Hoje me Vi Sozinho
Cruzando por São Paulo
levada pelos meus
Versos Intimistas,
eu vi um lindo Ipê
como muito tempo
ninguém se dá o luxo de ver,
Eu assumo que quero te ter
porque nasci se dúvida para ser.
Loteria
Você é bilhete premiado da loteria,
Quem tiver seu número
Terá a sorte de uma vida tranquila
Uma vida rica de vida,
De bons momentos,
De boas memórias
De boas recordações,
Boas risadas.
.
Aliás, seu carisma é sem igual
Deus lhe presenteou com um sorriso
Capaz de bagunçar qualquer mapa astral
Quem me dera eu fosse um palhaço
Para com graça, tirar o seu riso
Mas antes sou um palhaço,
Por acreditar que dessa loteria
Fui o ganhador
.
Um acidente no destino
Foi capaz de nos apresentar
Por um momento, imaginei que a vida estava prestes a me presentear
Porém, mesmo sem saber a razão o destino escolheu me dizer um belo não!
.
Agora o que resta e me ajoelhar e orar
Para que a próxima vez que a sorte chegar ela não escolha ir, ela escolha ficar!
.
16 de junho, Pindamonhangaba-SP
Leonardo Procópio
Contexto Informal
Sei, senti prazer
Dos que vi e amei.
A seguir, haver de ti
O relance de seu rosto
Que não possa mais tirar
As memórias de alguém assim,
Loucamente apaixonado.
Autoconhecimento é você fechar os olhos e suavizar todas as palavras ruins que já te disseram na vida.
É conhecer seu ser, suas expressões e sua forma de lidar com os conflitos externos.
É olhar pra dentro, perceber seus limites e se resguardar das coisas negativas.
É entender que tudo tem um tempo de cura.
É ficar quieto, fechar os olhos e o coração para tudo que não te faz bem.
Quando te vi pela primeira vez
Já sabia que era um furacão
Que passa e leva tudo pela frente
Leva
A tristeza
A solidão
A falta de carinho
Você é o que se diz
Tudo de bom
Traz alegria para os dias
E contagia o ser
Você é o que eu quero
Para o resto da vida
Porque é a luz que ilumina
O amor seria mais um motivo
Pelo qual as minhas noites
Ficam mais escuras
Onde os meus sonhos viram pesadelos
E o medo de ti perder são constante
Na minha alma
A felicidade
Está
Onde o coração
Se alegra do nada
E suas batidas
Dando
Ritmo a rotina da vida
Fazendo assim
Harmoniosa e
Magnífica
A caminhada
Sabe, tem muita gente por aí precisando de ajuda... Vi uma foto esses dias de uma moça que estava oferecendo trabalho de diarista ou babá em troca de alimentos. 😔 Isso partiu meu coração, graças a Deus várias pessoas estavam dispostas a ajudá-la com alimentos. Não podemos fechar os olhos para as pessoas, principalmente para aquelas com necessidade. Não tenho muito, mas se alguém precisar de alimentos, conversar ou de um abraço amigo pode contar comigo. E se você puder faça o mesmo é gratificante ser útil, espalhar amor é o que mais podemos fazer no tempo caótico que estamos vivendo.
Agora mais do que nunca é a oportunidade de fazer a diferença, de levar luz e não ser apenas mais um neste mundo. Cara, propósito de vida, levar o amor de Deus através de nós é incrível! Tenta... Você verá que ao mesmo tempo que ajuda está ajudando a si mesmo, sendo uma pessoa melhor. 😘
Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?
1 João 3:17
Bora refletir nisso e fazer algo de bom hoje?? Pensa aí o que você pode fazer para ser luz na vida das pessoas. ❤️
EU VI
eu vi um homem que não era mais homem
e tinha um olhar que não era mais seu
e tinha a ausência de todos os fantasmas
e tinha a asma de todos os gatos
e tinha os mistérios dos cemitérios
a pele morta, sem vida,
dentes sem precedentes
um odor inconcebível;
não era mais um ser vivente,
por mais que parecesse gente,
não era um cachorro,
os cachorros são felizes e são gratos,
os gatos têm orgulho,
era maior que um rato em tamanho,
mas revirava o lixo
com a ânsia desse bicho
eu vi um homem que não era mais homem
ou vi um bicho que não era mais bicho
Desde que te vi
te senti e investi..
de Corpo e alma.
Embriagado, imerso nesta paixão
absorvi cada gota de prazer
de seu generoso cálice.
Seu corpo em êxtase me dizia:
- Me explore! Me decifre!
Busquei e descobri...
e me achei em você.
Desejos , fetiches ...e devaneios
Impulsos emocionais irracionais
Somos loucura e sanidade.
Devoramos nossa vontade
a cada fantasia!
A cada aventura nos realizamos
alimentando essa sintonia
E um sentimento que cada vez mais
se evidencia...
O adolescente em conflito com a lei não é o principal fator gerador de violência, mas sim a maior vítima.
O ANONIMATO DA ESPERANÇA
Parte I
Vi certa sombra de figura lúcida,
Com a esperança em bolsa plástica,
Trazia a fé, embora acústica,
E uma postura quase elástica.
