua casa,
A tempos morando em minha mente,
Vejo o que fiz e o que faço,
Me mostro tão chato,
E o fato, eu gosto disto.
Traz ao meu rosto um sorriso incrível,
Uma alegria imensurável,
E logo coloco minha máscara,
Sou senhor e sou escravo,
Domínio e dominado.
Entre os voos da fantasia,
Ao chão com os impedimentos da realidade,
Esquivo-me fazendo notas,
Sobre coisas que pouco importam,
Mas com tanto a contar.
Então mais uma vez,
Rodeou por toda a cidade,
Se perdeu pelas ruas,
E viu uma bela paisagem,
Admirou o grande muro cinza,
Imaginando o que se encondia,
Pensou em milhares de teorias,
Mas não enxergou a maldade,
Pensou em pular,
Teve outra ideia geniosa,
E correu ao bar que havia na esquina,
Serviu-se com doses de bebedeira,
Mentiras ditas e verdades omitida,
São os assunstos que os bares oferecem
Notou estar rodeado por miseráveis,
Se sentindo igual,
Pagou uma cerveja,
Permitindo assim que o papo continuasse,
Contou aos sugas suas dores,
Mas ele estavam interessados em outra parte,
Decepcionado e extasiado,
Falou sobre o tal muro que havia na cidade,
Disseram-lhe que como o tal muro,
Existem milhares.
Mas não há.
Levantou-se da cadeira em que se assentava,
Deu um soco na mesa derrubando a cerveja,
Todos se assustaram e se afastaram,
O homem agora estivera como começará,
E como deveria continuar,
Só.
Seguiu em direção da sua peça de arte,
Encarou o muro,
Talvez por instinto,
Ou por efeito do que se bebe,
Abriu o zíper e empoçou o dito muro,
Agora todos que por ali passam,
Sentem seu odor,
Até que o lavem.
Enquanto eu canto, tentando encantar, sou esquecido em um canto, ou em algum lugar. Sinto- me amado pela saudade, pois de mim não se afasta, Preciso sentir seu toque no menor espaço de tempo, entretanto sinto você mais longe de mim em vários momentos.
Será que cada vez que o mar te leva pro horizonte, menos de você fica aqui ao meu lado?
Homem do mar ⛵
O homem que trai a namorada é mau-caráter, insensível e egoísta. Está te usando. Se ele trai, a probabilidade de fazer o mesmo contigo é grande. Não existe motivo para traição. Se não dá certo, é simples, finaliza.
Por trás de um grande homem, sempre há uma grande mulher; atrás de um homem excepcional, com certeza há mais de uma.
“O louco talvez acredite que possa extinguir, dissipar, desaparecer, ou até mesmo parar o sol, mas o homem jamais conseguirá fazer com que não reconheçamos a notoriedade da Glória de Deus, ele em tempo nenhum, mesmo renunciando ou rejeitando esta Glória, chegará a minimizá-la, encurtá-la, ou encolhê-la”.
Quando paro penso!
Um homem "ama" uma mulher quando não lhe amordaça as ideias, não anula sua identidade e não desintegra seus sonhos.
Um homem "ama" uma mulher quando a faz se sentir como tal, com todas as suas fragilidades, medos e certezas.
Um homem "ama" uma mulher quando os dois caminham e não há sombra, ambos são figuras.
Evidentemente o homem quer mesmo é reinar. – ele quer reinar nas ideias, na força física, na cor da pele, na forma de olhar, no jeito de entender, no sentimento, na frieza que demonstra, no descaso com a vida de quem nada tem para lhe oferecer segundo seus próprios interesses, na maneira de comprar e vender, na posição de julgar, na forma de acusar, na necessidade de defender, na inspiração, na transformação, na interatividade dos debates quanto aos problemas que afligem a humanidade; na política, na economia, na religião, nas ciências de um modo geral. – isso quer dizer que, contanto que ele reine, contanto que ele derrote o outro, tudo fica bem resolvido para ele. – e assim, ele, o homem, cria suas estruturas, a começar pelo poder aquisitivo, pelo dinheiro, pelas amizades que ele vai tecendo como se fossem uma trama (uma rede, um pacto, um acordo), sendo que tudo isso, parte de um pressuposto de troca de favores, onde quem não se encaixa dentro dessa visão que ele criara, simplesmente é descartável e descartado, o que torna tudo isso, um fim em si mesmo.