Morava à beira da rua Cítrica,
Num velho prédio de fachada rústica,
Bebia sonhos com água límpida
E lia o mundo com lente cônica.
Dizia: “Fui devoto e lírico,
Mas hoje sigo um rumo lógico.
Dispenso o culto, o rito trágico,
Descreio até no afeto ético.”
Tinha o olhar de um padre cívico,
Falava aos ventos com voz irônica,
Via o poder no gesto apático
De um figurão, uma pose estática.
“Pois que me reste” — dizia, cínico —
“A esperança, mesmo anônima,
Ainda pulsa na alma trágica
Que ri do abismo, sente dor crônica.”
E o desespero? Um cão asmático,
Que uiva ao nada de forma estrídula.
Mas foi vencido por flor simbólica,
Essa esperança tão anestésica.
Parte II
Cruzou a noite de rua lânguida,
Com passos certos, porém mecânicos.
Entrou num bar de luz esparsa,
De porta estreita e copos rústicos.
A mesa torta guardava vínico
Vestígio amargo de tempo estático.
Um homem rindo, de rosto pálido,
Falava ao nada com tom enfático.
Do rádio antigo, saía um tango
De melodia com ar apátrida.
O dono, ex-bardo de fala áspera,
Servia goles com mão metódica.
“Já vi coroa em leilão de feira,
E trono aberto por seda efêmera.
Conheci santos de voz histérica
Vendendo a culpa com ar bucólico.”
Ouviu aquilo de forma crítica,
Sem demonstrar juízo errático.
Mas sobre a mesa, com tinta rala,
Achou um bilhete de traço exótico:
Se a dúvida pesa, busque o vértice —
Há mais verdade no passo dúplice
Do que na vida contida e rígida,
Feita de cálculo e prumo estável.
Leu. Respirou. Sentiu o cárcere
Abrir no peito com corte elíptico.
Pagou a conta com nota mínima
E partiu leve... como um equívoco.
Parte III
Entrou na igreja de nave esguia,
Com passos mudos e ar hermético.
Sentou-se à sombra da tal capela,
De altar singelo e vitral histórico.
As velas ardiam com luz instável,
E a brisa espalhava o balsâmico.
No chão, mosaicos de tom hipnótico
Ecoavam sons de um tempo arcaico.
Ali, curvada sob véu cerúleo,
Estava ela — em prece angélica.
Tinha a postura serena e pública
De uma matrona, fé dogmática.
Mas — oculta à luz, o rosto insólito
Despertou nele lembrança implícita:
Era a mulher da noite pândega,
Dama envolvente, de um bar pródigo.
Lembrou do palco, da dança rútila,
Do corpo em transe, da voz melódica.
Do cabaré, num néon cálido,
E do desejo em vertigem fônica.
Trocaram beijos de riso trêmulo,
Ecos de vodka em copos gêmeos.
Depois, silêncio. Depois, milênios.
Agora ali — num banco cândido.
Ela o fitou com calma olímpica,
Como quem já redimiu a fábula.
E ao perceber sua alma líquida,
Fez-lhe um sinal... e voltou à página.
Parte IV
No dia seguinte, a rua inércica
Acordou cedo, mas sem vestígios.
O homem sumira — sem marca térmica,
Sem despedida, sem traço lícito.
Não levou nada: nem livro ou bússola,
Nem a camisa de linho pálido.
Deixou na mesa um copo acrílico
E um guardanapo com tinta tímida.
Sobre ele, uma escrita órfica:
"A liberdade não tem perímetro.
A esperança não é teórica.
E a lucidez… não mora em títulos."
Dizem que agora percorre as praças,
Com voz serena e olhar pacífico.
Entrega versos por entre esmolas,
E ouve o mundo com tom empático.
Alguns o viram no terminal lôbrego
Falando à brisa, sem causa nítida.
Outros juraram tê-lo em ambulatório,
Segurando a mão de moça cárnica.
Nunca mais teve um rosto fixo,
Nunca mais nome, nem mesmo cédula.
Mas muitos dizem — entre sorrisos —
Que a sua ausência se fez… parábola.
Já vi pessoas plantando competências no trabalho e colhendo reconhecimento, mas junto colhendo inveja! Não colhemos somente o que plantamos!
LUÍZA LUIZ E LUZIA
Ela sabia que era homem quando vinha a noite
Ela sabia que era homem quando vinha o dia
Ela só não queria ter essa certeza quando via Luzia
Sonhava ser mulher para estar em seu braços,
Luzia também pensava que era homem
Quando vinha a manhã
Quando vinha o cheiro de hortelã
Que a horta expandia
Luzia e Luíza se conheceria
Ambas sabiam que eram homem
E o que consome a alma consome o que é proibido
Ambas se desejavam mas quem seria o marido
Luzia cuidaria ainda muito tempo da horta
Luiza ainda assaria muitas tortas
Mas até que o primo Luiz de uma das duas entrou na história
E a marra de macho das duas desabaria,
Mas, más línguas juraria que a mais fêmea da história era Luiz
E do trio era ele o mais feliz...
A primeira vez que vi o mar
aos quatro anos, na ilha do governador,
Eu não podia entender tanta imensidão...
A segunda vez, eu já sabia o que era paixão...
Agora eu vejo o mar e o mar me ver
E eu sei o que é o amor...
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