O homem quer descobrir e alcançar maiores conhecimentos e plenitudes, não para ajudar ou fazer doação de tais descobertas, conhecimentos e plenitudes, ele quer mais, ele quer poder, ele quer dominar, ele quer ganhar mais, ele quer em detrimento de tudo e de todos, ele quer por se achar um ser diferenciado de todos os outros, ele não há de se preocupar com o tal altruísmo, esta última palavra posta em prática, nada mais é na sua visão, uma verdadeira aberração, uma burrice, um meio de deixar de ganhar, modo de se caminhar para uma ignorância desnorteada da razão e do correto conhecimento.
O homem aprendeu que conhecimento é meio pelo qual se pode tirar proveito das pessoas, que, inclusive, pagam para serem diariamente enganadas pelos seus diagnósticos e prognósticos dentro das redes de comunicações em massa e ou seletiva.
O homem tem vergonha de ser bondoso, pois tem em mente que ser bondoso o tornaria uma pessoa fraca, vez que o mundo dos fortes, há de ser o típico mundo dos arrogantes e presunçosos por natureza e por convencimento próprio, bem como, pelo amparo das pessoas que o bajulam para que isso se torne uma tônica no seu dia a dia e no dia a dia das pessoas que com ele convivem.
O homem também descobriu que, o amor não existe e que por meio do dinheiro, tudo se compra porque tudo é comprável, que a felicidade é o ter hoje e sempre, em vez de ser, porque ser sem ter, é o mesmo que não viver, e ter sem ser, é mais que relevante, pois, que, tendo e não sendo, tudo se alivia dentro do tempo oportuno, que a força de ter, é uma linguagem que todo mundo entende, e precisa, mas, que, sendo e nada tendo, além de ser uma linguagem que poucos assimilam, é também, por demais, rejeitável e ou rejeitada de pronto.
O homem se esmera daqui e dali para ir demonstrando seu potencial de um ser dentro da sua ideia intrínseca, pensando ele ser um grandioso isso ou aquilo, ele se aperfeiçoa nos seus conhecimentos e capacitações profissionais / acadêmicas, sempre norteando os pobres viventes dentro das suas doutrinas, estas, costumeiramente pagas por altas quantias despendidas pelas pessoas endinheiradas, todavia, que, portanto, vazias de si mesmas e de tantas outras situações que as tornam vazias por consequências daquilo que são ou não são, mas que, certamente, têm.
O homem se revolta contra o homem, cita Deus ou a falta da existência de Deus, tudo com o firme propósito de governar a vida do outro ou dos outros. – porque o homem é isso, um tipo de bicho do mato, um ser metropolitano, que, posto que pequeno por maior que seja, prefere se enaltecer, sem, jamais, demonstrar sua fragilidade, sua nudez, seu desalento, sua pobreza, sua pequenez, sua insuficiência, sua realidade de ser, ora, o homem vindo do barro ou de alguma explosão cega irracional desprovida de qualquer sentimento, ainda assim, o homem é o homem. – e o que o homem não é, sem dúvida, pode-se dizer, tudo aquilo que ele pensa, entende ou força os outros a entender.
Porque, senão, será que o homem se contentaria apenas com aquilo que lhe é suficiente ou estenderia as suas posses até às bordas do mapa de todo o Planeta?
O homem tem um tempo de permanência na Terra, mas o que ele faz com esse tempo que tem em prol dele e dos outros ou somente em prol dele?
De quanto em quanto tempo precisamos voltar às premissas dos conhecimentos para demonstrar que o homem nada sabe, quando pensa que sabe, pois, a base pela qual se guia é frágil, frágil por ser base criada por ele mesmo e essa base lhe proporciona ganho, porquanto, ganho palpável segundo sua visão de ganho e não realmente ganho desvencilhado da sua conjectura de ganho, vez que está cego e surdo devido ao ganho que lhe favorece a vida que pensa que tem e que pensa viver da melhor maneira possível. – porque, enfim, em que se baseia essa vida?
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